Fanfic: Os Opostos Se Atraem - DyC | Tema: Vondy

Essa menina consegue me surpreender a todo o tempo. Nunca iria imaginar que alguém, com o dinheiro que a família tem ela iria tirar fotos dos amigos e vender, ela realmente e impressionante. Fiquei conversando com minha irmã e alguns alunos que estavam extremamente empolgados com uma festa que teria em um barco nessa noite, tão empolgados que entramos na onde deles e aceitamos ir para a festa.

Vou avisar os outros alunos. – Carla falou indo em direção ao mar.

Você querer e entrar no mar isso sim. – Eu falei e ela me olhou dando língua. – Também te amo maninha. – Eu olhei contra a minha irmã e vi a Dulce indo para longe dos alunos. – Eu volto logo. – Falei para os outros professores e fui seguindo ela, eu até tentei ficar escondido para ela não me ver mais não deu certo.

Da para voltar e me deixar em paz? – Ela parou e me olhou.

Você é uma menina muito esperta! – Falei indo ficar ao seu lado.

O que você quer? – Ela agora nem me olhava na cara, estava concentrada tirando foto da paisagem e para ver se ela prestava atenção em mim entrei na frente da câmera bem na hora que ela tirou uma foto. – Você atrapalhou a minha foto. – Ela me mostrou.

Até que eu fiquei legal na foto. – Peguei a máquina olhando a foto mais de perto. – Mais eu vim lhe avisar que de noite vamos para uma festa. – Ela me olhou confusa.

Vamos? Tipo nos dois? – Ela parecia bem nervosa.

Não, serão todos os alunos e os professores.

Hum. Onde vai ser? – Ela puxou a máquina e tirou mais uma foto minha.

Vai ser em um barco e para de tirar foto minha. – Eu tampei a lente. – Não sou nada fotogênico.

Você é fotogênico sim, professor. – Eu a olhei meio que sem expressão. - Olha aqui. – Ela veio me mostrar a foto.

Está legal, mas ainda assim não sou nada fotogênico.

Ok. – Ela começou a andar em direção a onde estavam os outros e fui atrás dela. – Posso perguntar uma coisa?

Pode, só não sei se vou poder responder.

Você me contou tudo ou quase tudo sobre a sua história com a aluna. – Eu parei de andar. – Eu posso saber que é ela?

Bom. – Será que ela sabe de algo? Não é possível a única pessoa que sabe além de mim e minha irmã, mas ela não contaria. Ou contaria? Não, mas e se ela ouviu eu falando com a Carla. – Eu prefiro não contar.

Porque?

Porque não. – Falei começando a andar, mas ela me segurou.

Tem medo que ela não goste de você?

Não é isso. – Eu olhei para ela.

Então é o que? – Ela sentou na areia e eu sentei ao seu lado.

É que eu e ela somos muito diferentes.

Tipo eu e você? – Ela me olhando.

Mais ou menos, somos muito diferentes, além do mais eu sou professor, ela aluna, isso poderia acabar com a minha carreira, quem mais sairia prejudicado nessa história seria eu.

Porque só você? – Ela começou a desenhar na areia sem nem me olhar. – Se ela aceitasse você, ela também sairia prejudicada, pois ela iria saber dos riscos.

Mais volta a dizer eu sou professor e ela aluna e mais tem pais muito influentes e eu poderia perder meu emprego e nunca mais trabalhar na vida.

Você só vai saber se conversar com ela e contar tudo. – Ela levantou e saiu correndo para onde os outros estavam.

Meu Deus será que eu conto para ela, que a aluna é ela? Eu fiquei um tempo sentado na areia até Carla vir me avisar que iriamos para um hotel nos arrumar para a festa e ainda avisou que a festa tinha tema: La Mascara. Ou seja, todos teremos que usar uma máscara, mas para que isso, uma festa nunca barco e ainda todos de máscara. Mais enfim para o hotel com alguns alunos enquanto outros foram com minha irmã e o motorista comprar mascaras para todos, sorte nossa que estamos perto do centro da cidade e logo eles voltaram com as máscaras e todos fomos nos arrumar para a festa e tinha que ser bem rápido, pois a festa iria começar as 19 horas e já eram quase 18 horas, o bom e que todos os homens se arrumaram rápido e logo estávamos no saguão do hotel, já as mulheres pareciam que faziam questão de demorar.

Vamos para a festa. – Minha irmã apareceu com as alunas e finalmente fomos para o barco, que pela gloria do senhor estava ancorado na frente do nosso hotel. – Espero que eles se divirtam muito.

Porque só eles? – Eu perguntei. – Eu também quero me divertir.

Vai contar para ela? – Carla falou ao ver Dulce passar pela gente com a irmã e a prima.

Cala a boca. – Eu a olhei sério.

Conta logo, assim você para com essa mania de perseguição. – Ela simplesmente me empurrou e eu quase cai em cima da Dulce.

Que é isso? – Anahí perguntou olhando para mim.

Obrigado por ter me empurrado. – Eu falei olhando para Carla, que só sabia rir. – Desculpa meninas. – Eu me afastei delas e puxei minha irmã para o outro lado. – Você é louca?

Não, mais seria muito legal ter uma cunhada ainda mais se fosse a D... – Eu tapei a boca dela.

Cala a boca, você um dia vai ter uma cunhada ok? – Ela assentiu. – Mais não ela.

Porque? Eu acho que seria muito fofo vocês dois juntos e você já ouviu falar que os opostos se atraem?

Eles podem até se atrair mais eu sou professor, ela uma aluna rica, com pais muito influentes que podem acabar com a minha carreira para todos o sempre.

Você prefere sua carreira a ser feliz? – Ela me perguntou incrédula.

No momento, eu queria voltar no tempo e apagar a sua memória sobre essa história toda.

Eu me afastei dela e todos nessa festa, pena que o barco já tinha saído do porto e não tinha como voltar mais, pois se desse eu voltaria não queria estar aqui ainda mais com os alunos e minha irmã sabendo que eu gosto da Dulce e fica me pressionando e para piorar essa garota fica dançando na minha frente parece que ela gosta de me provocar, minha maior vontade e de ir lá tira ela de perto desses alunos urubus, principalmente desse tal de Eddy que está em cima dela desde que chegamos aqui ou até mesmo antes eu não sei, só sei que quero tirá-la de lá e não posso. Já estávamos um pouco longe da costa quando um barco da polícia foi dando ordem de parada para o barco em que estávamos, porque parar um barco? Pela festa? Ok, mas não estamos atrapalhando ninguém estamos no meio do nada.