Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)
Seu apetite se renovou, e ele sentiu uma dor que se
transformou em estado de alerta total enquanto ele a sugava. O pulso de Anahí
ecoava em seus ouvidos, excitando-o, fazendo-o querer mais do que sexo.
Mas então ele não estaria apenas tomando. Não, ele
daria algo em troca, forjando um laço inquebrantável com ela, o qual ele não
seria capaz de desfazer se não conseguisse retomar sua humanidade.
Um senso de urgência o acometeu e ele a sugou com mais
força. Ela arqueou o corpo, oferecendo-lhe tudo que ele queria desesperadamente
ter.
Tudo.
O pescoço dela chamejava, pálido e branco, iluminado
pelo luar, e ele sentiu um aperto por dentro. Ele sentiu um calafrio e um
grunhido lhe escapou da garganta. Seus olhos se abriram e ele captou seu
reflexo na janela. Dois pontos de luz violeta brilhante raiaram atrás dele.
Aprova de seu desejo.
Prova de que ele era tudo, menos o homem que ela
pensava.
- Alfonso? - Seu nome fluiu dos lábios dela e
suas pálpebras vibraram. Antes que ela pudesse abri-las totalmente, ele a
virou de encontro ao vidro e aquele doce traseiro se amoldou à protuberância
rija dentro das calças dele.
- Preciso entrar em você - ele disse com voz rouca,
roçando-lhe o nariz na orelha. Ele brincou até que ela ficasse excitada.
As mãos de Alfonso caíram sobre as coxas dela. Seus
dedos dobraram o tecido da saia até ele tocar a pele nua. Tratou rapidamente
do próprio zíper, abaixando a calça jeans até expor a manifestação de seu
desejo, pressionando a pele suave do traseiro.
Agora, murmurou uma voz. Tome-a agora!
Mas ele não podia... não podia... Ele não soube
como teve autocontrole para pegar uma camisinha no bolso, mas conseguiu.
- Vou ajudar - ela ofereceu, mas ele não queria correr
o risco. Seja lá por que razão, Anahí o deixava no limite em se tratando de
controle.
Mas ela não o deixara com a cabeça girando. Ainda
não.
- Pode deixar. - Ele abriu o envelope, colocou o
preservativo e a pressionou novamente contra o vidro e enlaçou-a pela cintura
para ancorá-la enquanto lançava suas investidas incisivas.
O sangue corria fazendo tamanho estrondo nos ouvidos
dele que Alfonso mal escutou Anahí arfando de prazer e soluçando ao pedir por
mais.
Durante várias respirações profundas e rasas ele se
limitou a ficar ali, deliciando-se na saborosa energia que zunia e fazia
voltas em seu corpo luxuriante. Quando ela desmoronou, a energia se transferiu,
correndo através de todos os pontos de contato, encharcando-lhe os músculos,
abastecendo-lhe os sentidos até ele se sentir poderoso. Vivo.
Ele começou a mexer, deslizando para dentro dela.
Colocando. Tirando. Seu cérebro inundava de prazer a cada investida furiosa,
distraindo-o da mordida que sentia no estômago. O calor foi aumentando e
capturando-o para que bombeasse mais forte. E mais...
Ela foi a primeira a chegar ao orgasmo, gritando
seu nome à medida que violentos tremores lhe assolavam o corpo. A onda de
energia o alcançou, batendo sobre ele como um maremoto, sugando-o. Então ele
chegou ao ápice, apertando-a com mais força ainda.
Ele abarcou-a em seus braços e fez ambos caírem na
cama. A luz do luar penetrava pela janela aberta, banhan-do-os com uma
celestial incandescência. Ele jamais se sentira tão quente à noite. Nem tão
contente. E gostou disso.
Gostava dela.
É claro que você gosta dela. Ela está lhe dando
energia para o grande confronto.
Mas não era só isso. Não era só o redemoinho de
energia que o atraía, era a emoção. A sinceridade em seu olhar quando ela
falava de fazer promessas. A convicção ao falar de mantê-las. Ela estava presa
entre a mãe e a tia, mas amava as duas. O suficiente para negligenciar a
própria felicidade e tentar agradá-las.
Era o que ela estava fazendo.
Ele reconheceu isso, pois passara a vida inteira
tentando agradar a todo mundo. Primeiro à mãe. Depois ao senhor Caskey. Depois
Ellen, e o pai dela. E depois àquela fome maldita.
O mundo inteiro de Alfonso agora girava em torno do
sexo. Desejo de sexo. De sangue. De vingança. De ter de volta a condição
humana. Raramente ele sentia qualquer outra coisa. Mas ao sentar à mesa de
piquenique com Anahí ele sentiu um senso de camaradagem. E compaixão. E
compreensão.
Naqueles momentos preciosos ele se sentiu homem.
O homem dela.
Ele a trouxe para si e saboreou a sensação daquela
pele suave contra a sua, e pela primeira vez ele se deixou imaginar como seria
se a situação fosse diferente.
Se ele fosse diferente.
Talvez ele não fosse embora após consumar tudo.
Talvez, quem sabe, ele acabasse ficando por ali mesmo. Com Anahí.
Se pudesse.
agora só se tiver muito mais comentários.
besos!!!
Autor(a): annytha
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Estava quase terminando. Anahí comeu o último pedaço de waffle e bebeu o resto de suco. Chegara à antiga casa onde passara a infância meia hora depois da mãe, que dormia pesado como resultado de mais uma noite em que chegara tarde. Anahí, não. Ela sempre chegava cedo. Nada de dormir três horas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 76
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jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25
AAAAAAAA
Acabei de ler *-*
Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-* -
rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00
AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL
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rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59
AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL
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rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59
AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL
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kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28
Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
Não demora para postar mais webs por favor. -
kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00
Amandoooooooooooooooo a web.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42
Como vc é mal parar logo nessa parte.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18
Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa