Fanfics Brasil - Sedução Fatal (Terminada)

Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)


Capítulo: 27? Capítulo

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Anahí esperou o protocolar discurso
"isso é rápido demais" que a maioria das mães diz quando fica sabendo
do súbito noivado da filha. "Você não conhece este homem. Dê tempo ao
tempo. Então, se você continuar a sentir o mesmo..."


Mas Jolene não era como a maioria das
mães.


- Casamento é uma droga -- ela disse
a Anahí. Não que Jolene soubesse por experiência própria. Nunca se casara. Seu
relacionamento mais longo durara cinco semanas. Então ela engravidou e ele caiu
fora. Fim. - Não sei por que você quer fazer uma besteira destas...


- Não vou casar - ela cortou. - Não
vou mesmo.


-  Mas Izzie disse que Winona
disse que você foi pega no motel com...


- Não foi bem assim. Ele não é meu
noivo. - Anahí pensou em contar a verdade a Jolene, mas descartou a idéia. Se
por um lado não queria ser a boa moça na qual Winona queria transformá-la, por
outro lado não queria ser nenhuma perdida. - Ele é apenas... um amigo.


Um sorriso apareceu nos lábios de
Jolene.


- Sabia que aquela velha devia estar
entendendo algo errado. Minha pequena jamais seria tão estúpida. Homens são
ótimos, meu bem. São muito divertidos. Mas nunca, nunca entregue sua vida a
nenhum deles. - Jolene deu um beijo no rosto de Anahí e limpou a marca de
batom. - Você está pálida, meu bem e devia realmente passar mais blush. Quem
sabe um bronzeador. - Virou-se para olhar sua imagem no espelho antes de pegar
o blush da bolsa. - Você é uma menina bonita. Devia se produzir mais. - Olhou
para a saia preta neutra e a camisa branca da filha. - Enfeite-se mais. Use
algo dramático. Vermelho.


Anahí gostava de vermelho nos outros,
mas não era sua cor favorita.


- Farei isso.


-  Seja mais ousada - Jolene
prosseguiu. - Mais apimentada. - Pegou um mostruário de tintas que Anahí
deixara sobre o balcão para escolher a cor que usaria para pintar as paredes da
cozinha. - Algo assim - apontou um tom vermelho-vivo. - São cores de batom?


- Não, estou escolhendo uma tinta
para pintar a co­zinha.


- Ah. - Jolene torceu o nariz. - Por
que você está tão determinada em reformar aquela bagunça, eu não sei. Você não
podia comprar uma casa em um condo­mínio ou algo assim? Eles ainda têm uma casa
à venda perto da minha.


Esta era a razão pela qual Anahí não
optara pelo con­domínio. Por isso e por querer ver muitas árvores da ja­nela de
casa e não um bando de quarentonas divorciadas nadando nuas na piscina quente
comunitária.


-A casa é boa, ou ao menos será
quando eu terminar. Reformar é divertido.


Jolene torceu o nariz de novo.


- Não deixe de usar luvas enquanto
estiver pintando. O cheiro da tinta vai acabar com sua pele. - Olhou para o
relógio de pulso. - Jesus, você viu a hora? Preciso ir. Vou jantar com um cara.
Só tive que dar um pulinho aqui para me certificar de que você não está nas
últimas. Beijos e abraços. - Deu a volta e foi embora, um borrão vermelho.


Anahí trancou a porta dos fundos e
pensou que seu dia estava ficando cada vez pior.


Esfregou as costas da mão
freneticamente nos lábios. Passou os dedos pelos cabelos e tentou retomar o
controle. Havia acabado de reabotoar o botão que abrira da blusa quando ouviu
uma fraca batida na porta.


O aroma de torta de maçã a atingiu
quando ela abriu a porta e se deparou com a tia-avó.


Izzie era uma senhora baixa, com a
cabeça cheia de cabelos brancos como a neve e um sorriso que sempre confortava
Anahí. Não havia um traço sequer de maquiagem em seu rosto; ela acreditava na
beleza natural da mulher, a beleza concedida por Deus. Usava um vesti­do claro
com estampa floral e sapatos de couro branco. Cheirava a baunilha, canela e gás
de cozinha. Anahí viu que  atrás  de Izzie  estava  o 
carro de Winona.


- Graças a Deus. - Izzie pôs a torta
nas mãos de Anahí. - Achei que fosse chegar aqui tarde demais. Mas tudo está
bem quando acaba bem. - Sorriu. - Minha sobrinha vai se casar.


- Quanto a isso... - Anahí começou,
mas Izzie in­terrompeu.


- Eu lhe disse para não se antecipar
e comprar aquela casa grande e velha sozinha. Você devia ter esperado. Assim
você e Alfonso poderiam ter escolhido juntos. Bem, mas você pode vendê-la
depois.


Anahí olhou para a torta e engoliu em
seco.


- Obrigada. Mas não é o que a senhora
está pensan­do. Alfonso e eu não vamos nos casar.


- O quê? Mas
Winona disse que viu você, e sua cal­cinha e...


-- Quer dizer - ela cortou -, eu não
vou casar ago­ra. É só um noivado. Um noivado bem longo.


- Que bobagem. Não há razão para
esperar quando se tem certeza. Você tem certeza, não tem?


Não.


- Sim. Ele é o cara certo, com
certeza.


- Ótimo, pois quando Winona me contou
o que viu, eu soube que de jeito nenhum você estaria fazendo sabe Deus o que se
não fosse sério. Minha Anahí jamais faria algo assim. Agora, Jolene... - disse,
balançando a cabe­ça. - Queria saber onde foi que eu errei com ela.


- A senhora não errou. A mamãe é... a
mamãe. A expressão de Izzie ficou mais suave e ela sorriu.


- Ao menos com você eu acertei.
Então... já escolheu a data? E o local? Acho que você devia carregar um bu­quê
de margaridas. Ou de ranúnculos amarelos. Ou das duas flores.


Ela parecia tão esperançosa e feliz
que Anahí se pegou assentindo.


- Parece ótimo. Escute, você não
devia estar a cami­nho? - Anahí acenou para a senhora que estava sentada ao
volante do carro prateado. - Não vai querer se atra­sar para o bingo.


- Tenho mesmo que ir. Só que não
poderia me con­centrar até conversar com você e lhe dar uma pequena amostra de
minha felicidade. - Beijou Anahí novamen­te, que se sentiu duplamente culpada.
-Até amanhã de manhã, querida, no café-da-manhã de domingo. Estou fazendo
waffies de mirtilo.


Essa não. Da última vez que Izzie
fizera waffies Anahí fora eleita a melhor aluna do segundo grau.


-  Mal posso esperar.


 


 


 



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Autor(a): annytha

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-  Mal posso esperar. - Anahí observou enquanto Izzie voltava para o carro. Considerou a possibilidade de virar um galão de solução para permanente, qual­quer coisa para acabar com aquela infelicidade imediata­mente. Preparou-se para afogar as mágoas com a torta pre­miada de Izzie. A primeira mordida enviou uma d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25

    AAAAAAAA
    Acabei de ler *-*
    Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-*

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28

    Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
    Não demora para postar mais webs por favor.

  • kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00

    Amandoooooooooooooooo a web.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42

    Como vc é mal parar logo nessa parte.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18

    Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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