Fanfics Brasil - Uma Vez Amantes (TERMINADA)

Fanfic: Uma Vez Amantes (TERMINADA)


Capítulo: 42? Capítulo

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Ela desceu até a cozinha para preparar
mais café e lavar a louça. Não se virou quando Alfonso entrou no aposento
pulando num pé só.


Ele pegou sua xícara e ficou de pé, ao
lado dela, bebendo o café, que ela preparara bem forte, do jeitinho que ele
gostava.


- Quantos anos tem o seu vizinho? -
perguntou ela, avistando Jimmy através da janela.


- Nove. Aquele é Mark, seu melhor
amigo. Ele mora a uma quadra daqui. Vão começar a quarta-série.


- Parece conhecê-los muito bem.


- Jimmy é meu amigão. Os pais dele são
divorciados. Eu meio que me tornei a presença masculina na vida dele. Ele me
ajuda a aparar a grama e cortar madeira para o inverno.


- Entendo.


A voz de Anahí tremia. Sentia-se como
se o coração estivesse sendo arrancado do peito.


- A vida continua - Alfonso disse,
bruscamente. Ele pegou sua xícara e voltou para o quarto.


- Eu sei - ela respondeu para a
cozinha vazia, sentindo-se sozinha e insegura.


Por sorte, Kane Hunter apareceu antes
que ela se aprofundasse na autopiedade.


Ela abriu a porta com um sorriso.


- Bom dia, dr. Hunter - cumprimentou.


- Que história é essa de doutor? - ele
falou, pousando no chão do corredor o par de muletas. - Quando éramos crianças,
na reserva, você e Derrick só me chamavam de diabinho.


- Coisas de criança - garantiu ela. -
Aceita um café?


- Adoraria. Como anda o paciente?


- Mal-humorado, mas zanzando por aí. Pode
ir lá ver por si mesmo.


Kane riu e seguiu para o quarto com as
muletas. Enquanto servia o café, ela escutou os homens conversando
amigavelmente.


Depois que o médico foi embora, Anahí
perguntou a Alfonso se havia algo que ela podia fazer por ele.


- Está precisando de algo da rua? -
perguntou.


- Ansiosa para ir embora? - ele
indagou, com um olhar sombrio.


- Não. Mas, se não for precisar de
nada, pensei em voltar ao trabalho.


- Quer solucionar logo o caso, para
poder ir embora.


- É.


Eles olharam um para o outro. Ela se
sentiu sendo puxada para o sombrio vórtice de desejo que ele costumava manter
oculto. O olhar de Alfonso percorreu vorazmente o seu corpo. O coração de Anahí
disparou, e o ardor tomou conta dela. Sabia que bastaria Alfonso pedir para que
se entregasse a ele.


Antes que cedesse à tentação
tempestuosa, queria deixar algo bem claro entre eles. Ela hesitou, reunindo
toda a sua coragem.


- Alfonso, quando estávamos casados...


O olhar dele ficou mais intenso. Anahí
esforçou-se para prosseguir.


- Você... Você se casou comigo por que
eu estava grávida?


Ele murmurou um palavrão que chegou a
chocá-la.


- Você nunca disse... - Ela
gesticulava inutilmente. - É algo que venho me perguntando há muito tempo.


- É isso que acha?


- Não sei. Não sei mais o que pensar.
Você sempre foi reservado. Sempre presumi que sentisse o mesmo que eu. Mas,
depois, decidi que estava enganada...


Ele pegou as muletas e desceu da cama.
Pulou até a porta, deteve-se e gesticulou, indicando a casa que os cercava.


- Eu construí esta casa para você.
Talvez deva considerar o porquê de um homem fazer isso por uma mulher.


Zangado, ele se retirou do recinto.


Anahí suspirou. Talvez, um dia, ele a
tivesse amado, como ela o amara, mas não a amava mais. Sentia desejo... E isso
só o deixava mais furioso, com os dois.




Alfonso saiu para a varanda.
Amaldiçoou o destino por trazer Anahí de volta a Whitehom. Amaldiçoou-a por
duvidar de seus sentimentos, e a si mesmo por se importar com o que ela
pensava.


Que diferença fazia, agora?


Sua raiva começou a se acalmar. Há
muito tempo que nada fazia diferença, pelo menos não até o retorno de Anahí
começar a despertar antigas lembranças que ele considerava mortas e enterradas.


Durante a noite toda pensara nela, na
casa, dormindo a poucos metros dele, na poltrona ou no quarto de hóspedes.
Acordara várias vezes sabendo que estivera sonhando com ela. Com os dois
juntos. Fazendo amor.


Um gemido escapou de sua garganta. Ele
a queria, agora mesmo, com um ardor que afastava de sua mente todo o bom senso.
E ela o queria. Vira nos olhos dela o desejo... e o medo. Tinha medo de vir até
ele. Outrora, teria se entregado a ele, sem reservas, sem dúvidas.


E ele teria lhe dado a lua, se ela o
houvesse pedido. Mas, não foi isso que ela pedira. Havia perguntado como parar
de sofrer. Alfonso não soubera como responder.


A umidade fez os seus olhos arderem.
Ele os enxugou com impaciência. Era loucura se envolver. Não podia passar
novamente pelo mesmo sofrimento, quando ela Partisse de novo.


Entrando na casa, ligou para Christopher.


- Você está no comando. Entre em
contato com a Polícia tribal e passe um pente-fino no local da escavação, havia
encontrado alguns fios de cabelo. Examine a terra sob a escarpa e veja se
encontra mais. Traga a mochila dela para a delegacia e a examine.


- Está tudo sob controle. Derrick e eu
já mandamos alguns homens para lá. Quando vai estar recuperado?


- Kane me trouxe um par de muletas, de
modo que já posso me locomover. Segunda-feira, volto ao trabalho. Procure não
fazer muita bobagem até lá.


- Prometo me esforçar ao máximo. Bem,
tenho de ir. Parece que está havendo um problema entre o rancho Kincaid e a
reserva. Derrick disse que encontraram gado dos Kincaid no pasto que costumavam
arrendar da tribo. Vou para lá conversar com Dugin.


- Ótimo. E depois?


- Depois, vamos dar uma batida na casa
do prefeito. Recebi uma denúncia de que ele transformou o terceiro andar da sua
casa em uma casa da luz vermelha.


Dito isso, Christopher desligou.


Alfonso riu. Podia confiar em Christopher,
embora, às vezes, questionava o seu bom senso ao se envolver com as boas causas
de Dulce.


Mas tudo dera certo para os dois. Eram
felizes.


Ele engoliu em seco. Não adiantava
pensar no que poderia ter sido. Logo Anahí iria embora, e sua vida retornaria
ao normal. Ele não via a hora disso acontecer.


 



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Autor(a): annytha

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Depois de espanar os móveis, Anahí estava varrendo a varanda, quando uma voz de criança atrás dela a surpreendeu. - Oi - cumprimentou o vizinho, subindo na varanda. - Oi. Você deve ser Jimmy. - É. Como sabe? - Alfonso me disse que era seu amigo. - Vim ver a perna dele. Está engessada? - Está. Entre. Ele est&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 87



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  • kikaherrera Postado em 15/04/2010 - 00:44:25

    Amei a reação do Poncho.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56

    ++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56

    ++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56

    ++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:55

    ++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:51:35

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:51:27

    AYA se casaram novamente que lindo.Estou curiosa para saber a reação do Poncho.
    POstaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 05/04/2010 - 22:31:15

    Que pedido lindo o que o Poncho fez para a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rss Postado em 05/04/2010 - 12:25:37

    posta maissssssssssssss
    pena q/ já tá no final

  • rss Postado em 05/04/2010 - 12:25:37

    posta maissssssssssssss
    pena q/ já tá no final


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