Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Eu engulo a dor que sobe na minha garganta. Isso dói, essas 

palavras... Magoam. Fico em silêncio por um minuto, antes de

sussurrar. — Então é isso? Você acha que é uma grande piada você

tirar a minha virgindade e depois sumir? 

Ele suspira. — Maldição, não, eu não acho que isso é uma piada. 

Eu gostei de você, nós nos dávamos bem, isso foi divertido, mas Jesus, 

Anahi... Isso é tudo o que foi. Divertido. 

Eu assinto, mesmo que ele não possa me ver na escuridão.

— Sim, bem, talvez diversão seja o que eu estou procurando aqui. 

Bryce parece o tipo perfeito para dar isso para mim. 

Viro-me e começo a caminhar de volta para a casa. Blade me 

segue. — Ele é um maricas. 

Eu bufo. — E você é um idiota. Eu não vejo a diferença. 

— Você realmente vai dormir com ele para se vingar de mim? 

Eu me viro e me jogo contra ele, empurrando seu peito. — Não se 

iluda, você é um idiota arrogante. Você poderia ter significado alguma 

coisa para mim naquela época, eu posso até mesmo ter me magoado 

com o que você fez, mas eu não me importo mais com você. Eu segui 

em frente. O que eu faço é problema meu. — eu o empurro novamente. 

— E não seu. 

Ele ergue as mãos e segura os meus pulsos. Ele me puxa contra 

seu corpo. — Você e eu sabemos que você não quer ele, Tulip. 

Eu aperto minha mandíbula e tento lutar contra ele, mas ele me 

segura perto. Assim, eu posso sentir o quanto Poncho encorpou desde o 

nosso último encontro. Ele se inclina para baixo, pressionando nossos 

corpos juntos. Seus lábios estão tão perto dos meus que eu consigo

sentir seu hálito quente contra a minha boca. — Você não se esqueceu

de quão bem eu a fiz se sentir.

— Você é tão cheio de si mesmo. 

Ele dá uma risada baixa e rouca. — Eu fiz você gritar, e eu fiz 

você gozar, não vamos esquecer o quanto você me implorou para 

transar com você naquele fim de semana. 

Tento me soltar. — Deixe-me ir. 

— Não até que você admita isso.

— O que você quer eu admita? — eu grito. — Que eu amei como 

me senti quando o seu pau estava dentro de mim? 

Ele recua. Sim, é isso mesmo, até eu consigo uma reação quando 

quero uma.

— Como me senti fodidamente bem... — eu continuo — quando 

sua boca estava entre as minhas pernas? 

Ele acabou de puxar o ar? Ondas profundas de esperança passam 

na minha barriga.

— Mas você sabe o que, Poncho? — eu me inclino para perto. — Eu 

superei você. Eu achei melhor. Agora, deixe-me ir. 

Ele deixa, surpreendentemente.

Corro para a escuridão, mas não antes que eu ouvi-lo murmurar, 

— Eu fodidamente não queria. 

Não tenho a certeza que era para eu ouvir isso, mas isso deixa um 

sorriso que se estende em toda a minha face.

Talvez Poncho não tenha me esquecido tão facilmente como ele está 

dizendo.