Fanfic: Os Opostos Se Atraem - DyC | Tema: Vondy

Estávamos no barco a quase duas horas, com uma festa muito divertida o que estava chato era o Eddy toda a hora em cima de mim, será que ele não se toca que eu não gosto dele, tipo não gosto mesmo, mas enfim para piorar um barco da policial parou o nosso barco.

O que está acontecendo? – Annie perguntou indo para o lado do barco da policial.

Eu não sei. – Mai respondeu indo junto, fazendo todos irem juntos.

Só uma coisa que eu não esperava aconteceu, eu estava sentada na borda do barco e com a correria alguém passou por mim e eu cai na água e não lembro de muita coisa, bom me lembro de cair, ver alguém pulando, me levando para um tipo de bote e depois nada mais.

O que aconteceu? – Eu sentei no que parecia um bote. – Annie, Mai. – Eu as chamei e quando me virei dei de cara com o professor. – O que está acontecendo?

Você quis dar um mergulho no mar durante a noite. – Ele falou sarcástico.

Como? – A lembrei. – Eu não fui dar um mergulho, alguém me empurrou do barco. – Olhei em volta. – Onde estamos?

Não sei. – Eu olhei para ele assustada.

Como não sabe? Você me colocou aqui? Cadê o barco?

Então, eu achei que o bote estava preso ao barco e assim que eles andassem iriamos atrás, mas algum idiota soltou a corda.

E você não pensou em gritar para as pessoas no barco?

Pensei, gritei, mas a música estava muito alta e ninguém me ouviu. E agora estamos à deriva, indo sei lá para onde.

Ótimo. Sei lá quanto tempo vou ter que ficar junto com você.

Nem vai ser tão ruim assim! – Ele me olhou sorrindo.

Vai ser terrível. – Olhei para ele, que estava se deitando no bote.

Ficamos no bote por sei lá quanto tempo pela noite vagando pelo mar, como vamos voltar, não sabemos onde estamos, que horas são, não temos comida. Como vamos ficar, podíamos pelo menos achar uma ilha para ver se pelo menos conseguimos sobreviver. Acho que a cada 10 minutos molhávamos o cabelo para dar uma refrescada, pois já passava do meio-dia com certeza.

Eu quero sair daqui. – Eu ia ficar em pé no bote mais ele não deixou.

Se você levantar, o bote vai virar e vamos cair na água.

Está com medo de se molhar? – Provoquei.

Espero que se você vai tenho um grande bicho para te pegar.

Idiota. – Comecei a olhar em volta. – Ai Meu Deus!

Que foi achou o bicho? – Ele perguntou sarcástico.

Aquilo e uma ilha? – Eu apontei para o horizonte e ele olhou também.

Acho que é.

Vamos remar até lá. – Eu peguei o remo.

Para que? – Ele perguntou incrédulo.

Para chegarmos logo lá.

Vamos esperar um pouco.

Esperar o que? A maré levar a gente para o outro lá? – Eu me inclinei no bote e quando ia começar a remar ele pegou o remo.

Eu remo.

Ele começou a remar e graças a Deus não estávamos não longe assim da ilha, porque não sei quando tempo eu iria mais aguentar, quando estávamos chegando perto da ilha começamos a procurar pela costa uma lugar mais seguro para descer, o lugar que parecia o mais seguro era o que tinha mais ondas e mal conseguíamos fazer o bote chegar perto da ilha imagina tirar ele de olha e procurar outro lugar, mas a maior onda que veio nós levou para perto da ilha e logo Christopher pulou do bote e eu mesmo sem saber o que fazer fiz o mesmo e conseguimos tirar o bote da água.

Acho bom dar uma volta pela ilha? – Ele falou exalto.

Para que?

Para vermos se e só uma ilha ou se tem alguém aqui. – Ele foi se afastando, quanto eu tentei puxar mais o bote para longe e peguei minha bolsa de dentro do bote, tirei algumas coisas que tinham dentro dele e fui segui Christopher.

Você sabe que podemos nós perder? – Falei quando acompanhei o seu passo.

Sei, mais já estamos perdidos. – Eu olhei para ele. – Um pouco mais perdidos não vai fazer muita diferença.

Vai sim, para mim vai e vai fazer muita diferença. – Eu parei de andar e ele me olhou.

Vamos andar. – Ele começou a me puxar.

Começamos a entrar na mata da ilha e não era uma mata tão fechada, mas tinha algumas armadilhas da própria natureza que estava me deixando muito assustada, mas mesmo eu achando essa ideia uma loucura era melhor seguir ele do que ficar sozinha, sem saber o que estava acontecendo. Devemos ter andamos por uns 20 minutos até achar uma grande lagoa, uma lagoa linda, uma lagoa azul, tão azul que chegava a ser surreal, para variar tivemos uma leve briga sobre entrar ou não na lagoa, tem que rolar briga, senão não seria Dulce Maria e Christopher Uckermann. Depois da leve briga decidimos voltar para o bote e para quem acha que não poderia ficar nada pior, ficou.

Cadê o bote? – Christopher saiu correndo em direção aonde estava o bote e a única coisa que achamos foi tudo o que eu tirei de dentro dele.

Legal, agora que não vamos sair nunca mais desse inferno.