Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)

- Você dirige bem mesmo - ela disse.

- Basta ser bom com as mãos, querida. Bom com as
mãos. - Para enfatizar este ponto, ele colocou uma das mãos sobre o joelho de
Anahí. - Olhe, alguns motoqueiros gostam de usar as coxas para controlar a
máqui­na, mas eu creio que um toque suave, mas firme - dis­se, colocando a mão
na parte interna do joelho de Anahí - funciona bem melhor. - Ele levantou a
barra da saia dela. - Olhe, motocicletas não são muito diferentes das pessoas.
Elas fazem o que você quiser se você souber levar. Se você quiser um passeio
tranqüilo, devagar, para relaxar, basta segurar de leve, sem muita pressão. -
Seus dedos desenhavam círculos preguiçosos na par­te de dentro da coxa dela, e
Anahí foi invadida por um calor arrasador. - Se quiser velocidade, segure firme
e exerça mais pressão. - Seus dedos subiram mais, tocando-a com mais
intensidade à medida que ele ia entrando por debai­xo da saia, até estar bem
pertinho da parte aquecida entre as pernas. - Viu a diferença?

Sim... E como via... Devagar. Rápido. Ela não tinha
certeza de que jeito gostava mais. Ambos a levavam ao êxtase. Ela lambeu os
lábios e tentou formular uma res­posta coerente.

- É. Bem diferente.

- Então, qual sua preferência pessoal? Devagar? Rá­pido?

- Agora.

- Assim não vale, docinho. Mas posso ajudá-la.
--Seu polegar roçou a fonte entre as pernas, como um arpão prestes a ser
cravado, quente e cortante, no corpo já trêmulo.

- Você está tão molhada. - As palavras saíram em um
grunhido. - Tão quente, molhada e... - Sua voz foi desaparecendo sob o zunido
do vento, e ela foi ficando mais excitada.

Ela inclinou a cabeça para trás, apoiando-a no om­bro
dele, cedendo ao êxtase que lhe tirava a sanidade e deixou que ele tomasse
controle de si, de seu corpo que doía.

Ele deslizou o dedo para dentro, e o ar fugiu dos
pul­mões de Anahí. Ele mexeu e ela também, encaixando-o puxando-o mais para
dentro.

Ele sabia a forma exata de tocá-la até sua respira­ção
parar e seus sentidos se inundarem em sensações. Quando ela sentiu que não
agüentaria mais, ele recuou apenas o suficiente. Pincelando. Mergulhando. Retro­cedendo.

Parecia que ele a tocava em toda parte, como se
esti­vesse usando as duas mãos e não uma só. A sensação era intensa demais.
Absorvente. Mas isso era loucura. Foi o que ela pensou, no entanto, abriu os
olhos.

O olhar de Anahí foi de uma mão para a outra. A
moto continuava estável, mantendo a velocidade enquanto Alfonso a segurava com
ambas as mãos, provocando-a, con-duzindo-a ao limiar do mais intenso dos orgasmos.

Não. Ela fechou os olhos. Aquilo não podia estar
acontecendo.

Podia?

Antes que pudesse pensar melhor nisso, Alfonso
colocou outro dedo dentro dela, e ela se desintegrou em seus bra­ços. Calafrios
vibraram por seu corpo, fluindo por seus nervos extasiados em uma onda atrás da
outra de sensa­ções doces e decadentes.

Ela desabou sobre ele, frágil, arfante, as batidas
do coração em um ritmo frenético dentro do peito. Quando ela conseguiu se
forçar a abrir os olhos, Alfonso estava com as duas mãos firmes no guidom.

comentem!!!!