Fanfic: Uma Vez Amantes (TERMINADA)

- Faça amor comigo. -
Ela se lembrou da perna quebrada. - Será que podemos? Sua perna...? Está
doendo?

- Ssshhh. Não, não está doendo - disse
ele, tentando tranqüilizá-la.

Suas mãos acariciavam todo o corpo de Anahí.

Era tão bom ser tocada e acariciada.
Ela adorava a sensação do corpo forte e quente dele contra o seu. Com mãos
trêmulas desabotoou-lhe a camisa.

- Tire a blusa -
pediu Alfonso, baixinho. Ela retirou a vestimenta de seda. Alfonso abriu-lhe o
sutiã nas costas com uma das mãos. Enganchou um dos dedos na frente e o puxou,
descartando-o no chão.

Movendo-a, de modo que ela se apoiasse
no braço do sofá, ele inclinou a cabeça, até lhe alcançar o seio. Tomou o
mamilo intumescido com os lábios e passou a língua repetidamente sobre ele. Alfonso
recordava-se de todas as maneiras de enlouquecê-la.

A sensualidade que sempre existira
entre os dois escapou ao controle. Suas mãos a tocavam em todos os lugares. Ele
lhe desabotoou a calça, e Anahí girou e se contorceu até jogá-la, junto com a
calcinha, no chão.

Pressionando seu quadril, ela sentiu a
rigidez pulsante da masculinidade de Alfonso, mesmo através do tecido da
bermuda.

- O quarto - murmurou ele. - Quero me
deliciar com você sem ter que me preocupar em cair do sofá.

Quando ela abriu os olhos, ele
sorriu... tão lindamente, que quase lhe partiu o coração.

- Senti saudades disso. - Ela levou a
mão aos lábios de Alfonso. - Esse sorriso lento e sensual... o modo como olha
para mim, como se eu fosse a única mulher no mundo...

- E você era a única.

- Mas não sou mais...

Ele a interrompeu com os lábios.
Quando o beijo terminou, ele a colocou no chão e se levantou do sofá. Pegou as
muletas e deu alguns passos, depois parou e ficou esperando por ela.

Ela ficou ali enraizada, imóvel, como
se o amor e o medo estivessem travando um combate no seu íntimo. Não tinha o
direito de lhe pedir nada - nem o seu corpo, nem a sua fidelidade, nem o seu
amor. Mas queria tudo isso.

- Você vem? - perguntou ele,
desconfiado.

Anahí percebeu que ele estava
esperando a sua recusa. Pensava que ela o rejeitaria, como fizera anos atrás.

Ela deu um passo à frente, e depois,
outro. Sentia-se como se estivesse caminhando sobre uma ponte que poderia ruir
a qualquer momento.

Quando alcançou Alfonso, passou por
ele e seguiu na direção do quarto. Ele seguiu atrás dela.

No quarto, ele se deteve ao lado da
cama e olhou com incerteza para Alfonso.

Ele se curvou e afastou as cobertas
com uma das mãos. Um convite. Anahí subiu na cama e o observou apoiar as
muletas na parede e desabotoar a bermuda com as mãos trêmulas.

Ela se deu conta de que ele estava tão
inseguro sobre o momento quanto ela. Sentiu-se mais tranqüila. Achariam um modo
de fazer isto dar certo.

- Rápido - disse. - Eu quero você.

Despindo-se, ele aproximou-se da cama.
Anahí pousou a mão na coxa dele, deliciando-se com a sensação.

- A primeira vez que o vi, pensei que
era um selvagem. Indomado, lindo e livre.

Ela acariciou-lhe a coxa,
maravilhando-se com a rigidez dos músculos.

Quando tocou a sua intimidade,
acariciando a extensão da ereção, ele gemeu baixinho. O som de um homem levado
ao limite.

Afastando as cobertas, ele se deitou
na cama com um gemido de dor.

- Tenha cuidado - aconselhou ela,
receosa de que pudessem acabar agravando o estado dele.

-
Agora é tarde.

mais post só com muitos comentários.

besos e até logo