Fanfic: Aquele Olhar - VONDY | Tema: RBD - Vondy

1 mês depois...

Após agir mil e uma papeladas com o primo de Maite. O cara incrivelmente conseguiu minha liberdade. Ele realmente é muito bom advogado porque confesso que no dia da primeira visita de Maite eu não levei muita fé, mas estava louco para rever Dulce, principalmente após descobrir o que aconteceu com ela. Ah, e sim... A Maite começou a ir aos sábados com a Anahí na prisão para me visitar e estar a par de tudo o que acontecia.

Assim que saio da cadeia, vou para a casa de Annie e espero ela chegar do banco. Ela fez uma cópia da chave do AP dela e deixou comigo. Sinceramente não consigo entender como ela consegue confiar tanto em mim, mas já que está me dando essa confiança eu não posso falhar. As pessoas me estranham quando me veem na rua. É claro. "A 7 meses atrás estava preso o maior assaltante de bancos do México que hoje acaba de conseguir sua liberdade" é o que os noticiários dizem a meu respeito. Já era de se esperar, né? 

Minha sorte foi que Annie deixou avisado ao sindico que eu iria para o apartamento dela e que era para me deixar entrar. Mas todos me olham com um olhar de medo, pavor. Foi até engraçado. Mas por fim espero Annie chegar.

Anahí e Maite chegam as 17h40. Tenho que ressaltar que após toda a minha ex gangue ter sido presa o banco central não teve mais assaltos e outros lugares da Cidade do México também não. Pelo menos até hoje. É claro, eu sempre fui o craque de tudo então... Sem mim não há assaltos bem organizados.

Minha mãe ficou muito feliz com a notícia de que eu iria sair da cadeia. Eu só tive que contar a ela que quando eu saísse eu não teria tempo de visita-la porque iria direto resolver as coisas com a Dulce e para ela não se preocupar que já estava tudo sobre controle.

Maite e Anahí compraram minha passagem para a cidade onde a mãe de Dulce mora. Elas disseram que lá a Mãe de Dulce, a mulher que eu deveria estar chamando de sogra, arrumou um chalé para que eu me hospede até que as coisas se resolvam. As meninas me dão o endereço certinho do chalé e eu viajo amanhã de manhã. Estando tudo resolvido Maite antes de ir embora da casa de Annie me ameaça novamente.

– Essa é a sua chance de se reconciliar com a Dulce e salvar sua pele. Acho bom você não piorar as coisas. – Maite diz.

– Sim senhora! – Respondo.

Ela finalmente vai embora e fico muito mais tranquilo com isso. Maite me amedronta. Quem diria?

Como já está tarde, Annie arruma um lugarzinho na sala para que eu possa passar a noite ali. Mal consigo pregar os olhos. Estou muito ansioso para rever a Dulce. Foram sete meses esperando por esse dia e já quero que ele chegue logo.

Não são nem 5 horas da manhã e eu já estou de pé. Fico sentado no sofá de Annie e pego um porta retrato com a foto de Annie, Maite e Dulce em um parque. Passo o dedo onde está o rosto de Dulce na foto acariciando e imaginando como ela deve estar. Fico ali sentando sem sono algum somente pensando porque as horas não passam, então vou me arrumar para esperar a Annie. Até que finalmente dão 6 horas e Anahí se levanta para se arrumar e para me acompanhar até a rodoviária, pois de lá vai para o banco.

Quando chegamos a rodoviária Annie e eu nos despedimos. Eu finalmente entro no ônibus e fico cada vez mais nervoso para ver Dulce novamente.

Chego à rodoviária e me encaminho ao endereço que as meninas me deram. Assim que chego ao chalé por volta das 16 horas, a mãe de Dulce me recebe com um abraço muito carinhoso e tenho que ressaltar que ela é a cara de Dulce. Na verdade a Dulce é a cara dela né? Ela me leva me recebe muito bem e eu sinto que já poderia chamá-la de sogra.

Dona Blanca me amostra onde vou ficar e coloco minhas pouca coisas em um quarto bastante confortável. Não chega perto do luxo que eu tinha antes de ser preso, mas depois de passar pela cadeia morar dentro de uma casa de madeira é mais confortável do que aquilo.

– Então você é o famoso Christopher que minha filha chamava todas as noites enquanto dormia né? – Diz Blanca.

– É né... – Respondo sem graça – Desculpe-me.

– Não querido, que isso? Vamos deixar o passado. Só quero que me ajude a recuperar minha antiga Dulce. As meninas disseram que você é o único que poderia resolver.

– Dona Blanca, farei o possível e até mesmo o impossível para conseguir a Dulce de volta. Quero vê-la logo.

– Ela saiu já tem 2 dias.  – Ela abaixa a cabeça.

– O que? – Pergunto surpreso.

– É. Está quase impossível controlar a Dulce. Estou com medo dela começar a se envolver com drogas e...

– Não diga uma coisa dessas senhora.

– Me chame de Blanca.

– Ok. –  Concordo com a cabeça –  Blanca, você não sabe onde a Dulce está?

– Não. Mas eu vou pra casa agora e se ela já tiver chegado eu te ligo.

– Tudo bem.

– Você tem algum plano? Alguma coisa que queira fazer pra conseguir falar com ela?

– Bom, você consegue fazê-la acreditar que um dos tais amigos dela está aqui esperando por ela?

– Não, ela não vai acreditar dizendo que é aqui, mas você pode ir a um endereço que eu já ouvi ela falando muito que ia pra lá e com certeza ela vai. – Responde Blanca.

– Ok. Então me dá o endereço. Assim que a senhora... Desculpa, você puder marcar com ela e me liga.  

– Tudo bem. –  Ela sorri, docemente como a filha –  Meu filho, estou confiando em você! – Ela diz segurando em minhas mãos.

– Pode deixar. – Sorrio para e aperto suas mãos em sinal de carinho.

Blanca vai embora e fico agoniado por saber que Dulce está 2 dias fora sem avisar a ninguém onde está. Se ao menos ela ligasse para despreocupar sua família... Fico revoltado e mais impaciente impossível.

Quando já são 22 horas da noite a Mãe de Dulce me liga e diz que ela acabou de chegar e que está muito tarde para marcar algo, mas ela disse para Dulce que um amiga dela estará esperando por ela no terreno baldio que ela costuma ir amanhã as 14 horas. Agradeço a Blanca por ligar e fico mais ansioso novamente. Acho que vou ter um troço se não encontrar logo com a Dulce.

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É galera... Tá acabando a fanfic :/