Fanfic: Os Opostos Se Atraem - DyC | Tema: Vondy

Depois do jantar, eu tive que sair para ir conversar com o professor sobre o trabalho, e agora sentada aqui com ele eu vejo como está difícil de conversamos, estamos a quase 15 minutos e nenhum fala nada, absolutamente nada, isso porque ele não sabe que eu sei que eu sou a garota. Deu para entender? Mas enfim, o negócio está ficando terrível, mas acho que se eu não falar ele vai ficar calado o tempo todo.

Professor. – Eu quase gritei e ele me olhou assustado. – Desculpa, e que estamos aqui a quase 15 minutos e não falamos nada.

Isso é verdade. – Ele estava bem desconfortável, nunca tinha visto ele assim. – Você pensou em algum tema para o seu trabalho?

Não, eu não tive tempo. – Ele me olhou confuso, como se me perguntasse o porquê de não ter tido tempo para isso. – Professor, lembre-se que esse trabalho foi passado hoje e eu não tive muito tempo né.

Verdade. – Ele não parava de olhar para o relógio.

O único tempo livre que eu estou tendo o dia todo e agora. – Ele voltou a me olhar.

Vai para o seu quarto. – Ele levantou e me puxou.

Como? – Eu estava mais confusa que ele. – O Senhor me chamou para falar sobre o trabalho.

Eu sei, mas vamos conversarmos quando estivermos no colégio.

Ele não me deu oportunidade de responder nada, simplesmente foi embora então eu fiz o mesmo, eu e que não ia ficar esperando ele mudar de ideia e querem continuar aqui sem falarmos nada e nesse clima tão horrível. Eu voltei para o quarto e Annie não parava de falar sobre o trabalho dela, assim como eu ela foi conversar com a Carla, como ela tem sorte de ter pegado a Carla, mas devo lembrar que tem alguém pior que eu nessa história, a Mai, cara pegar o Professor de matemática como orientador e tenso, agora pegar a professora mais pré-histórica do colégio e bem mais tenso.

Que ódio. – Mai falou quase quebrando a porta e se jogando na cama. – Aquela velha vai me matar antes do fim do ano.

O que aconteceu? – Eu perguntei me arrumando para dormir.

O que aconteceu? – Ela fez uma cara de incrédula. – Tudo aconteceu, aquela velha e um porre, não sei se vou conseguir conviver com ela.

Bom vai ter que conseguir. – Annie falou deitando na cama.

Vou nada, assim que voltarmos para o colégio eu vou pedir para trocar de professor. – Mai falou bem seria.

Não pode. – Annie sempre acha que tem razão. – A professora Carla me avisou que os professores foram escolhidos por sorteio e que não haverá troca de professor.

Que ódio. – Ela levantou e foi para o banheiro.

Boa noite. – Dei boa noite para as duas apaguei a luz do abajur ao meu lado e deitei.

Nossa como está claro aqui? Eu abri meus olhos e o sol batia muito forte pela janela, como assim já é de manhã, eu acabei de me deitar, parece que não dormir nada, me levantei e Annie e Mai estavam no banheiro brigando pelo chuveiro, acho que todos os locais onde ficamos deveriam ter pelo menos dois chuveiros, assim brigas matinais não iriam acontecer, constantemente.

Parem vocês duas. – Eu falei encostada na porta.

Ela sempre quer ir no banheiro primeiro. – Mai falou fechando a cara.

Vocês brigando mais se amam. – Eu tirei a minha roupa ficando só de lingerie. – Espero que vocês não demorem muito, pois também quero tomar banho.

Se a Mai deixar eu tomar banho primeiro, vai se bem rápido. – Annie falou batendo o pé.

Você não vai primeiro. – Mai cruzou os braços entrando na frente do box.

Tirem zero ou um para ver quem vai primeiro. – Falei já irritada, quando alguém bateu na porta. – Quem será? – Mai e Annie apareceram na porta do banheiro.

Sou eu. – As duas me olharam boquiabertas.

Professor? – Eu perguntei em choque.

Cala a boca. – Ele me empurrou na parece, prendendo o meu corpo e me beijou como eu nunca, nunca, nunca fui beijada em toda a minha vida, foi tão louco tudo que meu corpo ficou totalmente mole, de verdade se não fosse ele me segurando eu já estaria no chão.

O que foi isso? – Eu perguntei tentando recuperar o ar.

Eu te amo e sei que você me ama. – Ele me jogou na cama e começou a beijar meu corpo.

Para, isso e errado. – Eu devo ter repetido essa frase uns 15 vezes, até sentir agua no meu rosto.

Dul acorda. – Eu levantei assustada, com Annie me chamando. – Está tudo bem?

Eu estava dormindo? – Annie e Mai assentiram. – Nossa, parecia tudo tão real.

Estava sonhando com o que? – Mai perguntou.

Não quero falar. – Eu levantei e entrei no banheiro correndo.

Caralho, eu fiquei excitada com um sonho, e um sonho com o professor, isso não pode ter acontecido, porque isso aconteceu? Eu entrei no box, meu corpo precisava sentir uma água hiper gelada batendo sobre ele, eu estou tão em choque que tenho até medo de voltar para a cama e sonhar com ele de novo, isso não pode aconteceu!! Nunca mais, sai do box, troquei de roupa e voltei para a cama e para o meu maior alivio foi um sono tranquilo sem sonhar com ele me agarrando.

Acorda preguiça. – Mai falou pulando na minha cama.

Eu vou te matar. – Falei cobrindo minha cabeça.

Se você continuar deitada vamos nos atrasar para a praia. – Annie falou super feliz e eu abri os olhos.

Praia? – Perguntei confusa.

É lembra que combinamos que hoje todos iriamos conhecer a praia? – Annie falou arrumando o chapéu. – Todo o ano estamos nessa cidade pelo menos 5 vezes e nunca fomos a praia, esse a hora, ainda mais que os professores concordaram. Agora levanta. – Ela veio me puxar da cama. – Que temos que ir.

Está bom. – Eu levantei fui ao banheiro, fiz minhas higienes e coloquei um biquíni. – Vamos a la playa.

Descemos para tomar o café e todos os outros alunos já estavam lá no salão super felizes por irem para a praia, que todos tomamos o café mais rápido das nossas vidas e corremos para o ônibus, a maior entrou no ônibus mais eu e Annie e Mai ficamos do lado de fora da esperando o motorista.

Espero que você me conte sobre o que você sonhou. – Mai falou se lembrando da noite passada.

Sonho? – Carla perguntou aparecendo perto do ônibus.

Pesadelo. – Respondi.

Então conta o pesadelo. – Carla perguntou.

Não. – Eu olhei para o professor. -Não quero falar sobre isso.

Foi tão ruim assim? – Christopher perguntou.

Se foi ruim não sabemos, mais ela se mexia muito na cama, falava “para, isso é errado”. – Mai falou.

Acho que você falou isso uns 15 vezes ou até mais. – Annie completou. – Fora que acordou toda. – Eu tapei a boca dela.

Basta. – Falei e as empurrei para o ônibus.

Entramos no ônibus e encontramos um lugar para sentar e assim que o motorista chegou fomos para a praia, até porque depois de tanto tempo vindo aqui e nunca tento ia para a praia e sacanagem, mas essa vinda a praia e mais que merecido depois da nossa vitória ontem. O único problema é que a praia fica a 2 horas de onde estávamos, mas por uma praia vale qualquer coisa. Todos no ônibus se arrumaram para dormir, acho que eu fui a única que ficou acordada, meu IPOD tem musicas o suficiente para me manter acordada e se eu cansar de ouvir música trouxe um livro, não estou afim de dormir e sonhar com ele de novo, ainda mais com todos aqui, inclusive ele.

Galera vamos acordar. – Carla veio para trás do ônibus chamando todos. – Estamos chegando na praia.

Falta muito? – Eu já tinha trocado o IPOD pelo livro.

Você não dormiu? – Ela perguntou assustada.

Não, não quis dormir, ter o pesadelo de novo seria demais para mim. – Ela ainda me olhava assustada. – Eu fiquei escutando música boa parte da viagem e só agora parei e peguei o livro.

Que bom.

Ela saiu toda apressada para o lugar dela, será que ela e o Christopher estavam falando de mim? Espero que se a conversa tenha sido eu, que ela tenha dito que isso tudo e uma grande loucura, porque imagina um professor namorar uma aluna e a coisa mais absurda do mundo, nunca que o mundo iria entender, mas enfim, todos já tinham acordado e estavam começando a ficar mais dispostos para a praia. Quando chegamos nem tinha tempo de pensar em nada, só fica o ônibus sendo esvaziado e todos corremos para a água, parecíamos crianças que vem o mar pela primeira vez, estava muito legal. Poucos não entraram no mar, como os professores, o motorista, algumas meninas frescas e eu. Porque eu não entrei? Bom isso e minha segunda paixão “fotografia” enquanto todos brincavam na água eu ia tirando foto de tudo, sempre sou eu quem tira todas as fotos e depois vem o colégio inteiro atrás de mim para pegar fotos deles, e bem chato, só essa parte. No começo eu aceitava dar as fotos para todos, mas daí eu meus pais começaram a brigar porque o negócio estava ficando muito caro para eles, então comecei a cobrar e para mim virou quase um trabalho.

Dulce. – Carla me chamou.

Oi. – Eu me aproximei.

Tira uma foto minha e do meu irmão? – Ela falou abraçando o professor, eu só assentei e logo bati. – Depois eu quero essa foto. – Eu assenti. – Quando revelar, eu te pago.

Pagar? – Christopher perguntou surpreso.

Ela tira as fotos dessas viagens ou até de eventos. E um jeito de ter um dinheiro extra. – Carla piscou para mim.

Galera cometem para eu saber se vocês estão gostando da fanfic e também para saber se devo continuar postando. Beijos!!!