Fanfic: Os Opostos Se Atraem - DyC | Tema: Vondy

Mesmo gostando dela não posso contar nada, Dulce Maria não é o tipo de pessoa que parece gostar de ninguém, e agora cada dia que passa não consigo parar de pensar nela, posso tirar um exemplo de hoje, não consegui para de olhar e pensar nela dentro do ônibus, mais agora que estamos no hotel ela sumiu, para que virou fumaça.

Vocês viram a senhorita Espinosa? – Perguntei para alguns alunos que estavam com os outros professores.

Qual delas? – Minha irmã perguntou.

A Dulce Maria. – Os alunos negam. – Quero falar com ela sobre o trabalho do ano.

Christopher, eu acho que ela foi para o quarto. – O professor de física respondeu.

Obrigado. – Eu fui fazer o check in do meu quarto e logo depois segui para o quarto dela.

Quem é? – Ouvi a Anahí perguntar.

Professor Christopher. – Ela abriu a porta.

Oi professor.

Sua irmã está aí? – Perguntei tentando ver dentro do quarto, mas era quase impossível.

Está sim, pode entrar. – Ela fez menção para eu entrar.

Eu espero aqui fora.

Ok. – Ela entrou. – Dulce, o professor está querendo falar com você.

Que professor? – Eu ouvia toda a conversar delas.

O Professor Christopher. – Depois disso só ouvi passo vindo em minha direção.

Que foi? – Dulce Maria sempre simpática.

Vem aqui. – Fui a tirando do quarto. – Quero conversar com você sobre o trabalho.

Agora? – Ela perguntou parecendo decepcionada.

Sim, porque?

É que estamos nos arrumando para o jogo. – É verdade o jogo. – Teria como ser de noite, depois do jantar?

Sim, depois do jantar. – Ela concordou e voltou para o quarto.

Eu voltei para o meu quarto, bom um quarto compartilhado com a minha irmã, eu também tinha que me arrumar para o jogo, como professor acompanhante não podíamos deixar os alunos sozinhos, ainda mais com outros alunos, com os hormônios a mil e em época de jogo, tomei um banho mega rápido, pois Carla estava me apressando, coloquei uma roupa mais informal e fomos para o ônibus, para assim ir ao colégio.

Professor? – Um aluno perguntou surpreso.

Sim – Todos os alunos já estavam no ônibus esperando a gente. – Porque essa cara de surpreso?

Não nada. – Ele olhou em volta.

É que o senhor da parecendo gente com essa roupa nada formal. – Escutei a voz dela atrás de mim.

Que engraçada e você senhoria Dulce. – Ela sorriu para Carla e foi sentar.

Estão todos aqui? – O Motorista perguntou. – Pois temos que ir para o jogo.

Vamos só fazer uma chamada e já vamos. – Carla falou pegando uma lista e conferindo se todos estavam presentes. – Podemos ir. – Ela falou para o motorista e sentou ao meu lado. – Eu espero que seja eu jogo incrível.

Eu também. – Falei enquanto mexia em meu celular.

Eu sinto falta da época que eu era líder de torcida e que você jogava. – Eu tapei a boca dela, mas foi em vão.

Professor o senhor jogava?  - Alfonso perguntou quase gritando e todos no ônibus olharam.

Sim, eu jogava e fui capitão do time.

Qual time? – Dulce Maria perguntou. – Time de xadrez? – Todos começaram a rir.

De futebol. – Carla respondeu no meu lugar.

Isso é uma piada né? – Dulce perguntou surpresa.

Não gente. – Minha irmã levantou. – Os primeiros prêmios da escola em campeonatos e Professor Christopher era o capitão.

Fala sério professora. – Eddy comentou.

Eu tenho uma foto dele no time aqui no meu celular. – Ela pegou o celular e rapidamente todos os telefones começaram a apitar.

Você mandou a foto para todos? – Ela concordou, Carla, as vezes eu tenho vontade de te matar, porque você faz isso comigo.

Não é que ele jogava mesmo. – Anahí falou.

Ok, eu jogava e jogava muito bem. – Eles me olharam.

Os alunos do time começaram a me encher de perguntas sobre como eles poderia jogar hoje, confesso que gostei de ajudar, dar uma de treinador, mas o time ficou no passado para mim, minha vida agora, quando chegamos no outro colégio ele já estava lotado, esses jogos sempre são um grande evento não só para a escola, mas para a comunidade, fomos com os alunos para o lugar que tinham reservados para nos. Todos foram se concentrar, ficar perto de seus treinadores, eu fui o único que ficou sentando só olhando para ela, meu Deus como posso achar que um dia irá acontecer algo, Dulce Maria é aluna e eu sou professor.

Eu preciso parar de pensar em você Dulce Maria. – Eu falei um pouco alto, mas todo mundo estava longe.

Meu Deus você gosta mesmo de uma aluna?! – Bom quase todo mundo, eu olhei para trás e vi minha irmã. – Você gosta da Dulce. – Eu levantei e a tirei de lá, ninguém precisava saber. – Fala alguma coisa.

Podemos fingir que você não ouviu o que eu falei? – Perguntei querendo me ajoelhar para ver se ela aceitava, esquecer tudo.

Impossível. – Impossível e você Carla, aí que ódio. – Você gosta da Dulce Maria, a pessoa que você mais briga no mundo.

– Dulce Narrando –

Estamos todas concentradas só esperando a Carla, mas ela saiu da quadra com o irmão e isso não podia acontecer ela precisava estar aqui com a gente, então eu fui atrás deles para chama-la e de verdade o que eu escutei não poderia ser verdade.

Fala alguma coisa. – Eu ouvi Carla e me escondi.

Podemos fingir que você não ouviu o que eu falei? – Ele falou como se suplicasse para ela.

Impossível, você gosta da Dulce Maria, a pessoa que você mais briga nesse mundo.

Carla para. – Ele alterou a voz.

Eu sempre achei que tinha mesmo uma aluna que você gostava, mas a Dul. - Eu sou a aluna? Como assim? Ele veio falar dessa tal aluna comigo? – Ucker, isso não é errado.

Como não? Ela é aluna eu o professor. – Ele respirou fundo. – Ela mesmo me falou que me apaixonar por uma aluna era errado.

Ela sabe que você gosta dela? – Carla perguntou surpresa.

Não, eu conversei com ela, mas não contei que a aluna era ela, não tenho coragem e outra ela me odeia. – Isso e verdade eu odeio mesmo ele.

Confesso que ia achar muito fofo, vocês juntos. – Deu para perceber que Carla sorria. – Dulce e muito legal e seria minha cunhada.

Cala a boca. – Isso pode me tirar do colégio. – Se alguém souber.

Mais nunca aconteceu nada entre você e ela. Não, aconteceu alguma coisa? – Ela nem respondeu porque eu logo apareci.

Carla. – Ela deu um pulo ao me ver.

Está aí a muito tempo? – Ela perguntou tentando recuperar a respiração.

Não. – Menti. – Eu vim lhe chamar porque precisamos de você na quadra.

Claro. – Ela assentiu e voltamos para a quadra.

Confesso que deveria estar mais focada na torcida, mas não conseguia me concentrar depois de descobrir que a tal aluna sou eu, isso é loucura. Como ele pode sentir algo por mim, sempre brigamos, somos opostos em tudo, bom sempre ouvi dizer que os opostos se atraem, mas dona Dulce Maria você não está atraída por ele. Isso é só coisa de momento ele vai perceber isso e tudo voltara ao normal. Eu voltei a me concentrar no jogo e só agora percebi que o jogo já estava no final do segundo tempo, como passou e eu não percebi. Eu olhei para a arquibancada e ele estava me olhando tão fixamente que eu fiquei até sem ar, eu juro que tentei voltar a olhar para o jogo mais algo não deixava e essa distração foi terrível eu senti algo batendo na minha cabeça e eu só cai no chão.

Dul. – Eu escutei Annie gritando, o juiz parando o jogo, Carla e Christopher vindo em minha direção com gelo e todos os jogadores e líderes de torcida em cima de mim. – Você está bem?

Gente vamos afastar. – Carla pediu e junto com o juiz e os técnicos foram afastando todos.

Você vai ficar na arquibancada. – Christopher falou me ajudando a levantar e colocando o gelo na minha cabeça.

Eu estou bem. – Tentei tirar o gelo.

Dul. – Carla me chamou. – Você vai para a arquibancada com a gente, agora. – Ela passou na minha frente e o professor me ajudou a ir sentar.

Deixa esse gelo aí. – Ele falou sentando na parte de cima.

Eu já disse que estou bem, posso voltar.

Você vai ficar aqui, quietinha. – Carla falou. – O que te distraiu?

Como? – Perguntei confusa.

O que te distraiu? Você estava olhando para a arquibancada quando a bola bateu em você. – Christopher perguntou.

Nada, só estava olhando. – Não posso falar que sei que a aluna sou eu, isso seria quase um suicídio.

Voltamos a atenção para o final do jogo e só agora eu consegui me concentrar no jogo, de verdade não tinha motivo nenhum para eu me distrair no jogo, saber que ele sente algo por mim e esquisito, mas não justifica eu perder o foco do jogo. Mesmo sendo um jogo difícil ganhamos de 3x2 foi muito difícil mesmo, mas o que importa é que ganhamos e começamos bem a temporada, ganhando, na casa do adversário, não tem coisa melhor. Depois de muito comemorar na quadra, fomos para o ônibus, para voltarmos ao hotel, e de verdade estávamos precisando era de um bom banho todos estávamos pobres, chegando no hotel, fomos para nossos quartos e eu confesso que saiu correndo para chegar primeiro ao banheiro eu precisava relaxar.

Vamos logo Dul – Mai bateu na porta.

Saiu do banho. – Annie gritou. – Também queremos tomar banho. – Eu sai do banho e troquei de roupa. – Finalmente. – Annie entrou no banheiro.

O que estava fazendo?

O que? – Eu estou muito distraia.

Estava tomando banho ou ... – Ela me olhou maliciosa.

Você é ridícula. – Eu terminei de me arrumar e sai do quarto e fui para a sala de refeição.

Dulce como está sua cabeça? – Eddy me recebeu na sala todo carinhoso, eu que bato a cabeça e ele e quem fica doido. – Senta aqui.

Você está bem? – Perguntei para ele.

Eu perguntei primeiro. – Ele falou. – É porque eu não estaria bem?

Eu estou bem, só to com uma leve dor de cabeça. – Ele sentou ao meu lado. – Você não é a pessoa mais carinhosa do mundo Eddy o que está acontecendo com você?

Nada, eu só queria... – Ele fez uma pausa.

Queria o que?

Queria saber como você estava. – Ele ergue a mão em direção ao meu rosto, eu ia me esquivar, mas quando vi o professor deixei ele colocar a mão no meu rosto. – Espero que você melhore.

Vejo que está melhor e com companhia. – Carla se aproximou junto com o irmão.

Isto bem. – Falei sorrindo.

Ela disse que está com dor de cabeça, mas nada que um tempo comigo não melhore. – Eddy falou se achando.

Dulce. – Christopher me chamou. – Lembre-se que depois do jantar precisamos conversar.

Sobre? – Eddy perguntou olhando para o professor.

Sobre o trabalho anual. – Ele falou seco.

Juro que nunca tinha ficado tão tensa na minha vida inteira, para tentar quebrar esse clima eu fui me levantar para fazer meu prato e Eddy me impediu, avisando que ele irá fazer para mim, eu só concordei e fiquei esperando e dando graças a Deus que o professor não iria sentar na mesma mesa que eu, logo Annie, Mai, Chris, Poncho e chegaram para o jantar. E eu confesso que fiquei feliz pois quase não tinha mais lugar para ninguém sentar, mas Carla sempre dar um jeito e ela conseguiu sentar com a gente junto com o irmão.