Fanfic: Uma Vez Amantes (TERMINADA)

Seu sorriso, trêmulo e lindo,
iluminou-lhe o rosto.

- Eu adoraria - disse ela de modo
solene. -Ah, Alfonso, eu adoraria.

Ele a tomou nos braços. O beijo era
para ser gentil. Uma reafirmação do amor dos dois. Mas ela não queria saber
disso. Anahí o puxou para si, exigindo paixão, desejando-o com a mesma
voracidade com que ele a desejava.

- Ah, Annie - Alfonso sussurrou, saboreando
o gosto dela ao lhe beijar o pescoço e sugar-lhe os mamilos rosados, até eles
enrijecerem sob sua língua.

Ele desceu até a cintura de Anahí e
circulou o umbigo dela com a língua, depois explorou a depressão num ponto
sensível de seu corpo. As mãos de Anahí afundavam-se nos cabelos dele. Ele
chegou ao maravilhoso centro de sua feminilidade, aquele pequeno botão que
proporcionava a ela tanto prazer e tanta alegria a ele.

Alfonso riu ao vê-la se contorcer,
sabendo que a estava enlouquecendo. Deliciava-se com a tarefa, adorando o seu
perfume, o seu gosto, o calor de seu corpo, enquanto mostrava o seu amor de
todas as formas possíveis.

Quando ela gritou e ficou imóvel, ele
aguardou, mal a tocando com a língua, até que ela se mexeu novamente. Alfonso
se levantou e se encaixou entre as coxas de Anahí.

- Não - ela disse, baixinho.

Ele se deteve. Para a sua surpresa,
ela o empurrou para trás, deitando-o no colchão. Com o olhar cheio de amor,
curvou-se sobre ele e lhe deu o mesmo prazer que ele lhe proporcionara. Tomado
de amor e felicidade, ele fechou os olhos.

- Agora, meu amor - disse ela, quando Alfonso
estava chegando ao seu limite.

Anahí se posicionou sobre ele e o
aceitou dentro de si. Parecia que Alfonso estava voltando para casa.

Ele colocou as mãos na cintura dela e
a guiou, sorrindo quando ela arqueou o corpo para trás e atingiu novamente o
clímax. A paixão fluía entre eles como um rio. Alfonso simplesmente deixou-se
levar pela correnteza.

Anahí acordou ao escutar Alfonso
mancar na direção da cama. Ele trazia uma bandeja nas mãos e o jornal de
domingo sob o braço.

- Você vai me
deixar mal-acostumada - disse, ao notar os ovos com torradas preparados do
jeitinho que ela gostava.

- É por pouco tempo. - Ele sorriu. -
Estou contando com você de volta ao trabalho na segunda. Ainda não identificou
aqueles ossos.

Ela franziu o cenho.

- Você quer que me torne sua escrava!
O resto do departamento não vem trabalhando nisso a semana inteira?

- Sim. Mas achei que pudesse querer
ajudar. Não encontramos nenhum registro compatível nos dois consultórios
dentários da cidade que estiveram em atividade nos últimos trinta anos. Achamos
uma caixa guardada do velho Doe Webster. Após anos como o único dentista da
cidade, o simpático doutor se aposentou aos 80 anos de idade.

- Ótimo. Vou adorar examinar as fichas
dele.

- E quanto ao seu trabalho? -
perguntou ele, após terminarem de comer. - Você tem uma escavação...

- Eu vou cancelá-la.

- Não, não pode fazer isso. Você
trabalhou demais para abrir mão de tudo agora. Eu sei que vou ter que ter
paciência...

- Se tiver paciência agora, posso lhe
explicar tudo. Meu pai e eu temos tentado organizar nossas agendas de modo a
podermos escrever alguns livros juntos. Gostaria de fazer isso. Também quero
continuar a trabalhar como consultora para o FBI. Normalmente, quando me chamam
para um caso, eles já têm todos os ossos reunidos. Com o que cobro, normalmente
não me pedem para escavar à procura de algo. Quanto à escavação, há um bocado
de gente qualificada para me substituir.

Alfonso riu, e depois ficou sério.

- Quero que seja feliz. Se quer
participar de escavações, então participe.

Ela o beijou.

- Obrigada, meu amor.

Após lavar a louça, ele leu os
quadrinhos do jornal para ela, Mas interrompeu a leitura ao notar que ela
estava chorando.

- Quer que eu pare? - indagou, lutando
contra as próprias lembranças de domingos na companhia de Anahí e Thadd.

Ela sacudiu a cabeça.

- A propósito - Alfonso disse,
casualmente, ao terminar -, Kane realizou nossos exames de sangue enquanto
estávamos no hospital. O prefeito já se ofereceu para oficializar a cerimônia
do nosso casamento.

- É mesmo?

- Ele provavelmente vai insistir em
transformá-la em uma superprodução nas escadarias do prédio do tribunal, no
meio da cidade, com todas as estações de rádio e televisão presentes. Pensei na
terça-feira. O que acha?

- Terça - ela repetiu. - É o nosso
aniversário.

- É, desse modo não teremos que nos
lembrar de duas datas - Alfonso explicou, sorrindo.