Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)

galera desculpa a demora, mas a faculdade ta apertada esses dias.

Alfonso deu mais uma olhada ao redor do posto de
gasoli­na abandonado. Foi quando viu Anahí parada no escuro.

- O que está fazendo aqui?

- Procurando você. Eu o senti. - Seu olhar colidiu
com o dele. - Então é isto? Vai simplesmente embora?

- Tenho que ir.

- Por quê?

Ele balançou a cabeça.

-  Está brincando? Eu não matei Garret. Nem
vou matar. O que significa que ainda sou vampiro. - Ele se virou, ávido para
desviar de seu olhar decepcionado. - Vou ficar assim a não ser que encontre o
senhor de Garret. Então eu o destruo e eu e Garret seremos livres. Mas isso
pode levar muito, muito tempo. - Passou a mão nos cabelos. - Cristo, nós sequer
temos nome. Nada.

- Você vai achá-lo de um jeito ou de outro.

- Não faça isso, Anahí.

- Fazer o quê?

- Fingir que está tudo bem. Eu não sou o que você
precisa. Não sou bom para você.

- Por quê? Por ser vampiro? - Antes que ele pudes­se
responder, ela continuou. - Você também e gentil, generoso e confiável. Tem
mais honra e lealdade do que qualquer homem que eu...

- Eu não sou um homem - ele cortou. Queria tomá-la
nos braços, mas não podia fazer isso com ela.

- Você não me ama - ela disse. - É isso, não é?
Achei que você não dizia as palavras por não querer me magoar, mas é isso, não
é? Você não sente nada por mim.

Ele a encarou.

- É nisso que quer acreditar?

Mas ela sabia. No fundo de sua alma.

- Eu acredito em você - ela disse. - Em nós.

Ele queria tanto agarrar-se àquelas palavras. Mas
não podia ignorar a realidade, pois ela o esbofetearia no ros­to mais tarde.

- Não posso ser o homem que você precisa, Anahí.
Quem sabe um dia... Mas talvez não. No momento, não posso lhe dar a manhã
seguinte, nem nenhuma outra. Não posso lhe dar cinqüenta minutos, que dirá
cinqüenta anos.

- Quem se importa com cinqüenta anos quando po­demos
ter a eternidade?

-- O que está dizendo?

Ele se deparou com o olhar firme e convicto de
Anahí.

- Estou dizendo que você bebeu meu sangue, e agora
está na hora de eu beber o seu. - Ela se aproximou. - Eu quero você, Alfonso.
Agora e para sempre. Quero passar a eternidade ao seu lado. Eu amo você.

Ele foi tomado pela dúvida, e em seguida por uma
alegria tão profunda que ele sabia que jamais poderia se afastar dela. Nem
agora, nem em vinte anos, nem nunca.

E mais, ele não queria partir. Não queria correr e
con­tinuar correndo.

Ao olhar nos olhos dela, ele parou de se preocupar
com as incertezas do futuro. Não se importava. Um estranho senso de paz o
envolveu, e pela primeira vez em sua existência Alfonso não estava mais ansioso
por se libertar.

Porque já conseguira.

A verdadeira liberdade de amar e ser amado.

- Eu amo você. - Ele disse as palavras que sentia
há tanto tempo, mas se recusava a reconhecer. - Mais que tudo.

- Então fique comigo.

- Para o bem e para o mal - ele disse, tomando-a
nos braços.

- Eu diria até que a morte nos separe, mas a mor­te
não existe para nós - ela murmurou enquanto sorria para ele. - Apenas vida. -
Tocou os lábios dele com os seus. - Pela eternidade.