Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

 Depois de alguns minutos, Bryce cede e ele se levanta para se 

juntar a nós. Nós rimos e nos mexemos, mas quando suas mãos 

encontram meu quadril, as coisas deixam de ser divertidas e passam a

ser algo mais sério. Eu mordo meu lábio inferior e engulo em seco, 

virando para encará-lo. Ele está me olhando com uma expressão 

faminta. Ok, bem, é seguro dizer que Bryce gosta de mim. Não importa. 

Eu acho que ele é muito legal mesmo.

— Eu não sabia que você dançava. — eu sorrio, permitindo que 

ele guiasse nossos quadris no ritmo da música.

— Eu sou conhecido por fazer um movimento aqui e ali. 

Eu rio baixinho e passo os braços ao redor de sua cintura. Álcool 

corre por meu corpo e eu fecho os olhos, rindo alto quando Bryce nos 

vira. É em momentos como estes, quando eu estou livre, que pouco da 

dor em meu coração some. Eu acredito que talvez, apenas talvez, eu 

pudesse ter a chance de viver uma vida normal.

— Venha para o meu quarto, — Bryce sussurra em meu ouvido.

Ah, cara.

— Bryce... — eu digo.

Ele levanta meu queixo, movendo nossos quadris. — Eu gosto de 

você; é apenas por um verão. Como isso poderia nos machucar? 

Fico olhando para ele. Claro, Bryce provavelmente seria fantástico 

na cama, mas eu não vim aqui para ser a vagabunda do verão. Eu vim 

aqui para me divertir com a minha melhor amiga e, aparentemente, 

para conhecer meus irmãos adotivos. — Olha, você é ótimo... Mas eu 

mal o conheço. 

Seus olhos suavizam, o que não é o que eu esperava. — Você está 

certa. Pelo menos me deixe te beijar. Eu estou com vontade de fazer isso 

a noite toda. 

Eu sorrio e assinto. Ele se inclina e roça os lábios nos meus. 

Maite grita e bate palmas, e eu não posso deixar de sorrir contra os 

lábios de Bryce. Nosso beijo se aprofunda, e suas mãos começam a 

descer por meus quadris, quando, de repente, ele é afastado de mim. 

Eu vejo um vislumbre de Poncho, antes de eu ser virada, e forçado a 

caminhar na direção oposta.

— Ei! — eu grito, tirando das mãos que estão segurando meus 

ombros.

Eu giro para ver Poncho atrás de mim, seu rosto uma máscara de 

raiva. — O que diabos você está fazendo? 

— Você está bêbada e ele está tentando te foder. Nós vamos para 

casa. 

— Desde quando você se tornou meu pai? 

Ele hesita, mas se inclina perto. — Eu não sou seu pai, querida, 

eu sou a porra do seu irmão. 

Eu o empurro tão forte que ele dá um passo atrás. — Você é a 

porra de um porco, sabia? 

Seus olhos brilham, mas eu me viro para Bryce. — Sinto muito. –

digo. - Eu te ligo amanhã, ok? 

Ele assente, me dando um sorriso rápido. Maite me olha como 

quem diz “que diabos”, e eu dou de ombros. Poncho me empurra de volta 

para nossa casa antes mesmo de eu ter a oportunidade de discutir 

mais. Quando estamos na escuridão, eu giro para ele. — Você não tem 

o direito de fazer isso. 

— Eu só estou cumprindo meus deveres fraternais e cuidando da

minha irmã. 

— Meu Deus! — eu guincho. — Pare de usar essa maldita 

palavra. Você nem é meu parente!

Ele ri na escuridão.

— Aonde diabos aquele cara legal foi parar? — eu murmuro para 

mim mesma, antes de virar e ir para a casa.

Ele segura meu braço antes que eu tivesse dado três passos. — O 

que você disse? 

— Aquele cara... Você sabe, o que eu conheci naquele fim de 

semana. Onde diabos ele foi parar? 

— Ele estava apenas tentando entrar em suas calças. — ele 

responde. 

Eu estremeço. — Você é um porco. 

— E você é fodidamente ingênua. Você honestamente achou que

nós nos apaixonaríamos e que eu ficaria por aqui? Jesus, eu estava 

sendo bom porque você e eu nos dávamos bem e eu queria entrar em 

suas calças.