Fanfics Brasil - Sedução Fatal (Terminada)

Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)


Capítulo: 3? Capítulo

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Não era a mulher mais linda que ele já vira. Mas
ela possuía algo... tinha um calor que chamuscava o ar entre eles, atraindo
completamente sua atenção.


- Obrigada, Molly - ela disse à mulher de quarenta
e poucos anos que lhe deu a guloseima. Procurou uma nota na bolsa.


- Por conta da casa - disse Molly, dispensando o
dinheiro. - Só arrume um tempinho para pintar meu cabelo amanhã. Quero ficar
impecável para o concurso culinário de amanhã à tarde. - Sorriu. - Acho que
Ar-liss Dupree vai me convidar. Mabel me disse que Louise contou a ela que
Denise Duttmeyer disse que ele andou comprando antiácidos. - Um clima sonhador
se insta­lou em seus olhos. - Adoro homens que planejam as coisas.


- Ligue para o salão logo de manhã e eu atendo
você. - Fechou a bolsa e foi dar uma volta.


- Aliás, não ligue para Bill. - A mulher do
algodão-doce fez um gesto com a mão. - Ele não vale nada e você fica bem melhor
sem ele.


A loura se retesou toda e, mesmo sem ver seu rosto,
Alfonso sentiu a decepção que tomou conta dela. E a vergonha.


-  Eu sempre achei que ele fosse um bom rapaz
- Molly prosseguiu. - O que só mostra que não se pode confiar em ninguém, nem
mesmo em um funcionário de banco. Se ele mentiu que ia a Las Vegas para um seminá­rio
só para se entregar a uma orgia com duas dançarinas de strip-tease, com toda a
certeza é capaz de trapacear nos juros.


- Eu... na verdade, está tudo bem. Nós não éramos
noivos, nem nada. - Ainda não.


O pensamento dela ecoou na mente de Alfonso. Ele
foi tomado pela raiva e fechou os punhos. Sentiu a súbita vontade de correr
atrás daquele homem asqueroso e lhe quebrar a cara.


-  Se precisar de qualquer coisa - Molly disse
- sabe onde me encontrar. Ou então, se você quiser, posso conseguir que meu sobrinho
Zeke quebre os tornozelos do sujeito. Zeke sempre gostou de você, sabe.


-  É mesmo? Eu jamais imaginaria. Lembro que
quando estávamos na sexta série ele sempre vinha por trás de bicicleta e
roubava meu lanche.


- Ah, meu bem, o pobrezinho do Reggie, que Deus
tenha sua alma, fazia a mesma coisa comigo quando es­távamos no primário. -
Molly deu um sorriso lumino­so. - Os homens têm um jeito peculiar de se
expressar. Você nunca leu aquele livro sobre Vênus e Marte? Você tem que ler
querida, mesmo. Vai acabar tendo mais sorte com os rapazes.


- Obrigada. - Não. O pensamento chegou-lhe com
clareza e distinção como se ela tivesse sussurrado direta­mente em seu ouvido.
- Vou procurar, sim. - Ela então se virou e ele pôde olhar bem para o rosto
dela.


Por um momento longo, interminável, seu coração e
sua respiração pararam. Não que ele precisasse de oxi­gênio, veja bem, mas é
muito difícil acabar com velhos hábitos. E este hábito em particular o ajudava
a passar despercebido na multidão.


Ao pousar os olhos nela, seu coração disparou.


Não era excepcionalmente bela. Usava pouca ma­quiagem
e seus lábios não eram nem de longe tão fartos quanto ele gostava. Mas havia
algo de excitante ardendo em seus olhos cor de uísque enquanto ela olhava para
o doce em sua mão. Uma vibração que lhe descia pela espinha e atingia o abdômen
em cheio. Todos os pen­samentos de vingança desapareceram em uma onda de desejo
que lhe perpassou dolorosamente o corpo.


Ele observou enquanto ela tocou a nuvem doce com os
lábios e sentiu a satisfação que pulsou, quente e en­volvente, ao primeiro
pedaço suculento. Ela fechou os olhos, deixando o doce derreter em sua boca,
mas o sa­bor durou apenas alguns segundos prazerosos e pouco fez para aliviar a
ansiedade que a dominava.


Porque ela na verdade não queria comer
algodão-doce. Nem bolo. Nem maçã do amor. Não queria comer nenhuma das
guloseimas que estavam sendo servidas nas várias barracas enfileiradas.


Ela queria algo mais substancial -- e muito mais
potente.


A mulher retesou o corpo e franziu o cenho. Uma sú­bita
mudança que ninguém pareceu reparar. Droga, ninguém reparou nela, só conseguiu
ouvir "oi" de um ou outro rosto conhecido.


Apenas Alfonso reparou.


Ele viu a decepção turvar o olhar dela e o jeito
tenso com que ajeitou os ombros, e sentiu o alívio - o sangue quente correndo
em suas veias, as batidas frenéticas do coração, o zunido de seus nervos e o
formigamento dos mamilos.


Ela era um caldeirão borbulhante de energia sexual
reprimida e pronta para explodir.


Alfonso sorriu e se aproximou.


Estava na hora das coisas esquentarem.


 




quero opiniões, continuo ou não?


comentem


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25

    AAAAAAAA
    Acabei de ler *-*
    Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-*

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28

    Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
    Não demora para postar mais webs por favor.

  • kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00

    Amandoooooooooooooooo a web.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42

    Como vc é mal parar logo nessa parte.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18

    Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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