Fanfic: chamas descontroladas | Tema: os herois do olimpo

Acordei no lugar estranho, cheio de meninas e garotos, parecendo que todos estavam se preparando pra uma corrida, mas só a diferença era que ele estavam de armadura, e elo, como o do meu sonho antes de estar aqui, me disseram que um treinamento, caça bandeira, me convidaram mas preferi não ir, pela minha segurança.

-- ei ai? dormiu bem? – um garoto me perguntou, enquanto estava se arrumando – aliás meu nome é Victor.

-- E meu nome é Raphaela, e sim dormi bem. —respondi – onde eu tô?

--no chalé de Hermes – falou – bora gente, tá hora!

Todos saíram correndo pro local de encontro, nessa hora me lembrei da Gabryela, mas ainda ficou o Victor pra me ajudar

--chalé de Hermes? Hermes é um deus – falei estranhando -- onde estão meus amigos?

-- sim, Hermes é deus, mais ele o pai de todos que estavam aqui-- ele foi logo se despedido pra ir pro tal treino – Lá fora, eles acordaram e já saíram daqui.

-- Esse papo de Hermes foi fingir que acredito, ok? – ele já estava muito longo, pra me escuta.

Depois de alguns minutos, me levantei da casa, já olhando o lugar, como eu vi para aqui, pensei comigo mesma, só lembrava de ficar vendo a Isa doida bêbada, com o Marther tentado controlá-la, a Gaby brincando de corrida com uma turma que estava aqui no chalé, só sei o que aconteceu ontem não foi normal.

Depois do me momento, fui lá pra fora, as meninas estavam lá conversando algo, bem sobre ontem.

-- tu ficou louca, estava querendo mais bebida do que o normal – Gaby tento explicar pra Isa o que tinha ocorrido, de noite.

--como assim?

-- FOI

--oi gente. —cheguei logo falando.

--oi – as duas fizeram um coro.

--só tá vocês aqui? cadê o Marther? —perguntei porque ele não desgruda da Isa.

-- ele foi buscar alguma roupas pra a gente, nossas roupas estão sujas de ontem—Gaby explicou

Depois de um tempo, eu o vi no caminho, com os baços cheios de blusas, calças, de sapato, mas ele não vinha sozinho, tinha uma menina do seu lado, a garota de cabelos enrolados ruivos e também era uma albina, eles começaram a rir de algo, então virei pro meu lado, pra ver a cara da Isa, a cara dela era de raiva e misturada com ciúmes, então voltei pra ver o Marther, quando percebi que ele estava usando um terno.

-- chegaram as roupas – ele falando com a maior alegria do mundo, mas quando olhou pra Quyla, fechou a cara.

-- porque tu está usando um terno? – Gaby perguntou curiosa.

-- eu amo ternos, principalmente quando eu uso.

 Olhamos uns pros outros, tentando entender uma criatura dessa, não seria normal uma pessoa usar um terno, pra usar de noite, usando de dia, além disso num acampamento.

-- ele tá doido da cabeça.

-- aliás essa é a Rachel, ela se ofereceu pra ajudar a trazer as roupas de vocês.

-- ei Marther bora conversar, vem aqui—Isa o olhou com uma cara que eu nem saberia descrever.

Depois desse momento, dava pra escuta a discussão toda dos dois, normalmente pelo menos tem que ter uma briga no casal, vinte minutos de brigando, com gritos, birras, pulou pros beijos, e um grude só, eu queria saber como isso acontece com eles dois.

Logo depois da cena dramática do casal, falamos com a Rachel sobre a nossa viagem mais estranha de nossas vidas, descrevendo cada momento.

--normalmente, quase todos os semideuses, que chegam aqui, já vem com alguma aventura estranha. – Rachel comentou.

-- como assim? semideuses? Nós? – começamos a achar graça, a única pessoa que estava com uma cara de seria era a Rachel.

-- que foi? Todos que estão aqui são filhos de deuses, só exceção de mim, que sou um oraculo.

--Isso é sério? – falei

-- sim

-- vocês já foram reclamados?

-- reclamados? Acho que não.

--então, vai ser em qualquer momento que seu pai ou sua mãe vai ser reclamar por vocês

 Depois a Rachel me explicou que ser reclamado, era ser reconhecido pelo seu pai deus ou sua mãe. Com essas palavras da ruivinha, fiquei pensando, quem meu pai, das histórias que o professor contava eu sempre me lembrava de Ares, o deus da guerra, eu sou um pouco forte, combina um pouco comigo, ele seria perfeito pra ser meu pai, mamãe dizia, que o meu pai foi embora por motivos que nem ela sabia.

Chegando de noite vestimos as camisas que o Marther pegou mais cedo pra a gente, as camisas eram laranja escrito em cima, acampamento meio-sangue, com um desenho do Quíron, usando um arco, até que desenharam ele bem, outras camisas tinham uma cavalo com asas, a Gaby me explicou que se tratava de um Pégaso. Ninguém queria ficar com o do Quíron, eu lutei bravamente com a Isa pela a ultimo com o do Pégaso, acho que foi a luta mais besta do acampamento já teve, estava quase conseguido a camiseta, até que Dany me chamou, o bobo me distraiu, eu perdi, não teve outro jeito tive que ficar com a cara do Quíron, com certeza fiquei com raiva.

-- você viu, eu estava quase conseguindo a camisa – comecei a gritar com ele e batendo-o – seu idiota!

-- Tá desculpa, eu só aqui pra chamar vocês pra fogueira – ele dizendo enquanto se protegia de mim.

--eu perdi a camisa pra Quyla, eu queria a camisa – falei como uma criança que perdeu o pirulito, então parei de bater nele.

-- ok! Então vamos! Estão nos esperando na fogueira. – fazendo um sinal.