Fanfics Brasil - Sedução Fatal (Terminada)

Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)


Capítulo: 33? Capítulo

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Ele deu uma espiada para além da bilheteria onde es­perava
com Anahí e procurou em meio à multidão até achar o casal a vários metros de
si. Bem além do alcance dos ouvidos.


Dos ouvidos de qualquer um, menos de Alfonso.


Os sons foram diminuindo à medida que ele sintoniza­va
o casal que se aproximava. Ouviu a respiração suave da mulher e o som do
cascalho que o homem esmagava com suas caras botas de couro de cobra.


-  São seis dólares, por favor. - Uma voz
atraiu a atenção de Alfonso e ele se voltou para a bilheteria.


Anahí pegou a carteira, mas Alfonso já estava pondo
uma nota de vinte sobre o balcão.


- Bonito e cavalheiro - disse a bilheteira ao pegar
o dinheiro e se virar para pegar o troco. - Estou im­pressionada. - Contou
algumas cédulas de um dólar e entregou a Alfonso. - Fico feliz por você, meu
bem - ela disse, piscando o olho para Anahí.


- Obrigada, Marie.


A mulher deu mais uma olhada para Alfonso e sorriu.


- Eu podia ter pago - Anahí disse a Alfonso quando
ele pôs a mão em suas costas e a conduziu ao portão de entrada. - Você queria
um namorado, e na minha terra, é o namorado quem paga.


- Mas isso não é de verdade. Você pode ter se com­prometido
a fingir, mas não se comprometeu a gastar seu dinheiro. Você já está me fazendo
um enorme favor. Não quero ser um peso para você.


- Acredite, eu posso pagar. Além do mais, isso não
é um favor. - Ele a encarou e o lábio inferior de Anahí tremeu levemente. - Em
muito breve você vai me pagar.


- Mesmo assim - uma luz teimosa lhe inflamou os
olhos. - Não acho que...


- Vou colocar na conta e depois resolvemos isso.


- Certo. - Ela lambeu os lábios. - Então quan­do
você disse que podia pagar estava querendo dizer que é podre de rico ou que vai
ter de apertar o cinto depois? Não que faça diferença - ela se apressou em
dizer. - Mas não sei muita coisa sobre você, e como você concordou em bancar o
namorado zeloso, talvez eu devesse saber um pouco mais sobre você, como sua profissão.


-  Eu projeto motocicletas sob encomenda. Eu
as construo, e meu sócio se encarrega do design.


- Qual o nome dele?


- Garret. Garret Sawyer.


- Temos alguns Sawyers aqui em Skull Creek. Mabel e
Earl. São gente muito boa.


- Não creio que sejam parentes de Garret.


- Nunca se sabe. E onde fica a sede?


- Não temos uma sede, na verdade. Temos trabalha­do
em uma pequena loja em Houston nos últimos me­ses enquanto atendemos alguns
clientes nas redondezas Antes disso passamos um tempo na Geórgia. Antes, em
Miami. Nashville. Los Angeles.


- Então você realmente está de passagem. Ele
sorriu.


- Eu não minto, docinho. Mesmo que se trate de um
romance passageiro.


- Não quis dizer isso. É só que às vezes as pessoas
dizem o que as outras querem escutar...


-    O nome disso é mentira. E eu
não faço isso.


Então me diga por que me beijou ontem à noite. Por
que eu?


A frase estava em sua cabeça, cintüando nas profun­dezas
de seus olhos, mas não chegaram a seus lábios ro­sados. Em vez disso, uma voz
de homem soou quando o casal que estava conversando sobre ela ser lésbica ou
não finalmente os alcançou.


- Ora, se não é a melhor cabeleireira deste lado do
Rio Grande - disse o homem.


Um sorriso se fez nos lábios de Anahí.


- Este é Charlie - Anahí disse a Alfonso. - Nós
traba­lhamos juntos.


-  Na verdade, quem trabalha sou eu. Ela
sempre chega atrasada. - Ele piscou. - E esta atrevida aqui é minha esposa,
Darlene. Diga olá, meu bem.


- Olá, meu bem. - A despeito das palavras suges­tivas
era evidente que a mulher era louca pelo marido. Darlene bateu-lhe nas costelas
com expressão terna. - E não me chame de atrevida.


- Que tal sem-vergonha, então?


- Assim, sim. - Ela sorriu. - Sorte a sua. Alfonso
sorriu.


- Prazer em conhecê-los. - Apertou as mãos de am­bos.


- Vocês já foram ao Master Blaster? Charlie e eu fo­mos
uns quinze minutos atrás e juro que meu estômago ainda não voltou ao normal.


- Na verdade acabamos de chegar. - Anahí olhou ao
redor. Apesar de haver algumas pessoas andando para lá e para cá, a maioria das
pessoas parecia se concentrar em uma tenda a poucos metros. - O que está aconte­cendo?


- Sherman Calhoun está quase perdendo o trono.


- Então é por isto que o pessoal está lá - disse
Anahí olhando para o grupo de pessoas. - Sherman é o rei da competição de quem come
mais costelas - ela disse a Alfonso.


- Quando o pessoal ouviu falar que ele estava com­petindo,
as vendas de ingressos triplicaram - Darlene acrescentou. -A cidade inteira
está querendo ver.


- E por quê? - Alfonso perguntou. Anahí sorriu.


- Cidades grandes têm competições esportivas pro­fissionais,
e nós temos humilhação em público.


- Ele costuma chorar assim quando não consegue
vencer? - Alfonso perguntou dez minutos depois, enquan­to assistiam ao
espetáculo no palco. O gorducho Sherman estava parado ao lado do prefeito da
cidade com lágrimas escorrendo pelo rosto ao ganhar o prêmio de segundo lugar.


- Normalmente ele dá socos - Anahí disse. - Ou joga
cadeiras. Ou garfos de churrasco. Uma vez ele che­gou a sacar o revólver e
tentou matar Marvin Helmsley durante uma competição. Já o vi gritar palavrões e
cus­pir, mas chorar é a primeira vez.


- Faz parte da terapia de controle da raiva - foi o
palpite de Darlene. - Lembra do último Dia da Indepen­dência, quando ele perdeu
a competição de quem come mais peito de vitela? Ele ficou tão furioso que
colocou um foguete nas calças de Jim Limpkin e acendeu.


-Ah, é. O pobre do Jim passou meses sem conseguir
sentar.


- Claro que agora ele tem o melhor traseiro da ci­dade,
então toda a dor valeu a pena - Darlene disse. Ao ver que Alfonso franziu o
cenho, acrescentou: -Antes o bumbum dele era bem achatado. Mas depois disso, o
plano de saúde teve de pagar pelos implantes de pele. Agora ele pode usar a
calça jeans do jeito que um ho­mem deve usar. Foi sem dúvida o melhor dia de
sua vida, o que nos leva de volta a Sherman. Jim ficou tão agrade­cido que, em
vez de processá-lo, deu uma recompensa a Sherman, que queria comprar uma nova
churrasqueira, mas foi obrigado pela esposa a fazer uma terapia de controle da
raiva. De qualquer forma, agora ele chora para conseguir lidar com o estresse.


Alfonso observou o sujeito balançar a cabeça,
soltar um uivo e sair correndo do palco com uma caixa de lenço de papel nas
mãos.


- Parece que o espetáculo acabou - disse Charlie,
pondo um braço sobre o ombro de Darlene. - Que tal irmos embora e deixarmos os
dois pombinhos a sós?


Os dois trocaram olhares e ela assentiu.


- Sim, estou um pouquinho cansada.


- Mas não são nem dez horas - Anahí contestou, como
se a súbita idéia de ficar sozinha com Alfonso a dei­xasse nervosa.


 


 


 



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Autor(a): annytha

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E deixava. Ele podia sentir a emoção que fluía dela, junto com uma onda de excitação. Saber disso mexeu com o desejo de Alfonso, e foi preciso muito esforço para forçar um sorriso casual aos amigos de Anahí. As mãos dele estavam coçando. Sua boca se encheu de água. Ele queria beijá- ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25

    AAAAAAAA
    Acabei de ler *-*
    Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-*

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28

    Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
    Não demora para postar mais webs por favor.

  • kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00

    Amandoooooooooooooooo a web.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42

    Como vc é mal parar logo nessa parte.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18

    Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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