Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

*AGORA

Eu acordo em pulo e um grito.

Levo um momento para perceber onde estou, e acalmar a minha 

respiração. O sol está brilhando sobre o meu corpo e eu estou quente, 

com um leve brilho de suor cobrindo minha pele. Outro sonho. Há 

sempre um. Todas as manhãs eu acordo com o mesmo horror.

Eu fecho meus olhos e esfrego meu rosto, empurrando as terríveis 

imagens da minha mente. Eu respiro fundo para me acalmar e foco a 

visão que me cerca.

O lago. Um dia lindo sem nuvens. Felicidade. Relaxamento.

Quando eu me recompus e minhas mãos pararam de tremer, eu 

saio da cama e me arrasto até o banheiro para lavar o rosto para 

acordar, antes de vestir uma blusa azul e um short. Eu prendo o meu 

cabelo em um rabo de cavalo frouxo e caminho em direção a conversa 

barulhenta vinda da cozinha. Quando eu viro na esquina, eu vejo que 

todo mundo está acordado. Minhas bochechas ruborizam. Eu odeio ser 

a pessoa que chega por último. Maite está no processo de lançar 

massa de panqueca em Ripley, que ele está protegendo seu rosto com 

uma frigideira.

— Bom dia, querida. — diz Carlos de seu lugar na mesa.

— Ei, Carlos. 

— Dormiu bem? 

Eu bocejo e me estico. — Deus, sim. 

Eu evito os olhos que sinto fixos em mim e entro na cozinha.

— Ei, Anny, me ajude aqui. — Ripley chama.

— Você está por sua conta, amigo. — eu rio.

Eu desvio quando Mai joga um punhado de massa em Ripley. Ela 

atinge a panela.

— Crianças. — Carlos chama. — Marichelo vai ter um ataque se ela 

voltar e ver o que vocês fizeram com a massa de panqueca. 

— Desmancha prazer. — Ripley chama.

— Trégua? — diz Maite.

— Sim. — Ripley diz, soltando da panela. — Por enquanto. 

No momento em que ele abaixa a panela, ela dá o bote nele, 

passando uma grande bola de massa em seu rosto. Ele grita alto e 

ambos derrapam para fora da cozinha. Vejo que Maite se enturmou. 

Eu me ocupo limpando a massa, antes de me dirigir a Carlos: — Onde 

está a mamãe? 

— Foi comprar alguns morangos e creme. Disse que era o seu 

favorito. 

Eu sorrio.

— A princesa recebe o que a princesa precisa, — diz Poncho de seu 

lugar no sofá.

Eu olho para ele. — Eu não pedi a ela para ir buscá-los. 

— Não, Tulipa, claro que você não pediu. 

Minhas bochechas queimam e meu corpo fica tenso.

— Chega. — Carlos avisa. — Vá procurar o Brody. Diga a ele para 

me ajudar a deixar as varas de pescar prontas. 

Poncho fica de pé, lançando um olhar para mim antes de 

desaparecer pela porta da frente.

— Vocês dois tem algum problema? — Carlos pergunta.

Eu pisco. — O quê? Não. 

— Certo. — ele murmura, olhando-me com desconfiança.

Eu me afasto rapidamente, murmurando: — Eu vou fazer essas 

panquecas para a mamãe. 

Eu me ocupo em derramar a massa quente, virá-la e coloca-la em 

um prato.

Quando a mãe volta, está tudo feito. Nós cortamos os morangos, 

pegamos a manteiga e vamos nos sentar do lado de fora, carregando 

nossas panquecas com morangos e creme. Poncho usa apenas manteiga, 

a garotinha, e Brody empilha várias panquecas com creme. Quando 

terminamos, eu me volto para Maite.

— Esqui aquático? — eu pergunto, esperançosa.

 — Claro que sim, Bryce é gostoso! Sou toda a favor de esqui

aquático. 

— Quem é Bryce? — minha mãe pergunta.

— Um cara que nós conhecemos ontem à noite. Ele nos convidou

para esquiar no lago hoje. 

— Parece divertido. — ela sorri. Essa é a minha mãe; ela não é do 

tipo super-protetora e louca, mesmo que ela tenha todo o direito de ser. 

Ela é amorosa e carinhosa, e se ela está preocupada que ela me diz, 

mas ela confia em mim e eu adoro isso.

— Vamos. — diz Mai, esfregando as mãos. — Venha e me ajude a 

encontrar o meu biquíni. 

Nós duas levantamos e corremos pelos corredores. Dez minutos 

depois, minha cama está coberta de roupas e nós duas estamos 

debatendo o que vestir. Eu trouxe três pares de biquínis, Mai trouxe 

quatro. Nós estamos na região de lagos. É essencial.

Estou de olho em no biquínis azul bebê com um forro de concha

lindo em torno do busto e na região pélvica. Maite está me 

implorando para usar o vermelho que eu acho que ela deve usar. É um 

maldito desastre.

— Ok, eu vou colocá-los atrás das minhas costas, — eu digo, 

pegando ambos e colocando-os atrás das minhas costas.

— Isso é trapaça. — ela resmunga. — Você sabe qual o par quer 

usar. 

— Maite! 

— É verdade, — ela bufa, cruzando os braços.

— Permita-me. — diz Ripley, deslizando para dentro do quarto. 

Ele puxa os biquínis das minhas mãos e os joga atrás das costas.

— Você estava espiando atrás da porta? — eu questiono, 

estreitando os olhos.

Ele zomba. — Não se iluda. Agora vamos lá. 

Eu suspiro e fecho os olhos, balançando o dedo de lado a lado 

antes de apontar para a mão esquerda. Ele revela o biquíni azul e eu rio 

alegremente, batendo palmas.