Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)

- Mas os opostos se atraem - Anahí se
pegou di­zendo.

- Opostos, meu bem, mas da mesma
espécie. Aquele garoto vem de outro planeta. Você... bem, você é legal.

- Os homens gostam de mulheres legais. Winona fuzilou-a com o olhar.

- Homens, crianças, todos gostam de
mulheres le­gais quando estão atrás de uma governanta,
ou babá, ou secretária. Se você quer sexo... bem, ser legal não basta. Escute,
há dois tipos de mulher neste mundo. As lindas de morrer como Mae West e
Marilyn Monroe. É atrás deste tipo que os homens correm quando querem uma
mulher ideal para se valorizarem. As mulheres prestativas são as boas moças. São as que preparam biscoitos no dia dos namorados
em vez de fazer um strip-tease e dançarem. Estas mulheres trabalham com o
conceito errado de que o caminho para o coração de um homem não passa
diretamente pela calça. O que não é verdade, pois o coração dos homens está
localizado bem no meio da calça.

Ela não estava
ouvindo aquilo.

Agora não.

E certamente não estava ouvindo de Winona.

A mulher que ficava perto de Izzie,
tia-avó de Anahí, no coral da igreja todo domingo de manhã. E ainda bancava o
Papai Noel nas festividades natalinas locais. E ainda liderava as vendas de
tortas para caridade que aconteciam sexta sim, sexta não.

Como Izzie, Winona era saudável, doce
e... legal.

Ao mesmo tempo, Anahí lembrou da mãe
falando de Winona quando era mais nova e não tão legal assim. Seus cabelos eram
vermelhos e brilhantes como o batom que usava, e diziam as más línguas que ela
sempre pas­sava as noites no bar local.

- Agora, não é que os homens não
gostem das prestativas - continuou Winona. - Eles gostam. Apenas não se vêem
passando a eternidade ao lado de uma mu­lher que prefere cozinhar a esquentar
os lençóis. Os ho­mens vêem essas mulheres como se fossem suas irmãs, alguém
para escutá-los quando estão chateados, para cozinhar para eles quando querem
comer e para inflar o ego deles quando estão para baixo. É claro que eles se
envolvem com mulheres que gostam de agradar, mas assim que vêem uma linda de
morrer, bum - ela bateu uma mão na outra -, a outra fica em casa na sexta à
noite assistindo uma reprise na televisão. - Olhou para a camiseta que estava
em uma cadeira e balançou a ca­beça. - Bill lhe deu esta camiseta?

- Eu não sou do tipo prestativo. Winona sorriu.

- Você devia ter orgulho disso,
querida. Você é uma boa moça. Bem diferente de sua mãe. - Winona franziu o
cenho. - Agora vou lhe falar de uma linda de mor­rer. Jolene fazia frente a
Pamela Anderson. Pobre Izzie. Ela sempre teve trabalho com aquela garota. Mas
você... você é uma boa moça. Nossa, mas você é a imagem de Izzie na sua idade.
Ela foi, é e sempre será uma santa.

- Nós fomos para a cama - Anahí
soltou. É. Como
é? Seu bom senso gritou.

Mas o orgulho de Anahí estava
abalado, para não falar do súbito ímpeto de defender a mãe, e as palavras come­çaram
a sair antes que ela pudesse se conter.

-  Eu e o bonitão que estava
neste quarto. Alfonso é o nome dele. Nós fizemos muito sexo. Muito mesmo.

Pegou a calcinha da mão de Winona. -
Ele mal conse­guia tirar as mãos de
mim.               

- O homem que estava neste quarto?

- Alfonso Herrera. - Anahí prendeu o
lençol debaixo dos braços e foi para a borda da cama. - Ele está louco por mim.
- Ficou de pé, tomando o cuidado de manter o lençol enrolado no corpo. - Só
pensa em mim. - Foi pegar a calça e a camiseta. - E em sexo. - Winona pareceu chocada
e Anahí vibrou por dentro. - Foi ótimo conversar com a senhora. - Então deu as
costas, entrou no banheiro e bateu a porta.

comentem!!!