Fanfic: Os Opostos Se Atraem - DyC | Tema: Vondy

Eu esbarrei em uma outra aluna, ela era mais nova e com o nosso encontrão todos as coisas foram para o chão, que coisa linda, já estava ficando atrasada agora que ia me ferrar mesmo, eu peguei as minhas coisas correndo, pedi desculpa e sai, eu precisava chegar na sala a tempo, não estou afim de ir à biblioteca.

 Senhorita Espinoza. – O professor falou assim que eu entrei.

Droga. – Murmurei para Annie. – Sou eu.

A senhorita não poderá assistir a minha aula.

Mas professor, eu só cheguei tarde porque aconteceu um acidente no meio do correr.

Eu lamento. – Ele abriu a porta e eu sai rezando para ele me mandar para o quarto. – Va para a biblioteca, irei pedir a um professor que lhe passa um dever.

Ai que ódio, ficar nessa biblioteca e um saco e ainda vai sendo vigiada por um professor, mais quem aquele velho pensa que vai querer vir para cá, ficar me olhando? Todos os professores estão dando aula, não tem como. Vai ver esses contrataram um só para fazer esse trabalho. Ai não Dul, você está viajando.

Sempre você. – Eu reconheci a voz, Deus porquê? Me vire para ele.

Estou aqui por um acidente, professor. – Falei e ele sentou.

Sei, sempre é assim.

Caramba eu estou falando sério, eu estava indo para a sala quando esbarrei em uma menina e isso me fez atrasar. – Eu explicava enquanto ele olhava os livros.

Bom eu vou ter que ficar aqui com a senhorita.

Sou bem grandinha e posso ficar sozinha. – Cruzei os braços

Oh grandinha, você é aluna e vai ficar acompanha.

Ok, professor Ucker. – Falei levantando com um grande sorriso e ele me fitou.

Senhorita Espinoza. – A bibliotecária Dolores me chamou. – Os livros de matemática agora estão no fundo da biblioteca. – Ela falava aos sussurros.

Obrigada. – Respondi, peguei minhas coisas e fui para a mesa mais distante dela e perto dos livros. – Qual livro quer professor Ucker? – Não ia me cansar desse apelido.

Escuta aqui. – Ele levantou e me prendeu contra a estante. – Ucker é para meus amigos, para a senhorita e professor U-c-k-e-r-m-a-n-n. – Ele praticamente soletrou o sobrenome dele.

Professor Ucker. – Eu falei bem devagar e deu para ver a raiva dele. – Qual o problema?

Você tem que respeitar seus professores. – Agora além de me prender na estante ele estava levantando o meu corpo do chão.

Confessa professor. – Ele me olhou confuso sem me soltar.

Confessar o que? – Eu cheguei bem perto de seu rosto.

Você sente uma atração por mim! – Eu falei rindo.

Não sinto nada, você é uma simples aluna. – Ele parecia estar com raiva.

Se não sente nada, porque colou nossos corpos? – Ele agora percebeu o que fez e me soltou.

Me desculpe. – Ele pegou um livro atrás de mim e foi sentar. – Venha logo tenho que te passar uma atividade.

Mesmo não querendo nenhuma atividade tive que receber a dita e ainda fazer, mas sendo atividade de matemática estava tudo bem. Não demorei nem meia hora fazendo a atividade e tive que ficar esperando dar o horário para o intervalo já que ele não quis passar mais nada para mim, e obvio que eu não iria reclamar. Como todos os alunos estão em aula só estamos eu, a bibliotecária e o Ucker, ai meu Deus não vou mais conseguir chamar ele de professor ou senhor Uckermann, eu estava rindo comigo mesma, me deparei com ele me olhando e de imediato parei de rir.

Professor! – Era a Dolores.

Sim. – Ele parou de dar atenção para mim.

Está na hora do meu intervalo, o senhor vai ficar aqui com a aluna? – Ela apontou para mim.

Vou sim Dolores, tem alguém problema?

Não senhor é que tenho que trancar a biblioteca.

Com a gente aqui? – A olhei um tanto quando assustada, não quero ficar com esse cara sozinha.

Bom como o professor disse que irá ficar sim. – Ela foi andando e nem a olhei só escutei o toc toc do salto e depois a porta sendo fechada e trancada.

Agora sozinha com ele parece que o tempo não passa, mas também não deve passar porque a cada segundo eu olho para o relógio, mas enfim já que estávamos na biblioteca o melhor e ler algo e eu já fui em muitas bibliotecas, mas não como essa, aqui tem livros de todo o tipo desde livros didáticos, livros de histórias como comedia, romance, terror, ficção, e muito bom. É para ver se o tempo passa mais rápido peguei um livro de suspense para ler, passando um tempo eu senti algo tocar em minha mão e olhei para a mesma que tinha por cima a mão do professor.

Você pode parar. – Ele perguntou sério.

Como? – Como assim parar? Eu não estou fazendo nada, esse cara e maluco. – Parar com o que Ucker? – Sorri eu falar o apelido.

Uckermann senhorita Espinoza. – Ele falou travando o maquicilar. – Parar de bater suas unhas na mesa.

Ah perdão. – Eu puxei minhas mãos. – Não fazer mais.

Você tem manias? – Depois de tanto tempo calado agora vai querer conversar.

Todos temos.

Verdade! – Confesso que o jeito que ele me olha as vezes me incomoda um pouco.

Você tem manias?

Não sei. – Ele deu de ombros. – Se as tenho nunca percebi. – Ele voltou a olhar o livro.

Você é diferente! – Ele me olhou rapidamente.

Como diferente?

Ainda te acho um idiota, não gosto de você... – Eu me levantei e comecei a andar, sempre tive essa mania de falar o que eu penso para quem não conheço bem andando. Mas enfim quando ia completar, ele me puxou.

Eu te acho uma aluna mimada como todas as outras e não te suporto.

Mas conversando agora com você percebi que não conhece, e não posso lhe julgar.

Que? – Ele estava confuso.

Olha a parte de dizer que não me suporta eu não vou reclamar, agora me chamar de mimada aí já é demais.

Então você não é mimada?

Eu tenho irmã que cumpre esse papel muito bem.

Não gosta da sua irmã?

Obvio que eu gosto. – Soltei meu braço. – Apesar de sermos muito diferentes sempre fomos amigas, ela e uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Então eu também lhe julguei mal, você parecer ser uma menina muito especial.

Ele falou isso e não sei o que aconteceu dentro de mim, foi como uma fagulha tivesse se acendido e foi muito louco, eu senti meu corpo todo ruborizar, Deus o que estava acontecendo comigo, porque eu fiquei assim. Eu sou uma menina MUITO especial, eu sorria mentalmente e não sei explicar o porquê, mas olhando para ele algo também ficou diferente nele era muito estranho, mas um estranho legal, e olhem só para a minha surpresa ele voltou a me prender na estante e me beijou e nossa foi um beijo calma, com um sentimento inexplicável, ao mesmo tempo que meu corpo queria afastado por ser meu professor e tudo ser errado minha mente mandava eu continuar porque estava sendo incrível para mim.

Para. – Eu o empurrei. – Isso não deveria ter acontecido.

Me desculpa, isso não devia ter acontecido. -Eu escutei a porta se abrindo, será que alguém viu?

Meu Deus. – Eu voltei para a mesa, vendo que era a bibliotecária.

Quem é? – Ele apareceu também vendo quem era e acenou para a mesma.

Eu já vou! – Estava guardando as minhas coisas, enquanto ele tentava falar comigo.

Dulce. – Agora eu sou Dulce, que nível de intimidade chegamos, eu o chamado de Ucker, ele me chamado pelo meu nome.

Não precisa explicar nada, eu só vou embora e isso nunca aconteceu.

Sai quase que correndo da biblioteca, esse beijo já mais poderia ter acontecido, ele e meu professor, eu posso ser expulsa, ele também, fora que isso pode ser visto como pedofilia ele deve ter pelo menos 10 anos a mais do que eu, entrei no quarto e tentei ocupar a minha cabeça com as coisas para o próximo teste das líderes de torcida, faltava menos de uma hora, então eu fui colocar mais uma vez o uniforme das líderes, quando estava terminando de me arrumar Annie e Mai entraram no quarto.

E aí como foi ficar no quarto? – Annie perguntou.

Não estava no quarto.

Como não? – Mai me olhou sem entender. – Você está aqui!

Sim, mas é porque eu saí mais cedo da biblioteca.

Como consegui? – Annie me perguntou trocando de roupa e Mai seguiu para o banheiro.

Quem estava com você? – Mai perguntou do banheiro.

O Professor Uckermann. – Ouvi um “ah” em coro. – Enfim eu falei para ele sobre o segundo teste e ele me liberou. – Eu menti, não iria contar que ele tinha me beijado.

Que bom. – Annie já estava pronta.

Vamos? – Mai falou saindo do banheiro e o sinal do intervalo tocou.

Vamos.

Nós três fomos indo para a ginásio que deveria estar lotado para ver o segundo teste, agora era mais divertido eram as coreografias de 34 pessoas e agora a decisão cabe a mim como capitã e também tenho a ajuda da Annie e da Mai, sem elas não irá dar conta, na metade do caminho encontramos a professora Carla e ele o professor Uckermann.

Meninas. – Estávamos indo para o ginásio.

Que legal. – Annie falou toda animada. – O senhor gostou mesmo né professor?

Não é questão de gostar, ela está me arrastando. – Ele não parava de me olhar.

Vamos logo. – Carla falou e foi logo o puxando.

Achei que ele ia te comer com os olhos. – Mai falou na brincadeira.

Claro que não Mai, ele nunca faria isso. – Annie o defendeu, se ela soubesse que ele me beijou, enfim fomos para o ginásio e passamos as regras do segundo teste.

Carla. – Eu não queria nem o ver, mas para falar com ela tinha que o ver.

Sim. – Ela prontamente me respondeu.

Vamos precisar de sua ajuda.

Dela? – Ele se meteu.

Sim, prof. ela agora e a nossa treinadora e precisamos dela para ajudar com o teste são 34 pessoas para avaliar e só temos uma hora. – Annie explicava tudo.

Claro que eu ajudo.

Ela desceu da arquibancada e sentou com as meninas para avaliar, eu nesses teste fico muito nervosa, isso aqui para mim e qual muito sério, levei muito tempo para chegar ao nível que cheguei e sempre tento achar alguém que conseguia chegar perto de mim. Ficamos mais ou menos com 8 pessoas para avaliar cada uma de nós e confesso que se não fosse o Christian me falar quem ele achava que devia passar para a próxima fase ou não eu não teria escolhido ninguém e se escolhesse seriam escolhas terríveis, sabe porque senhorita Dulce, porque você não para de olhar para o professor, quando o olha ele está me olhando também e mesmo sem o olhar eu sento que ele me olha. Passamos quase o intervalo todo para escolher as pessoas e quando faltavam 10 minutos conseguimos escolher os melhores e de 34 passamos para 20.

Ótimo gente, agora os nomes dos que passaram vamos lhes informar com quem faram os grupos. – Eu os informei.

Lembre-se que vocês agora têm que trabalhar em equipe, isso e muito importante para as líderes. – Carla meio que completou o que eu ia falar.

Podem falar com a Annie e com a Mai. Elas vão lhes dizer quem serão seus grupos.

Quantas pessoas por grupo? – Uma loira acho que é Michele o seu nome, perguntou se aproximando de mim.

Serão 5 por grupo.

Obrigada. – Ela agradeceu e foi falar com as meninas.

Estou amando o pessoal desse ano. – Carla sempre aminada com as líderes, assim como eu.

Verdade. – Elas se dedicaram mesmo.

Carla. – Eu ouvi sua voz confesso que paralisei.

Ele se aproximou e mesmo a irmã pedindo que ele falasse não acontecia nada, ele só olhava para mim, e adivinham e eu também fazia o mesmo, acho que Carla percebeu que aconteceu alguma coisa, e começou a cochicar com Annie e Mai, me deixando sem jeito, mas mesmo assim não consegui falar nada.