Fanfic: Noiva Por Correspondência *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
Anahí Portilla passeava pela rua principal, embebedando-se no calor da luz do sol em suas costas. Uma brisa soprava suavemente, fazendo a barra do seu vestido flutuar em tono de suas pernas.
Ela adorava a sensação do vento entre seus longo cabelos, mas hoje eles estavam enrolados e presos para trás. Não havia necessidade alguma de impressionar ninguém, afinal, poucos homens sequer considerariam uma mulher divorciada, mas Anahí se sentia bem quando estava bem arrumada.
Ela terminou suas tarefas matinais na casa de seu pai rapidamente, pois assim teria tempo para pegar um pouco de ar fresco antes do almoço. Ela nunca imaginou que a casa em que cresceu e chamou de lar por vinte anos poderia parecer tão estranha, mas mesmo assim, parecia.
Os acontecimentos dos últimos meses pesavam sobre seu coração.
Quando ela se casou com seu marido, ela sabia que ele tinha a intenção de ter filhos. Afinal, essa foi uma das coisas que o atraíram nela. Ela sempre sonhou em ser mãe.
Mas depois de quatro longos anos tentando engravidar, ele a considerou estéril e se divorciou.
As lágrimas começaram a brotar em seus olhos só de pensar naquele dia.
Ela não sabia o que doía mais, ser condenada a uma vida sem filhos ou ter ouvido que apenas o seu amor não era o suficiente para manter o seu marido.
Não, disse a si mesma lutando contra as lágrimas, isso não vai trazer nenhum bem. O que está no passado já está feito. Eu tenho que seguir em frente. As coisas não funcionaram como eu esperava, mas algum dia eu ainda terei uma família.
Ela enxugou as lágrimas e tentou se recompor quando viu a Sra. Barnes sair de uma loja ali perto.
- Bom dia, Anahí. - Evelyn Barnes a cumprimentou com um sorriso.
- Bom dia senhora. Como tem passado?
- Eu estou indo muito bem, obrigada. Você é justamente a pessoa que eu queria encontrar. Ouvi dizer que você voltou para casa recentemente e estou procurando uma babá para os nossos dois filhos. Tenho certeza que você se lembra da Letta, nossa filha. E agora nós temos um menininho também. Ele nasceu logo depois que você se mudou.
- Nossa, que maravilha. - Anahí sorriu.
- Não é mesmo? Obrigada. Bem, eu acho que vou ter que começar a trabalhar em breve. Você sabe como as finanças podem ficar apertadas nos dias de hoje. E eu quero encontrar alguém de minha confiança para ficar com as crianças. Você estaria interessada?
- Claro, senhora. Eu também vou precisar encontrar trabalho em breve e a senhora sabe que eu tenho trabalhado com crianças a vários anos. Eu voltei a morar com meus pais no momento e estou cuidando da casa para eles. Deixe-me confirmar se eles concordam com isso e, caso aceitem, eu posso começar imediatamente.
- Excelente! Eu ficarei à espera de uma resposta. Tenha um bom dia, querida.
- Muito obrigada, você também. - Anahí sorriu, desejando-lhe bom dia.
Anahí tentou apreciar a ideia de estar perto de crianças novamente, mesmo que não fossem as suas. Ela trabalhava como babá desde que tinha quinze anos.
No entanto, uma parte de seu coração ainda estava aflita.
De certa forma, não seria mais a mesma coisa. Uma vez que uma mulher se casa e tem a esperança de ter seus próprios filhos frustrada, cuidar das crianças dos outros simplesmente não irá preencher esse vazio.
Talvez um dia eu possa dar a uma criança o amor de mãe, ela sonhava enquanto caminhava pela rua. Mesmo que eu não possa gerar meus próprios filhos, talvez exista um homem por aí que esteja disposto a adotar.
Ou talvez exista um viúvo em algum lugar que precise de uma mãe para seus filhos.
- Jornais! Comprem seus jornais! - um menino perto de uma banca de jornal estava chamando.
Anahí estava prestes a deixar o menino para trás, mas em vez disso pensou que talvez seu pai pudesse gostar de um jornal.
Indo em direção à banca, uma revista chamou sua atenção. Na capa, havia a imagem de uma menina. Ela parecia ter seis ou sete anos de idade e tinha lindos e longos cabelos castanhos.
Quando Anahí e seu marido deram início às primeiras tentativas de ter filhos, Anahí frequentemente imaginava como eles poderiam ser. Ela sempre imaginava que sua filha herdaria seus longos cabelos castanhos.
Algo sobre a menina da foto fisgou seu coração.
Ela pegou a revista e folheou até a página que correspondia à imagem.
As palavras "Procura-se Noiva por Correspondência" lhe chamaram a atenção.
É um anúncio matrimonial... e há uma menina envolvida.
Intrigada, ela resolveu levar a revista para casa. Depois de pagar o menino pela revista e pelo jornal, ela voltou a caminhar em direção a sua casa.
Ao chegar em casa, Anahí voltou sua atenção para a revista imediatamente.
A menina na capa a encantava.
Enquanto folheava até o anúncio ao qual se referia a foto, Anahí ficava cada vez mais animada. O anúncio deixou bem claro que o pai da menina da capa estava procurando uma mulher para se juntar a ele em Nevada e cuidar de sua filha de seis anos de idade.
Ele explicou que não estava preparado para se casar imediatamente, mas estava interessado em encontrar uma mulher e testá-la como uma mãe para sua filha. O anúncio prometeu compensação financeira pela viagem e pelo tempo, e caso sua filha a aprovasse, ele então se casaria.
Anahí hesitou por um momento, já que a ideia de mudar-se para o oeste nunca havia ocorrido a ela. Mas a ideia de finalmente ter a chance de ter uma família... uma filha, a fez seguir em frente.
Ela pegou um pedaço de papel de carta e começou a escrever uma resposta.
"Sr. Herrera,
Meu nome é Anahí Portilla. Eu li o seu anúncio matrimonial e estou interessada em seu período de "teste".
Eu sempre adorei crianças e queria ter os meus próprios filhos, no entanto, tudo indica que não sou capaz de gerá-los.
Espero que isso não seja algo impróprio de mencionar ao senhor, mas não vejo sentido em esconder o fato de que eu sou divorciada. Se esse fato não afeta minhas chances de ser aceita para o período de teste, então estou disposta a viajar para Nevada assim que for possível.
Muito obrigada.
Cordiais cumprimentos,
Anahí."
Ela correu em direção ao posto de correios, assim poderia enviar a sua resposta antes do almoço.
Com uma mistura de empolgação e nervosismo, ela entregou sua carta para o agente. Essa poderia ser sua chance de finalmente ter a vida que tanto sonhava.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Algumas semanas se passaram sem receber nenhuma resposta e Anahí havia começado a perder as esperanças. Será que ele escolheu outra pessoa? Ou pior ainda, ele simplesmente não gostou de mim? As dúvidas sobrecarregavam sua mente dia e noite. Finalmente, uma tarde, Anahí chegou em casa após tomar conta dos filhos da Sra ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
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ponnyforever10 Postado em 07/10/2016 - 10:09:54
Q linda história.Tanto Poncho,Rosa,Anahi realizaram o sonho de ser uma família de verdade *---------*.Ameiiii <3333333
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maryangel Postado em 06/10/2016 - 16:24:56
Uma história bem curta, mas emocionante e lindaa*-*. Ameiii, fiquei muito feliz por eles, realmente queria ter um marido e uma filha como eles no futuro *-*!!
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ponnyforever10 Postado em 06/10/2016 - 10:54:33
Q lindo q Anahi e Rosa estão se dando bem,vai ser bom elas ficarem um tempo sozinha <3333.Continuaa
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maryangel Postado em 05/10/2016 - 19:34:17
Kkkkk fiquei sumida por uns meses né. Que fofoooos, acho lindo a relação do Poncho com a Rosa e Any fazendo amizade com ela *-*. Estou xonada por essa família. Uiiuu Poncho deu um selinho, super apoio ele da uns pega e ter logo uns 5 filhos para fazer companhia para a Rosa. Continuaaaa
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ponnyforever10 Postado em 05/10/2016 - 11:16:31
Gêmea aiii q lindinho a Anahi escreveu uma carta pra Rosa tbm *-----*.Aos poucos a Rosa vai amar a Anahi <333.Continuaa
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maryangel Postado em 04/10/2016 - 18:56:29
Já estou adorando *-*. Espero que a Any consiga fazer amizade logo com a Rosa. O Poncho já parece ter sido mexido pela Any kkkk