Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

*UM ANO ANTES

Seus lábios correm por meu pescoço, fazendo com que meu corpo 

se arrepie. Fecho os olhos, correndo a mão por seu ombro e por seu

braço. Seus músculos flexionam e movem sob meus dedos e ele parece

incrível. É lamentável, amor ao primeiro toque, eu sei disso, mas eu não 

posso fazer nada para mudar isso. Ontem à noite foi incrível e agora 

aqui estou eu, ainda em sua cama, ainda desfrutando dele. Ele tirou

minha virgindade, ele fez com que fosse incrível e passamos toda noite 

entre beijos e carícias.

— Então, você não vai me dizer seu nome? — pergunta ele, 

mordiscando meu ombro.

Eu sorrio para o teto. — Não. Nós dissemos que não haveria

nomes, lembra? 

— Por quê? — ele murmura contra a minha carne. — Você tem 

um grande segredo? 

Eu rio. — Sim, você. 

Eu tenho dezoito anos, e eu sei que ele tem vinte e três. Não é 

uma diferença de idade grande, mas é o suficiente para que eu 

soubesse que ele é muito mais experiente do que eu. Mas ele foi gentil 

comigo. Ele não tentou a ter relações sexuais novamente e ele tem sido 

ótimo para mim, oferecendo-se para me limpar depois que fizemos a 

primeira vez. Ele é um cara legal; eu sei que é.

— Diga-me algo sobre você que ninguém mais sabe? — ele pede, 

rolando-nos por isso estou em seus braços.

— Eu amo tulipas. 

Uma risada baixa, enquanto seus dedos deslizam pelo meu lado. 

— É isso? Tulipas? 

Eu me viro e meu nariz fica pressionado contra sua pele. Eu 

respiro seu cheiro. — Ninguém sabe o quanto eu as amo. Elas são a 

minha obsessão. 

— Sério?

Eu ri. — Sério. 

— Tudo bem. — diz ele. — Por quê? 

— Por quê? 

— Por que você ama tulipas? 

Meu coração dói. Eu amo tulipas porque meu pai as deu à minha 

mãe na noite em que morreu. Ele chegou em casa do trabalho e a 

surpreendeu. Elas não eram suas flores favoritas, não houve ocasião

especial, ele só comprou em uma loja qualquer, mas a fez sorrir, e por 

sua vez, o fez sorrir também.

— Minha mãe adora. — eu digo, dando-lhe mais nada.

— Justo. 

Eu belisco a sua pele suavemente. — Sua vez. Diga-me algo que 

ninguém mais sabe sobre você? 

Ele se deita de costas, levando-me com ele até que eu esteja

posicionada sobre seu corpo. — Eu tenho um problema. 

— Um problema? — eu questiono. — Com o quê? 

— Eu odeio cuecas. 

Comecei a rir. — Como é? 

— Cuecas. Eu as odeio. 

— Você odeia cueca? 

— Yep. É apertada e restritiva. 

— Então você não usa... — eu engoli e olhei para baixo. — Roupa 

de baixo. 

— Não. 

— Nunca? 

— Nunca.

Eu olho em seus olhos lindos. — Você é um homem estranho. 

— Sim, eu sou. 

— Tudo bem. — eu digo. — Agora que estamos indo por esse 

caminho, eu acho que nós precisamos de nomes.