Fanfic: Aquele Olhar - VONDY | Tema: RBD - Vondy
Por Christopher
Não tiro a razão de Dulce de estar chateada, afinal eu não suportaria ouvir outro cara chamando Dulce de gostosa na minha frente ou longe de mim, principalmente longe. A ameaça de Dulce me deixa preocupado. Estou mentindo, mas é para uma boa causa. Se Dul descobre de Amanda com certeza vai querer que eu saia do emprego que já foi um sacrifício para conseguir.
Não vou deixar que Dulce descubra de Amanda e darei um ponto final com essa mulher agora mesmo.
Christopher: “Amanda, o restaurante hoje após meu expediente você pode me encontrar?”
Guardo o celular e sigo para o ponto de ônibus mais próximo para pegar a condução para o trabalho. Não vou chegar atrasado, mas chegarei em cima da hora.
Penso em como seria se Dulce nunca mais olhasse em meu rosto, se me negasse seu amor, seus beijos, seus carinhos. Não imagino mais minha vida sem Dulce. Não há vida sem Dulce. Não conseguiria prosseguir sem a companhia de minha ruiva. Se ela não fizer parte da minha vida, não há sentido viver, pois Dulce é como se fosse o meu oxigênio. Não sei mais viver sem ela.
Talvez você se pregunte o porquê eu estou mentindo para Dulce e pondo o nosso relacionamento em jogo, mas para ser mais verdadeiro, nem eu sei. A resposta mais sincera que consigo encontrar é que estou com medo. Eu nunca tive um relacionamento antes de Dulce e todas as mulheres com quem passei um pequeno período saindo eu sempre as enganei. Não quero fazer o mesmo com Dulce, mas eu não sei reagir a essa situação. Eu a amo e não quero traí-la. Não vou traí-la. Não posso traí-la.
Consigo pegar meu ônibus assim que eu chego ao ponto mais próximo de onde estava. Sento-me próximo a janela. O ônibus não está muito cheio, mas também não está vazio. Duas quadras depois entra no ônibus Fabrício. Quando o vejo fico pasmo. Pois é. Fabrício é um dos caras de meu pai, mas estranho ele estar em um transporte publico se todos os caras que acompanham meu pai te mais dinheiro do que eu tinha quando era “rico”.
– Ucker? – Ele pergunta, não acreditando que está me vendo, e acredito que eu esteja fazendo a mesma cara.
– Fabrício? – Pergunto de volta.
– Cara! É você! – Ele sorri e senta-se ao meu lado, me cumprimentando com um toque de mão – Pensei que você estivesse preso!
– Fala mais alto! – Ironizo pela sua inconveniência.
– Foi mal! – Ele sorri – Mas que bom te ver!
– É bom te ver também cara! – Respondo – Por que você está andando de ônibus?
– Porque eu não tenho um carro. – Ele responde como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
– Claro que você não tem um, até porque a ultima vez que te vi você tinha sete.
– Não Ucker! Eu não tô mais com teu pai. Eu sai dessa da vida, mas antes de ser preso, claro. – Ele diz sorrindo da situação.
– Ah tá! Então está pobre? – Pergunto.
– Pobre, não, mas posso dizer que estável. – Ele responde.
– Hum... Que bom então! Voltou para cá?
– Sim... Mas e você cara? Como tá a vida? – Fabricio pergunta.
– Tá dando pra levar. Consegui um emprego, estou namorando com uma ruiva linda e estou morando com a minha mãe por enquanto.
– Entendo. Ah! Acho que fiquei sabendo! A que trabalha no banco né?
– Sim. Como sabe? – Pergunto curioso.
– Todos sabem que você saiu da gangue por causa de mulher. – Ele diz novamente como se fosse algo óbvio – Seu pai sempre sabe de tudo.
Reviro os olhos. Meu pai. Pois é, ele sempre sabe de tudo.
– Você decidiu largar a vida do crime do nada? – Pergunto.
– Depois que você foi preso eu fiquei meio encucado e decidi sair. – Ele responde. “Ele sempre foi um frouxo mesmo.” Penso.
– Que bom né? Melhor prevenir do que remediar. – Digo. – Bom, vou descer no próximo ponto. Mas foi bom te rever! – Digo enquanto me levanto do acento.
– Ei cara! Vamos marcar de tomar um chope.
– Eu só bebo uísque cara! – Brinco.
– Para! Vamos sair pra beber. – Ele me convida – Anota teu numero ai – Ele diz me passando seu celular.
Anoto rapidamente meu número em seu celular, o entrego e me despeço porque o ônibus chega ao meu ponto. Desço do ônibus e sigo o caminho de meu trabalho.
Chego pontualmente e acredito que se não tivesse acontecido aquele desentendimento com Dul eu teria chegado atrasado. Corro para a sala dos funcionários para me arrumar e começar o meu serviço, mas assim que estou para abrir a porta da sala meu chefe me chama para conversar.
– Christopher preciso conversar com você! – Ele diz e eu logo fico preocupado. Será que irá me demitir por chegar em cima do horário hoje? Estou escondendo algo de Dulce para manter meu emprego e vou perdê-lo por um simples descuido?
– É... Fiz algo de errado? – Digo um pouco nervoso.
– Não Christopher! – Ele caminha para o outro lado e eu o sigo – Você é um dos meus melhores funcionários. Apesar de com a fixa suja, você é muito bom no que faz.
– Então qual o motivo da conversa? – Pergunto agora mais tranquilo, porém já curioso.
– Você vai assumir o lugar de Rodriguez. Eu o demiti ontem à noite, então hoje mesmo você já pode pegar o uniforme e assumir a recepção juntamente com Melissa, ok?
– Sério? – Sorrio feliz com a notícia. Não por Rodriguez, é claro, mas com certeza vou ganhar um pouco mais.
– Só que agora você precisa chegar um pouco antes do horário. Precisa estar pronto assim que o restaurante abrir, então... Sei que você já fazia isso antes, mas não sei o que houve hoje pra você chegar pontualmente, mas...
– Não com certeza! Hoje foi um descuido meu, me desculpa, mas muito obrigada por confiar esse trabalho a mim.
– Nada! – Ele dá um tapinha nas minhas costas – Vai lá porque já esta na hora.
– Ok – Concordo com a cabeça e vou me arrumar.
*********
Por Dulce María
Peço ao taxista que me leve para o mais longe possível. Não sei porque estou tão emotiva, mas parece que quando Christopher e eu tínhamos tudo para dar certo, ele simplesmente começa agir de forma estranha e diferente comigo. Desde que conheci Christopher, sem ser o assaltante, mas o meu Christopher, ele sempre me tratou como a primeira em tudo em sua vida. Sempre procurou saber como eu estava, sempre queria estar perto de mim e não sei se estou errada em cobrar essa atenção dele, mas confesso que fiquei mal acostumada. Christopher não me ligar e agora estar trabalhando com uma mulher que tem intimidade suficiente para chamar o meu namorado de “gostoso” me deixa um pouco nervosa.
O taxista de minuto em minuto me pergunta o que aconteceu, se estou bem, se quer que chame a polícia ou alguém da minha família. Tadinho. Eu ficaria preocupada também se uma mulher entrasse no meu táxi aos prantos e sem rumo. Peço para que ele pare e percebo que estou em outra praça. Eu a conheço, só não tenho o costume de visita-la, pois fica um pouco mais distante do parque central.
Pago o taxista enquanto seco minhas lágrimas antes de descer do carro. Ele me pergunta se estou realmente bem, se eu não quero dar mais uma volta que ele não cobraria por isso – muito gentil de sua parte – mas recuso e finalmente abro a porta do carro e quando saio tropeço no meio fio e caio de quatro no chão. Meu dia poderia ficar pior do que esse? Me pergunto, e rapidamente aparece um cara que me ajuda a levantar. Seus braços são fortes e quando olho para seu rosto vejo que ele também é lindo. Ele franze a testa e me pergunta...
– Está tudo bem? – Mal consigo responder. Ele é lindo.
– Está tudo bem com a senhora? – Agora ouço a voz do taxista e saio do transe em que me encontrava.
– É... Está tudo bem... – Digo me soltando dos braços do lindo homem que me ajudou, ainda um pouco desnorteada.
– Tem certeza? – Ele pergunta – Você parece um tomate.
– HÁ HÁ HÁ – Ironizo – Me dá licença – Digo saindo de perto dele.
– Ei senhorita! Me desculpe! Só estava brincando. Pensei que a faria rir porque percebi que estava chorando, mas pelo visto...
– Piorou sim as coisas! – Concluo sua frase.
– Me desculpe, querida – Ele solta um sorriso encantador e faz um gesto como se fosse um príncipe se curvando – Meu nome é Alfonso.
– Oi? – Pergunto lembrando-me de Poncho.
Autor(a): thaymara
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Por Christopher – Advinha quem vai trabalhar aqui na recepção direto? – Pergunto para Mel. – Foi promovido? Sério? – Ela pergunta surpresa e sorridente. – Sim! Infelizmente Rodriguez foi demitido. – Digo lamentando. – Já era de se esperar – Ela dá de ombros – Ele estava fazendo por o ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 33
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tainara_vondy Postado em 13/02/2017 - 23:01:28
Continua. Espero que o Christopher não faça nenhuma burrada sobre essa amanda que ela desapareça, curiosa pra saber sobre esse Alfonso...
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Mandy Postado em 05/12/2016 - 11:15:53
Continuuua!!
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rbdvondydu Postado em 24/11/2016 - 17:07:23
continua a fic, acaba nao
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tainara_vondy Postado em 22/11/2016 - 22:55:12
Continuaaaa amo sua fanfic. Ansiosa pela conversa vondy...
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meluckermann Postado em 16/11/2016 - 16:08:54
Continuuuuuuuua, aamo a fanfic
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tainara_vondy Postado em 16/11/2016 - 15:12:36
Continua, to super curiosa pra saber o que aconteceu com a dulce..
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rbdvondydu Postado em 16/11/2016 - 13:24:00
ebaaa, que saudadinha eu estava da sua fic... aproveita o wifi do vizinho e posta a continuação pq to muito curiosa, quero saber o que aconteceu logoooooo
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rbdvondydu Postado em 12/11/2016 - 15:08:27
nova aqui !!!! continuaaa, adorei a fic
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juuhfdiniz Postado em 11/11/2016 - 11:31:35
Affs to aflita aqui, pq ta demorando tanto pra postar? O coração fica aflito querendo saber a continuação, todo dia eu olho 3 vezes na semana pra ver se tem novo capítulo... por favor se possivel posta logo e faz maratona pq assim o coração nao aguenta
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jucinairaespozani Postado em 04/11/2016 - 01:39:47
Fala serio Christopher -_-