Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Essa é minha garota. Agora, vamos tomar o café da manhã,

porque eu estou morrendo de fome. 

— Eu também. 

Nós vamos para a cozinha. Todo mundo já está parado ao redor 

do balcão, enquanto a mamãe frita ovos e bacon. Quando entramos, 

Poncho se vira e olha para mim. Há algo em seus olhos quando ele os 

corre por meu corpo. Ele está abertamente me conferindo. Minhas 

bochechas ficam rosas ao me lembrar da noite anterior, e eu desvio os

olhos. Não lhe dê o que ele quer.

— Bom dia, irmãzinha. — ele provoca.

— E aí, mano? — eu lhe dou um sorriso e dou a volta no balcão 

para beijar a minha mãe na bochecha. — Bom dia, mamãe. 

— ‗Dia, querida. 

— Esse seu namorado tem uma lancha impressionante. — diz 

Ripley, vindo até mim e passando um braço ao redor dos meus ombros. 

— Diga a ele que eu quero dar um passeio. 

Poncho está me olhando, seus olhos queimando. — Eu vou fazer 

exatamente isso. Vou ver se ele está a fim de sair hoje. 

— Maneiro! 

— Tenham cuidado. — diz Jack, tomando seu café. — Essas 

coisas podem ser perigosas. 

Eu sorrio para ele. — Sim, papai. 

Eu uso a palavra antes mesmo de me dar conta do que estou 

dizendo. Carlos se encolhe e mamãe tira os olhos do bacon, olhando para 

mim em choque. Culpa instantânea arde em meu peito e eu dou Carlos

um olhar devastado. Ele se levanta e caminha, envolvendo um braço em 

volta do meu ombro, em seguida, ele se inclina e diz suavemente: — Eu 

sei o que você quis dizer, querida, não se estresse. 

Eu forço um sorriso. — Eu acho que vou sair e chamar Bryce, ver 

sobre lancha. 

Corro para fora antes que alguém possa responder. Eu respiro

fundo, enchendo meus pulmões e, em seguida, exalo alto. Quando 

estou me sentindo um pouco mais calma, eu pego meu celular e mando 

uma mensagem pra Bryce no número que ele me deu duas noites antes.

Aria - Ei Bryce. Como você acordou esta manhã? Meu irmão 

adotivo quer saber se está tudo bem em sair com a lancha hoje?

Enfio o telefone no bolso uma vez que eu clico em enviar e olho 

para o lago brilhando. Está lindo aqui fora esta manhã. O som da porta 

de tela sendo aberta me alerta que alguém saiu, mas eu não me viro. 

Um braço envolve meu ombro e vejo minha mãe na minha visão 

periférica. Eu giro e sorrio para ela. — Ei. 

— Você está bem? 

Concordo com a cabeça. — Sim... O que eu disse apenas me 

chocou, é tudo. 

— Está tudo bem, sabe? 

Eu olho para frente, me sentindo culpada.

— Não é errado deixá-los ir e aceitar uma nova pessoa. Carlos... – ela suspira. – Carlos seria um bom padrasto.

— Eu sei disso, de verdade. — eu digo suavemente. — É só que...

Eu não sei se eu estou pronta pra isso. 

Ela me aperta. — Eu penso neles todos os dias; isso nunca vai 

mudar. Eu sinto falta de doce voz de sua irmã e dos abraços do seu pai. 

Eu sinto falta deles tanto que ainda dói, mas eu sei que eles querem 

isso para nós. Eu sei que eles não querem que a gente passe o resto de 

nossos dias infelizes. Carlos me faz feliz, Anny. Mais feliz do que eu estive 

em onze anos. 

Eu envolvo meu braço em volta dela, apertando. — Eu sei que ele 

faz. Eu gosto de Carlos.

— E ele gosta de você. Deixe-o entrar em sua vida, querida. Você 

não vai se decepcionar. Ele não se importaria se você o chamasse de 

pai. 

Ele não se importaria, mas eu sim... Porque chamá-lo de pai fez 

parecer muito real.

— O que você acha dos meninos? — eu questiono.

— Eles são ótimos. 

Concordo com a cabeça. — Sim, eles são. 

Ela se vira para ficar de frente para mim. Ela segura meus 

ombros e olha nos meus olhos. — Estou tão orgulhosa de você, por tudo o que você conseguiu. Estou orgulhosa que nós podemos finalmente 

voltar a sorrir. Eu quero isso, Anahi. Eu quero essa família; eu quero 

apenas uma porcentagem da felicidade de volta que eu perdi quando 

meus anjos morreram. Carlos e os meninos estão me dando isso. Ouvir

toda essas risadas... Está trazendo a luz do sol de volta para a minha 

vida. 

A culpa aperta o meu peito, porque eu sei o que eu fiz com Carlos

na noite passada iria deixá-la arrasada. Não é apenas sobre ele ser meu 

irmão adotivo e se preocupar com o que as pessoas iriam pensar, é 

também o fato de que se as coisas explodirem, ele vai destruir este lugar 

feliz que a minha mãe finalmente encontrou. Olhando para seus olhos, 

eu sei de uma coisa com certeza.

Eu tenho que parar com isso.