Fanfic: Uma Vez Amantes (TERMINADA)
Depois de espanar os móveis, Anahí
estava varrendo a varanda, quando uma voz de criança atrás dela a surpreendeu.
- Oi - cumprimentou o vizinho, subindo
na varanda.
- Oi. Você deve ser Jimmy.
- É. Como sabe?
- Alfonso me disse que era seu amigo.
- Vim ver a perna dele. Está
engessada?
- Está. Entre. Ele está assistindo ao
jogo.
Ela o acompanhou até a sala de
televisão, onde encontrou Alfonso sentado diante da TV. Ele havia tirado o
pijama e vestira uma camisa e uma bermuda.
- Oi, xerife. - Jimmy aproximou-se
para admirar a perna machucada, que estava apoiada em uma almofada sobre a
mesinha de centro. - Puxa! Doeu muito quando quebrou? Como foi que colocaram o
gesso?
Anahí sorriu ao seguir para a cozinha.
Talvez o amigo de Alfonso fosse capaz de levantar seu astral. Ela, com certeza,
não conseguira.
Levou para o paciente e seu convidado
uma bandeja contendo um prato de biscoitos de chocolate e dois copos de leite.
Com a lista de compras na mão, seguiu para a porta da rua, detendo-se apenas
para pedir a Jimmy que ficasse de olho no xerife.
Ela passou na mercearia, na padaria, e
depois voltou para casa.
Jimmy ainda estava lá. Ele se levantou
quando ela entrou.
- Minha mãe ligou e me mandou voltar
para casa assim que você chegasse. Se quiser, posso vir amanhã.
- Seria ótimo.
O menino se despediu de Alfonso e
seguiu para casa.
Anahí guardou as compras e arrumou a
cozinha, depois voltou para a sala de televisão. Alfonso estava lendo com a TV
ligada. Ela sorriu e se acomodou em uma poltrona com uma revista.
Quando começou a ficar sonolenta,
recostou a cabeça no acosto da poltrona e olhou para Alfonso. Ele adormecera.
Ela ficou olhando-o inspirar o ar e
expirá-lo como se tivesse suspirando. Um intenso desejo começou a se formar em
seu íntimo, crescendo em intensidade, até o corpo parecer incapaz de contê-lo.
Eu o amo, pensou, e se deu conta de
que o amor simplesmente jamais deixara de existir. Simplesmente permanecera
adormecido, como uma semente no inverno aguardando que o calor do sol a
despertasse para a vida. No caso dela, Alfonso era o sol. Passara apenas alguns
dias em sua companhia, desde que voltara, e seu amor havia florescido
novamente.
Mas o que faria com esse amor? Não via
lugar para ele no seu futuro. A não ser que pudesse fazer Alfonso desejá-la
novamente... o suficiente para lhe pedir para ficar.
Ela fungou, sentindo as lágrimas
começando a se formar. Alfonso abriu os olhos e fitou os dela. Anahí sabia que,
desde que ele quisesse enxergar, o amor e o desejo estavam evidentes no olhar
dela.
As lágrimas insistiam em se formar.
Ela piscou, em uma tentativa de eliminá-las.
- Não - ele disse com a voz rouca.
- Eu estou bem. É apenas...
Era apenas o desespero da situação de
amar e não poder fazer nada a respeito, mas não podia falar isso. Anahí se levantou,
pensando em se retirar antes que fizesse papel de tola.
Alfonso também se levantou, e deu os
três passos necessários para ficar cara a cara com ela.
- Annie - disse, e sacudiu a cabeça,
como se ele também estivesse dominado por emoções fortes demais para ignorar.
- Eu me sinto tão sozinha - sussurrou
ela.
Ele franziu a testa, como se estivesse
sentindo dor, depois, assentiu, lentamente.
- Eu sei. Meu Deus, como eu sei.
Ele a segurou nos ombros com as mãos,
puxando-a para si.
Anahí encaixou a cabeça sob o queixo
dele e entrelaçou as mãos ao redor da cintura de Alfonso. Por um instante,
contentou-se em compartilhar o calor daquele abraço, mas logo desejou algo além
daquela aproximação.
Lentamente, começou a subir as mãos
pelas laterais do corpo dele, e virou a cabeça com rapidez, de modo que seus
lábios lhe tocassem a base do pescoço.
Ela o sentiu prender a respiração. Ele
apertou os ombros dela e envolveu-a com os braços, puxando-a para si.
- Annie - disse.
- Não pare de me abraçar - ela
implorou. - Faz tanto tempo.
Ele se sentou no sofá e a colocou no
colo, curvando a cabeça e lhe tocando os lábios.
O beijo foi tão doce que chegou a
doer.
Ela choramingou ao sentir o amor
reprimido se chocar contra a muralha de contenção que construíra dentro de si.
- Ah, meu amor, meu amor - murmurava.
Não tivera a intenção de se apaixonar
por ele novamente. Mas percebeu que era inútil lutar contra a maré de
sentimentos que ameaçava tragá-la. Não podia abrir mão daquele instante,
independentemente do que o amanhã poderia trazer.
-
Faça amor comigo...
já sabem, mais capitulos só com muitos comentários
beso
Autor(a): annytha
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- Faça amor comigo. - Ela se lembrou da perna quebrada. - Será que podemos? Sua perna...? Está doendo? - Ssshhh. Não, não está doendo - disse ele, tentando tranqüilizá-la. Suas mãos acariciavam todo o corpo de Anahí. Era tão bom ser tocada e acariciada. Ela adorava a sensação d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 87
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kikaherrera Postado em 15/04/2010 - 00:44:25
Amei a reação do Poncho.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56
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rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56
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rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:56
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rss Postado em 08/04/2010 - 21:21:55
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kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:51:35
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:51:27
AYA se casaram novamente que lindo.Estou curiosa para saber a reação do Poncho.
POstaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
kikaherrera Postado em 05/04/2010 - 22:31:15
Que pedido lindo o que o Poncho fez para a Annie.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
rss Postado em 05/04/2010 - 12:25:37
posta maissssssssssssss
pena q/ já tá no final -
rss Postado em 05/04/2010 - 12:25:37
posta maissssssssssssss
pena q/ já tá no final