Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)
Uma pontada de constrangimento lhe veio ao sentir o
ar gelado soprar por debaixo da saia sobre a pele nua.
- Sério, o que você vai fazer com ela?
- A questão é o que você vai fazer sem ela. - Antes
que ela pudesse responder, os dedos de Alfonso correram para a parte interna da
coxa, provocando um calor que percorria seu corpo.
Seus dedos foram lentamente mais para cima e mais
para dentro, mas não demais. Apenas o bastante para ela reter o ar em seus
pulmões e querer segurar a mão dele e mostrar exatamente o quão profundamente
gostaria de senti-lo.
Ela estava a ponto de fazer exatamente isto quando
a roda começou a girar mais devagar. Acabou. Finalmente.
Foi o que ela pensou, mas não sentiu o alívio
esperado. Em vez disso seu corpo ardeu e suas pernas tremeram, e tudo que ela
conseguiu fazer foi seguir Alfonso até o carro sem atacá-lo ali mesmo.
- Quer pilotar? - ele perguntou quando
chegaram à motocicleta.
Ela quase fez que não com a cabeça. Era difícil se
livrar de velhos hábitos e Anahí andara reprimindo seu lado selvagem por tempo
demais para simplesmente esquecê-los agora.
Oito dias, ela lembrou.
- Por que não? Sempre tive curiosidade de
saber como seria dirigir um troço destes.
- Docinho, isto aqui não é um troço. - Ele passou a
mão no guidom de maneira carinhosa e reverente e ela literalmente sentiu algo
lhe percorrer a coluna de cima a baixo. - É um modelo exclusivo com aros feitos
sob encomenda, banco de couro confeccionado artesanal-mente e motor de cem
cilindradas. É reluzente, veloz e você nunca verá outra igual na vida. - Ele a
fitou com olhos apertados, e ela corou. - Tem certeza que não está desatenta
demais?
-- Não. - A risada quente de Alfonso vibrou pelos
nervos de Anahí. - Mas que droga é essa? Vamos logo com isso de uma vez. - Ela
olhou para a motocicleta preta cromada. Sentiu a adrenalina pulsar e seu coração
disparar.
- Primeiro as damas. - Ele fez um gesto para ela
subir primeiro, e montou em seguida.
Ela aprendia rápido. Em cinco minutos estavam
saindo da parte de terra e contornando a escola. Em dez estavam disparando pela
estrada principal e saindo da cidade.
Anahí segurou firme no guidom e tentou ignorar a
sensação que lhe veio. O vento açoitava seu rosto e agitava a borda da saia,
fazendo o tecido bater em sua coxa. As pernas fortes de Alfonso emolduravam as
dela, e seu peito musculoso era como uma parede sólida em suas costas. Um dos
braços robustos a apertava fortemente pela cintura enquanto o outro a ajudava
com o guidom, seus dedos cobrindo os dela.
- Você está indo muito bem. Um pouco fraquinha
demais para o meu gosto, mas dá para levar. - Ela não o teria ouvido com o
barulho do vento, mas ele estava perto e os lábios dele roçavam sua orelha.
- Nossa, você sabe mesmo elogiar uma garota.
- Nunca fui de falar muito. - Seus lábios roçaram
em sua orelha mais uma vez. - Eu costumo deixar minhas ações falarem por mim.
- Ele desceu o braço da cintura e a mão deslizou para dentro das pernas.
Anahí respirou fundo, perdeu a firmeza na mão e a
moto foi para o lado.
- Cuidado. - Ele segurou o guidom com as duas mãos.
- Você tem de prestar atenção na estrada.
- Para você é fácil falar. Você ainda está usando a
roupa de baixo.
A risada de Alfonso causou impacto em seus
sentidos.
- Quem disse que estou usando roupa de baixo?
A pergunta aumentou em Anahí a sensação de rigidez
que vinha do corpo dele de encontro a seu traseiro.
- Lamento que esta situação seja tão difícil
para você. - Ele soltou as mãos, apoiando-as sobre as coxas musculosas que
envolviam as dela. - Mas podia ser pior.
-Ah, é? Ecomo?
- Bem... - disse arrastadamente. - Eu poderia estar
tocando-a agora mesmo, deslizando meus dedos para dentro de sua carne
escorregadia, pressionando bem fundo... - Ele lambeu sua orelha.
Ela vacilou no guidom e a motocicleta deu um solavanco.
- Talvez sej a melhor você dirigir-ela disse quando
voltou a segurar o guidom -, antes que a gente acabe na próxima vala.
- Seu desejo é uma ordem. - Ele acelerou a motocicleta
ainda mais. As rodas comeram poeira; eles estavam voando no ritmo firme e
tranqüilo que deixava claro que Alfonso Herrera estava novamente no controle, e
pisando fundo. Bem fundo.
Autor(a): annytha
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- Você dirige bem mesmo - ela disse. - Basta ser bom com as mãos, querida. Bom com as mãos. - Para enfatizar este ponto, ele colocou uma das mãos sobre o joelho de Anahí. - Olhe, alguns motoqueiros gostam de usar as coxas para controlar a máquina, mas eu creio que um toque suave, mas firme - disse, colocando a m&atild ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 76
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jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25
AAAAAAAA
Acabei de ler *-*
Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-* -
rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00
AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL
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rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59
AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL
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rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59
AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL
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kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28
Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
Não demora para postar mais webs por favor. -
kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00
Amandoooooooooooooooo a web.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42
Como vc é mal parar logo nessa parte.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18
Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa