Fanfic: Os Opostos Se Atraem - DyC | Tema: Vondy

Acho que ficamos nós olhando tanto tempo que esta já ficando mega constrangedor, para todos a nossa volta, foi então que eu voltei para a terra eu acho, porque comecei a olhar em volta e todos nos olhando com uma cara que não sei bem explicar, era uma misto de confusão, alegria, surpresa, eram tantas que acho que nem eles mesmo estavam se entendendo.

Aconteceu alguma coisa? – Carla finalmente quebrou o silêncio.

Não. – Logo falei. – Porque?

Não sabemos, você é o professor estavam se olhando estranho. – Annie indagou.

Calma aí, a Dul sempre olha estranho. – Mai completou e eu fiquei boquiaberta.

Verdade que ela olha estranho, o meu irmão também faz isso, mas esse olhar deles estava diferente do estranho que estamos acostumados. – Carla falou para as meninas como se a gente não estivesse presente no local.

Carla. – Ele chamou a irmã. – Estamos aqui.

Como? – Ela perguntou confusa.

Vocês estão falando como se eu e ele estivéssemos em outro lugar. – Eu falei.

Mas aconteceu algo. – Mai falou como se tivesse certeza.

Ai que saco. – Eu saí de lado bufando de raiva.

Dul vem aqui. – Carla veio atrás de mim junto com as meninas.

Chega gente não quero conversar. – Quando estávamos saindo do ginásio demos de cara com o diretor.

Meninas! – Ele nos cumprimentou. – Professora Carla. – Cumprimentou a professora. – Meninas eu vim informar que vocês a professora de química não está na instituição, portanto HOJE não terá aula. – Ele foi bem especifico no HOJE.

Ok diretor obrigada pela informação. – Annie falou e logo saiu empurrando eu, Mai e Carla. – Vamos para o nosso quarto.

Fazer? – Carla perguntou curiosa.

Conversar sobre tudo. – Mai falou e elas começaram a rir. – É você vai participar dona Dul.

Fazer o que né! – Chegando do quarto estávamos parecendo adolescentes de uns 13 anos. – Vamos logo com isso, sobre o que querem conversar?

Queremos conversar sobre o seu irmão professora. – Annie falou.

O que vocês querem saber? – Carla perguntou sorrindo. – Vamos lá eu amo falar sobre o Ucker.

Eu me recuso a participar desta conversa. – Eu ia me levantar, mas Mai me impediu. – Me solta, eu não quero conversar sobre esse cara.

Então não converse, mas você vai ficar aqui é ouvir tudo. – Mai falou autoritária.

Chata. – Falei e ela me mostrou a língua.

Primeiro eu. – Annie falou. – Porque ele e tão sério e tão, mas tão certinho?

Bom, o motivo por ele ser sério e que ele, isso é na cabeça dele, ele teve que crescer muito rápido, ele meio que virou homem da casa.

O professor tem filho? – Annie perguntou curiosa.

Não Annie, meu irmão não é pai. – Carla respondeu risonha. – Apesar que eu ia amar ter um sobrinho ou sobrinha.

Imagino. – Annie comentou.

Mas quando perdemos o nosso pai, ele tinha 14 anos e com em casa era só eu e minha mãe de mulheres e ele e meu pai de homens ele pegou todas as responsabilidades para ele.

Mas sua mãe não o impediu? – Eu perguntei.

Você não disse que não queria participar? – Mai me perguntou irônica.

Tentou mais não deu muito certo, até porque o meu pai sempre disse que se algo lhe acontecesse quem tomaria de conta de minha mãe e de mim seria ele.

Nossa, deve ter sido uma barra. – Annie suou um tanto preocupada.

É foi, agora a parte dele ser tão certinho, eu não sei explicar. Mas ele teve uma época que era muito mais certinho do que hoje.

Serio? – Mai indagou. – Quando ele mudou?

Muito sério, ele mudou quando veio dar aula aqui no colégio.

Uau! – Essa acho que era a única expressão que sai da minha boca.

Mas porque ele mudaria, deve ter tido um motivo. – Mai falou deitando na cama.

Minha mãe no começou achou que ele estava gostando de alguém é que por essa pessoa estaria mudando.

É que é a louca. – Annie e Mai me empurrar e eu me corrigi. – Digo quem seria a mulher?

Não sei, pois, todas as funcionárias do colégio são casadas.

Mas sua mãe ainda acha que é por mulher? – Eu perguntei curiosa, será que o professor tem uma paixão.

Sim, mas paramos de pensar nas funcionárias.

E em quem pensam agora? – Mai perguntou aos sussurros como se isso fosse um segredo.

Eu espero que não seja verdade, mas acho que é por alguma aluna.

QUE? – Eu perguntei surpresa.

Carla isso pode ser visto por muitos como um grande erro. – Annie comentou.

Eu sei, por isso eu espero que não seja nenhuma aluna. – Ela olhava fixamente para mim. – É que se for, que seja do último ano.

Então estudaria com a gente. – Mai perguntou maliciosa. – Agora eu estou achando que é mesmo do nosso ano.

Porque? – Carla perguntou confusa. – Você já viu algo?

Não a Mai não viu nada, nem tem como ver, a única hora que vemos o professor e na sala ou quando está com você. – Annie completou.

Mai porque acha que é mesmo uma aluna? – Carla quer mesmo saber.

Porque ele só dá aula para a nossa turma, tem 8 terceiros anos, e ele só dá aula na nossa sala. – Mai prontamente respondeu.

É muito estranho. – Annie indagou subindo as escadas.

Seria tão ruim, quero dizer para você se ele gostasse de alguém da nossa sala? – Perguntei esperando que ela não me respondesse.

Para mim não teria problema nenhum.

Mas? – Porque para a Mai tudo tem que ter um, mas?

Mas temos que ver que ele e o professor e a tal uma aluna, o que os pais dela iriam pensar? O os outros alunos? Os professores? A direção?

São muitas perguntas. – Eu falei. – E sem respostas, pois todas podem ser positivas, ou negativas, ou meio a meio, eu mesmo nunca serem respondias.

A Dul tem razão. – Minha irmã sempre do meu lado, que figura.

Eu sempre tenho razão. – Eu soltei um beijo para meu ombro.

Você se acha ne dona Dulce Maria. – Mai falou caindo em cima de mim, e logo as três estavam fazendo montinho e cócegas em mim.

Ai isso e maldade, são três contra uma. – Eu falei buscando o ar enquanto ria.

Depois do ataque ficamos no quarto conversando mais, e graças a Deus não foi sobre o assunto Professor Christopher Uckermann, o vulgo Ucker, um pouco antes do jantar Carla foi embora e nós ficamos para nos arrumar pois teria o último teste, eu como sempre terminei de me arrumar primeiro que as meninas e fui jantar queria logo chegar a hora do teste para ver quem iria entrar, eu jantei sozinho pois não tinha quase ninguém no salão e depois fui para o ginásio e olha que surpresa também estava vazio, então fui para o meio da quadra, soltei o som o comecei a dançar, isso sim e o que eu realmente amo fazer, quando danço me sinto livre, sinto que posso fazer qualquer coisa. A dança para mim e muito mais que um hobbie ou uma simples atividade, minha mãe só não gosta da dança porque eu me desligo do mundo, podem ter mil pessoas a minha volta e que não consigo ver ninguém a não ser que esteja dançando comigo.

Desculpa atrapalhar. – Ai meu Deus, o professor me pegou no meio de um giro e começou a dançar comigo. – Cheguei cedo?

Sim. – Eu até tentei me soltar e seus braços, mas foi inútil.

É que eu ouvi a música.

Gosto de dançar, mesmo que seja sozinha. – A música estava ficando mais lenta.

Você deveria levar esse talento para frente. – Ele me parou assim que a música parou.

Um dia quem sabe. – Eu consegui me solta dele e me sentei no banco. – O senhor pode ir, os testes só vão começar as 20 horas.

Eu sei, não estou aqui por causa dos testes. – Ele falou mexendo os pés.

Ah claro, está aqui pela sua irmã, eu entendo.

Também não é por ela. – Eu desviei meu olhar ao perceber seu fixo olhar em mim.

Está ok, agora eu fiquei nervosa, porque ele está aqui então? O único motivo seria a professora Carla. Calma ia Dulce, obvio, como não pude pensar nisso antes?? Deve estar esperando a tal aluna que a professora acho que ele gosta. Eu pedi licença e fui pegar a lista de quem ia fazer o teste e comecei a verificar os nomes, mas nenhum nome batia com as características que tínhamos conversado, todas as meninas que sobraram são do 1 e 2 anos. Não ele não pode gostar de homem, eu olhei para ele e de verdade não, definitivamente NÂO. As únicas que estarão aqui no ginásio que são do terceiro ano, sou eu a Annie e a Mai, afim para que eu estou pensando nisso tudo? Nunca me importei com esse cara.

Professor. – Eu larguei a lista e voltei a sentar. – Se importa, se eu perguntar algo?

Perguntar você pode. – Eu meio que respirei aliviada. – Mas não sei se vou poder lhe responder. – É o alivio foi embora. – Mas pergunta.

É. – Fiz uma pausa longa. – Então. – Outra pausa, como posso perguntar isso?

Vai perguntar ou não?

Vou sim, eu só estou querendo formular bem a pergunta. – Confesso que estou bem nervosa para perguntar o que quero perguntar, mas eu preciso matar a minha curiosidade, mesmo ele não respondendo nada as feições dele podem me dar uma resposta.

Entendi, você ainda tem. – Ele olhou no relógio. – 42 Minutos, antes do seu teste começar para pensar no que vai perguntar, fazer e eu talvez responder.

OSenhorGostaDeAlgumaAluna? – Eu nem respirei, simplesmente soltei a pergunta.

Eu lhe agradeço de poder repetir. – Eu olhei quase chorando, não quero ter que repetir. – E se preferência respirando e devagar para que eu possa lhe entender. – Ótimo, agora também vou ter que falar bem devagar.

O Senhor gosta de alguma aluna? – Juro que acabo de me arrepender da pergunta, pois a cara que ele fez foi terrível. – Professor, me desculpa.

Não tem problema. É a resposta e sim. – Ele simplesmente disparou a resposta e eu fiquei sem reação. – Mas lhe peço descrição. – Por favor não me conta quem é, por favor não me conta quem é, eu repetia mentalmente.

Olha professor, o senhor não precisa falar nada, eu nem devia ter feito essa pergunta.

Que pergunta? – Eu ouvi a voz da professora Carla e me virei. – Está tudo bem Dul?

Claro que está, porque não estaria?

É que você está branca feito papel. – Annie falou preocupada.

Não é nada, vou tomar um ar, faz um tempo que estou aqui.

Eu levantei quase correndo e sai do ginásio, como assim ele gosta de uma aluna e contou isso para mim, justa para mim? A pessoa que ele parece mais odiar dentro dessa instituição. Eu estava tão fora de mim, que as pessoas que entravam no ginásio falavam comigo eu as cumprimentava e de verdade não sei nem quem eram, e olha que eu conheço praticamente todos os alunos e o corpo docente. Eu de verdade nem sei quanto tempo eu fiquei aqui fora, o que eu mais queria era ficar sozinha, para pensar no que o professor disse. Isso de verdade pode ser um grande escândalo.

Dulce. – Eu escutei a voz do professor logo em seguida ele tocou no meu ombro e dei um pulo, mas não foi um simples pulo, eu só pulei porque eu me arrepiei todo quando ele me tocou. Porque isso aconteceu. – Calma.

To muito calma, o que aconteceu? – Ele me olhou sorrindo, acho que percebeu meu desespero.

Vim falar duas coisas. – Eu assenti. – Primeira o teste vai começar.

Ok, é qual é a segunda? – Me peça para esquecer o que falou, por favor.

Peço que agora que sabe além de não contar, me escute. – Como assim que o escute. – Sim me escutar, se eu precisar falar da pessoa, posso contar com você? – Porque comigo senhor? Perguntei olhando para o céu.

Eu nem tive tempo de responder pois Annie apareceu e saiu me puxando para o ginásio, o que foi bom pois o teste só começa quando eu chegar e porque não precisa responder nada a ele, os testes em grupo sempre são os melhores, foi super-rápido até porque já temos mais ou menos em mente quem é que vai passar.