Fanfics Brasil - Sedução Fatal (Terminada)

Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)


Capítulo: 44? Capítulo

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Ele tentou manter os olhos abertos, pedir ajuda,
ofe­recer o dinheiro que ganhara em troca de sua vida, mas a única coisa que
ouviu foi um gorgolejo abafado.


- Você não pode morrer, -A voz torturada ultrapas­sou
a dor que trovejava na cabeça de Alfonso e ele sentiu seu corpo sendo
levantado.


Socorro. Alguém o estava socorrendo.


Ele não tinha certeza do que aconteceu a seguir,
pois foi vencido pela dor. Quando a dor diminuiu o bastante para ele conseguir
respirar, estava deitado em uma sua­ve cama de palha.


O cheiro defeno se misturava ao aroma almiscarado
de pêlo animal. Um celeiro. Talvez. Ele não sabia direi­to, pois não havia os
sons típicos. Só um silêncio lúgubre e o ocasional assovio do vento. E algo
mais.


Uma presença.


Ele lutou para respirar e forçou os olhos a se abri­rem.
Através de uma bruma embaçada ele viu a sombra de um homem se inclinando sobre
si. Uma faca cintilou em uma lasca de luar que entrava pelos vãos do telhado.


Alfonso fixou o olhar na lâmina curva, desesperado
para focalizar e ver as marcas forjadas no aço afiado. Sam Black. As letras se
iluminaram sob o raio de luar. As mãos que seguravam a faca estavam revestidas
de sangue. Alfonso piscou os olhos novamente, mas já havia vis­to o bastante.
Aquele era o homem que havia tentado matá-lo. O homem que estava para terminar
o serviço. Alfonso resistiu, mas não conseguiu fazer com que seus braços e
pernas cooperassem. A sombra levantou a faca e com ela cortou o ar. Alfonso
esperou pela dor. Mas desta vez ela não veio. Em vez disso, a lâmina cortou o
antebraço musculoso do homem que a segurava, extraindo uma fina linha de sangue
vermelho.


- Você precisa beber- disse a voz rouca e profunda.
- Antes que seja tarde demais.


Alfonso lutou contra o calor vermelho que pingou em
sua boca e empurrou o braço sangrento. Mas o sangue continuava vindo,
enchendo-lhe a boca, escorrendo-lhe pela garganta e se misturando ao seu
próprio sangue.


Ele cuspiu e engasgou, até que foi demais para
resis­tir. Fechou os olhos e se rendeu.


Sentiu o corpo sendo enrolado em um cobertor e algo
pesado se fechar sobre ele, como se estivesse sendo en­terrado.


Mas ainda não estava morto. Não completamente. Seu
coração ainda estava batendo. Uma vez. Duas. Ele ouvia. Sentia. E então parou
de sentir tudo. Morto...


Alfonso voltou a se sentar. Seu peito arfava e o
pulso es­tava disparado. Ficou olhando para o vazio e a escuridão que o
cercavam. Ouviu à distância o zumbido dos grilos. O sol mal havia se posto e
ele ainda devia estar dormin­do o sono dos mortos. Mas não estava.


Fechou os olhos e pensou no dia após o ataque. Ele
se viu enterrado debaixo de uma pilha de feno em uma fazenda abandonada a
quilômetros de Junction. Estava desvairado, agarrou o próprio peito com força e
desco­briu que estava todo rasgado.


Um sonho.


Foi o que ele pensara inicialmente. Que o ataque
fora um sonho estranho, um pesadelo maluco graças à garra­fa de uísque que
bebera durante a rodada de cartas.


Mas lá no fundo... bem no fundo, ele sabia da ver­dade.
Mesmo antes de sentir os primeiros espasmos de fome. Fome de sexo. De sangue...


Fora morto, sim. E renascera ao mesmo tempo. Não
era mais homem, e sim vampiro.


E vampiros não tinham pesadelos ao dormir. Descan­savam,
rejuvenesciam, se curavam. Tudo era absorvente. Nada de acordar para fazer um
lanchinho. Nada de se agitar e se revirar. Nenhum pensamento. Nada de sonhos
como o que ele acabara de ter. .


Alfonso piscou os olhos e esfregou a mão na lateral
do peito. As ondas dos músculos sob seu toque, a pele lisa e perfeita, tudo
continuava perfeito como sempre. Tocou os lábios. Com certeza não havia sangue.
Ainda assim, ele podia sentir o gosto. O gosto dele.


Ele estava perto.


Por isso Alfonso sonhara. Não havia dúvida agora
que o Sam Black sobre o qual escreveram na placa no par­que da cidade era o
mesmo que transformara Alfonso em vampiro. Sam morrera ali e, portanto, estava
a caminho, atendendo ao chamado como todos os outros.


Alfonso sentia pelas vividas memórias que lhe
assalta­vam. Sam estava perto, sim.


Perto demais.


E?


E nada. Era isso que Alfonso estava esperando, na
expec­tativa, não devia estar nem um pouco nervoso por causa disso. Devia estar
comemorando.


Alfonso ficou de pé, mergulhou na fonte morna de
água e passou os dez minutos seguintes determinado a lavar seu desconforto.


Ao terminar saiu da água, deitou no saco de dormir
e se esticou. Ainda tinha pelo menos uma hora até o poente. Devia tentar dormir
um pouco mais. Precisava dormir.


Ao mesmo tempo, não podia apagar da mente as ima­gens
que pipocavam em sua cabeça. A sombra. A faca.


Anahí.


A imagem dela penetrou seus pensamentos e ele a viu
do jeito que ela estava na noite passada - sob ele, ao seu redor, a expressão
jubilosa ao cair em seus braços.


 



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Autor(a): annytha

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De repente a dor foi substituída e ela estava em seu salão. Usava a mesma blusa branca e saia preta que usara no dia anterior. Ele ficou observando enquanto ela con­tava o dinheiro na caixa registradora. Na porta estava pendurado o sinal de "fechado". Ela acabara de enrolar um maço de notas de cinco em um elástico quando aque­la m&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25

    AAAAAAAA
    Acabei de ler *-*
    Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-*

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28

    Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
    Não demora para postar mais webs por favor.

  • kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00

    Amandoooooooooooooooo a web.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42

    Como vc é mal parar logo nessa parte.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18

    Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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