Fanfics Brasil - Sedução Fatal (Terminada)

Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)


Capítulo: 36? Capítulo

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- Veja-ela se apressou em dizer, ansiosa se desviar
daquele pensamento perigoso -, eu sei que você deve estar pensando que sou bem
louca depois da noite de ontem.


- E também por causa de sua prontidão em aceitar
minha condição esta noite - ele acrescentou com um sorriso.


A expressão em seu rosto diminuiu a ansiedade de
Anahí e ela mal pôde resistir à vontade de sorrir.


- Sei que parece isso, mas não sou assim de
verdade. - Abaixou a voz e apoiou os braços na mesa. - Não costumo dormir com
alguém com quem não tenho um relacionamento.


E não cairia na armadilha de gostar de Alfonso
Herrera. Sua mãe já tinha feito isso incontáveis vezes e nunca conseguira se
estabilizar na vida. Não que ela quises­se claro. Por isso sempre estava com
homens que não queriam nada parecido com um relacionamento. Eram sempre homens
belos, interessados apenas em sexo. E bem temporários mesmo.


Ou seja, exatamente como Alfonso Herrera.


O joelho dele roçou no dela por debaixo da mesa.
Ela ficou arrepiada. Ele não disse nada, apenas a encarou, e ela subitamente
sentiu vontade de falar.


- Na verdade não costumo dormir com ninguém em um
relacionamento. Quero dizer, já fiz isto, mas só de­pois de realmente conhecer
a pessoa. - Ela esperou que ele dissesse algo, qualquer coisa, mas ele se
limitou a olhar para ela, para dentro dela, como se estivesse vendo algo que
ela ainda fosse dizer. - Não que esperar adian­tasse muito. Mesmo assim eles
sempre se mostravam os caras errados.


- Mesmo o último? Qual era o nome dele?


De repente ela se sentiu incapaz de pensar. Em sua
mente havia apenas o prateado dos olhos de Alfonso, seus lábios eram suaves, e
a vontade de senti-los de novo.


- É um fulano qualquer - ela disse antes que pu­desse
pensar em sua súbita perda de memória. - No co­meço não achei que fosse, mas
esta é a história de minha vida. Conhecer um cara antes de ir para a cama com
ele. Não que ele e eu tenhamos ido para a cama. Quase. Mas quase não conta.
Então, como você pode ver, não sou mesmo desse tipo.


- De que tipo, docinho?


- Você sabe, do tipo menina má. Ele sorriu.


- Não há nada de errado em ser uma menina má de vez
em quando.


Ah, se fosse assim.


Ela reprimiu aquele pensamento traiçoeiro. Fazia
muito tempo que prometera a si mesma não seguir os passos da mãe, e para valer.
Não queria ficar pulando de um homem para outro. Não queria procurar amor nos
lugares errados. Nem enquanto isso ignorar a tudo e a todos.


Não queria chegar tarde ao trabalho, perder compro­missos
e decepcionar clientes.


Sentiu uma repentina onda de culpa ao se lembrar da­quela
manhã. Cometera um erro. Mas Anahí aprendera com seus erros e não ia deixar
isso acontecer de novo. Não iria esquecer de tudo por causa de um homem - menos
ainda pelo homem errado.


-  Você constrói motocicletas, certo? - ela
disse, tentando preencher o silêncio. - Como começou a tra­balhar nisso?


Ele hesitou, e ela não conseguiu deixar de pensar
que ele estava avaliando o que diria a ela.


- Sempre adorei dirigir, mas nunca achei uma moto
que gostasse - ele disse, enfim. - Então decidi cons­truir a minha própria.


- E?


- Eu havia acabado de construir uma quando encon­trei
o editor da revista Texas Chopper em uma reven­da local onde fui comprar peças.
Ele viu a moto e quis fotografá-la. - Deu de ombros. - Deixei, sem pensar muito
nisso. Mas a revista recebeu vários pedidos e as­sim entrei no ramo.


- O que fazia antes disso?


- Coisas diferentes. - Ele encaixou o olhar no
dela. - Criava gado, pregava placas de reboco, consertava transmissões. Não
gosto de ficar preso a algo.


- Isto vale também para a vida pessoal?


- Especialmente para minha vida pessoal.


- Você tem medo de compromisso. - Ela sorriu,
apesar da súbita decepção que tomou conta de si.


- Prefiro usar o termo solteirão convicto. -
Sorriu. Ela ignorou a palpitação no coração e se concentrou em comer mais um
pouco.


- É a mesma coisa - ela disse após engolir. - A
maioria dos caras que tem medo de compromisso já so­freu antes e agora evita
qualquer tipo de compromisso, ou então traz por dentro alguma angústia que não
quer descobrir. Qual dos dois é o seu caso?


Ele bebericou do chá e a observou.


- Faz diferença?


-  Só por curiosidade. Claro que se não
responder vou acabar presumindo que você tem alguma angústia reprimida, porque
esse é o tipo de cara que nunca quer expor suas mágoas. Por isso se reprimem.


-Achei que você era cabeleireira, não terapeuta.


- Em uma cidade pequena como Skull Creek, os dois
são sinônimos. O mesmo vale para os bartenders. - Ela deu de ombros. - Tudo bem
se você não se sente con­fortável em revelar tudo sobre si mesmo agora. - Assim
que ela disse isso, ele franziu a testa e ela não se conteve. - Nós realmente
não nos conhecemos há muito tem­po. A maioria dos homens que conheci esperava
termos alguns encontros primeiro antes de começar a agir de maneira
esquisita...


- Eu já fui casado uma vez - ele cortou. - Muito
muito tempo atrás. Mas não deu certo.


- Por quê? - A pergunta saiu antes que ela pudesse
se conter.


Ele hesitou novamente, como se estivesse decidindo
o quanto iria admitir. Ou a si mesmo.


- Tive alguns problemas... - Ele balançou a cabeça.
- Ela não conseguiu lidar com eles e foi embora. É isso.


A súbita dor no rosto dele provocou um choque no
coração dela.


- Lamento muito.


- Não lamente. - Deu de ombros. - As coisas fo­ram
difíceis. Eu fui difícil. Ela fez o que teve de fazer. Encontrou outro e foi
embora.


- Você batia nela?


Seus olhos se arregalaram de surpresa.


- Como é?


- Você bateu nela? Abusou fisicamente de alguma
forma?


- Diabo, não. Jamais machucaria uma mulher. Como se
ela já não soubesse.


Sabia. Apesar de Alfonso lhe provocar vários
sentimen­tos, medo não era um deles. A única coisa que Anahí te­mia era sua
reação a ele.


Intensa.


Esmagadora.


Viciante.


 


 



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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

Anahí tentava acalmar seu coração em disparada en­quanto se acomodava no assento de vinil. Alfonso sentou-se ao lado dela e fechou a barra protetora. Ela virou a cabeça e tentou respirar fundo sem sen­tir o cheiro de couro e daquele homem sexy e sedutor. Captou o aroma de maçã-do-amor e pipoca de uma bar-raquinha pr&o ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25

    AAAAAAAA
    Acabei de ler *-*
    Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-*

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28

    Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
    Não demora para postar mais webs por favor.

  • kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00

    Amandoooooooooooooooo a web.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42

    Como vc é mal parar logo nessa parte.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18

    Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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