Fanfics Brasil - CAPITULO CINCO Uma Vez Amantes (TERMINADA)

Fanfic: Uma Vez Amantes (TERMINADA)


Capítulo: CAPITULO CINCO

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Os raios de sol atingindo o seu
travesseiro acordaram Anahí. Ela não dormira bem na noite anterior. Muito
depois de chegar em casa e ir para a cama, ainda estava acordada, pensando no
passado e no futuro que esperara ter com Alfonso.


Aborrecida com os próprios
pensamentos, saiu de baixo das cobertas e se preparou para encarar o dia.
Depois de trocar de roupa e arrumar a cama, comeu uma tigela de cereal e seguiu
com uma xícara de café para a varanda, a fim de planejar seu dia.


Assim que a loja de ferragens abrisse,
compraria uma carrapeta nova para consertar a pia. Em seguida, limparia a casa
e iria à mercearia fazer compras. Mais tarde, talvez desse um pulo na feira
para ver os animais. Desde criança gostava de fazer isso. Depois, ficaria
esperando Winona para irem conhecer a pizzaria nova.


Satisfeita com os planos que fizera, Anahí
permaneceu sentada, terminando o seu café, enquanto o sol subia ainda mais no
céu. O dia estava prometendo ser quente.


Seguindo para a cozinha, removeu a
carrapeta e a colocou no bolso. Prendendo a pochete ao redor da cintura, Anahí
decidiu caminhar até o centro da cidade.


Na loja de ferragens, comprou um
pacote de carrapetas do mesmo modelo da antiga. Quando estava indo embora, um
homem se aproximou dela.


- Oi, Anahí. Lembra de mim?


Ela fitou o rosto conhecido. Olhos
escuros. Cabelos escuros e compridos. Jeans. Uma camisa azul desabotoada até a
cintura.


- Menino Lobo -
disse, sem pensar.


Um breve sorriso apareceu no belo
rosto do jovem que viera cumprimentá-la.


- Você sempre sorria ao me chamar
assim - disse. Anahí abriu um sorriso.


- Rafe, como está?


As lembranças lhe vieram à cabeça.


O pai entrevistara o clã dos Rawlings
sobre a vida deles em Montana, de modo que Anahí estava familiarizada com a
história da família. Rafe fora adotado.


Anahí estava com cerca de 8 anos no
verão em que uma criança abandonada fora encontrada na floresta ao norte do
rancho dos Rawlings. A criança era Rafe.


Os jornais e as estações de TV fizeram
a festa com a descoberta, chamando-o de "Menino Lobo" - um apelido do
qual ele jamais conseguiu se livrar - e escrevendo histórias fantásticas sobre
ele crescer com animais selvagens. Rafe não passava de um bebê na ocasião, e
jamais encontraram pistas de seus pais verdadeiros.


- Há quanto tempo - disse ele. - Soube
que estava na cidade.


- Não por muito tempo. Está
trabalhando em algum rancho?


- Não exatamente. Sou um detetive aqui
em Whitehorn.


- Não sabia disso.


- Sua conversa com Lily Mae não chegou
a englobar o pessoal que mora na parte oeste do condado, quando jantaram
juntas?


O sorriso dele era irônico. O menino
sempre fora alvo de especulações e acabara se tornando um jovem calado e
reservado. O homem não parecia ser diferente.


- Acho que não
chegamos a sair dos limites da cidade.


- E como anda a história dos ossos?


- Na mesma. Quero encontrar o restante
do esqueleto.


- Vai fazer exames de DNA?


- Não sei. O FBI não gosta de se valer
de seus recursos sem bons motivos.


- O que quer dizer é que seu orçamento
é pequeno e que tem de controlar os gastos?


- Acertou em cheio. O departamento de
polícia local deve operar como o governo federal.


- As coisas estão difíceis para todo
mundo. - Ele olhou para a embalagem na mão dela. - Vai entrar para o ramo dos
consertos?


- É só uma pia com a carrapeta gasta.


Eles deixaram a loja e se despediram.
Ela começou a caminhar rua abaixo


- Você está a pé? - Rafe gritou para
ela.


- Estou.


- Entre. Eu lhe dou uma carona. Se
tiver tempo, quero lhe fazer algumas perguntas.


- Tudo bem.


Anahí subiu na caminhonete. Rafe
fechou a porta para ela, deu a volta e subiu do lado do motorista. Deu a
partida no motor e arrancou.


No caminho, conversaram sobre as
mudanças na vizinhança. Apenas quando ele estacionou diante da casa dela, Anahí
se deu conta de que não havia lhe dito onde morava.


- A cidade é pequena - foi o
comentário de Rafe quando ela mencionou o fato. - Além do mais, é o meu
trabalho saber da vida de todo mundo.


- Hum, acho que Lily Mae perdeu sua
vocação. Talvez, da próxima vez que encontrar com ela, eu deva mencionar o
departamento de polícia.


Rafe ergueu ambas as mãos.


- Deus me livre. Antes do final do
ano, Lily Mae já teria transformado o departamento em um clube dos corações
solitários. Sempre está tentando bancar a casamenteira.


- É mesmo? E quem ela escolheu para
você?


Ela foi a primeira a entrar na casa,
seguindo para a cozinha.


Rafe soltou uma risada.


- No que diz respeito a mulheres,
prefiro não me expor.


Anahí fitou o jovem. Pressentia uma
solidão equivalente à sua própria.


- Por quê? É bonitão. As moças do
condado ficariam magoadas se você nunca lhes desse bola.


- Eu nunca disse que não lhes dava
bola. - Seus olhos não refletiam o sorriso. - Casamento parece nunca dar certo.
Já é bem difícil quando se conhece uma pessoa, mas alguém como eu... Quem sabe
de onde eu venho? Posso até ser filho de um assassino.


- Mas você não é um assassino - ela
afirmou, séria. - Não existe essa coisa de sangue ruim. Você é quem determina
que tipo de pessoa vai ser.


- Deixa para lá. Não vale a pena falar
sobre meu passado, ou a falta dele. Conte-me como acabou trabalhando com
investigação forense.


- Acho que filha de peixe, peixinho é.
Passei a minha juventude ao lado de meu pai colecionando velhas histórias. Acho
que me interesso mais por eras passadas do que pelos dias de hoje. Também gosto
de quebra-cabeças. Basta juntar os dois. Investigação forense é como montar
quebra-cabeças. Basta mover as peças até encontrar a imagem que está
procurando.


- Soube que os ossos da reserva não
são muito antigos. Irritada com o disse-que-disse que circulava pela região, Anahí
revirou os olhos.


- Quer um pouco de café? - perguntou.


- Tem um pouco de chá gelado? Hoje
está muito quente.


Ela abriu a geladeira e serviu dois
copos.


- Os ossos são antigos? - perguntou
ele.


- Não. Acho que estão enterrados há
vinte ou trinta anos. No máximo.


- Como sabe?


- A penetração das manchas na
superfície. Também posso concluir que eles estavam em algum lugar protegido.
Estão em muito bom estado para terem ficado este tempo todo ao ar livre.


- Os animais os teriam devorado -
sugeriu ele.


- Isso mesmo. Encontrei algumas marcas
frescas de dentes, mas nenhum estrago significativo. Os ossos são velhos demais
para serem apetitosos.


Ela retirou o pacote das carrapetas da
bolsa e o colocou sobre a bancada.


- Deixe que eu cuido disso para você -
Rafe se ofereceu. - É melhor trocar a carrapeta de ambas as torneiras. Tem uma
chave de fenda?


- Encontrei uma caixa de ferramentas
sob a pia. - Ela se curvou e pegou o estojo. - Mas não precisa se preocupar. Eu
sei me virar.


- A mulher independente, não é? - Ele
a avaliou com o olhar. - Ora, vamos. Permita que eu me sinta um pouco útil.


Ela riu e, após se certificar de que a
água estava desligada, Rafe trocou a carrapeta de ambas as torneiras com
rapidez e eficiência.


- Prontinho - disse, ao terminar. - E
foi bem na hora. Ele disse que a carrapeta da segunda torneira também já estava
bem desgastada, e que logo começaria a vazar.


- Quanto lhe devo pelo serviço?


Ele apontou para o armário de
mantimentos.


- Que tal dois daqueles biscoitos de
chocolate que eu vi quando você pegou os copos?


- Nossa, você é observador. É melhor
eu tomar cuidado.


Eles riram enquanto ela pegava os
biscoitos. Rafe pegou os copos e ambos seguiram juntos para a mesa. Mas foram
interrompidos pela chegada do xerife na porta dos fundos.


- Alfonso! - exclamou Anahí,
derramando um pouco de chá gelado.


 



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Autor(a): annytha

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Rafe apressou-se em abrir a porta. - Entre, xerife. - Obrigado - disse Alfonso, sorrindo com frieza. Anahí se perguntou se era imaginação sua o lampejo de fúria nos olhos de Alfonso. - Estávamos comendo biscoitos de chocolate. Quer nos fazer companhia? - perguntou. - Não, obrigado. Já sou grandinho demais para ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 87



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  • kikaherrera Postado em 15/04/2010 - 00:44:25

    Amei a reação do Poncho.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56

    ++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56

    ++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56

    ++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:55

    ++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:51:35

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:51:27

    AYA se casaram novamente que lindo.Estou curiosa para saber a reação do Poncho.
    POstaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 05/04/2010 - 22:31:15

    Que pedido lindo o que o Poncho fez para a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rss Postado em 05/04/2010 - 12:25:37

    posta maissssssssssssss
    pena q/ já tá no final

  • rss Postado em 05/04/2010 - 12:25:37

    posta maissssssssssssss
    pena q/ já tá no final


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