Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Eu bufo. — Você não vai fazer isso. 

Ele coloca uma mão no peito. — Maldição, por favor, não! — ele 

grita tão alto de pessoas param e olham.

Empurro seu ombro e rio alto. — Tudo bem, seu idiota, mas você 

me deve essa. 

Ele pisca. — Eu vou te compensar.

Tomando minha mão, ele começa a correr pela calçada. A 

contragosto, eu começo a segui-lo. Eu me atrevo a dizer que é gostoso. 

Eu não vou muito longe, antes de ele decidir que está entediado com a 

corrida e quer brincar. Ele gira de repente, e coloca as mãos para cima. 

— Como você se sentiria sobre um ataque de cócegas em público? 

Meus olhos se arregalaram. — Você não faria isso. 

Ele mexe os dedos. — Eu faria sim. 

Viro-me e fujo, correndo muito e rápido. A risada escapa de 

mim, e estou certa de que ele consegue ouvi-la, pois eu também consigo 

ouvi-lo rir. Ele me persegue pela calçada e as pessoas param para nos 

assistir. Quando ele me pega, seus braços rodeiam da minha cintura e 

nós caímos ao chão. Nós rolamos algumas vezes pela grama, antes dele 

me prender nas minhas costas.

Então, ele me faz cócegas.

Tenho vergonha de falar que soltei uma risada bufada. As pessoas 

ao nosso redor estão sorrindo e crianças riem junto conosco, sem 

dúvida, revivendo a alegria que sentiam quando alguém fazia cócegas

neles. Quando nós dois ficamos sem ar, o Cara Misterioso sai de cima 

de mim e se deita de costas. Algo dentro do meu peito se expande. Esta 

sensação é incrível. É uma delícia. Namorar este homem seria uma 

experiência incrível, disso eu sei.

— Eu te avisei que eu te faria correr. — diz ele.

— Sim, sim, você ganhou. Você faz isso com todas as meninas? 

Ele ri. — Não. 

Eu giro em sua direção. — Você faz isso com alguma garota? 

Suas sobrancelhas se erguem. — O quê? Me divertir? 

— Sim.

— Claro. 

— Por um fim de semana inteiro? 

Ele aperta os olhos. — Nunca tive a necessidade, mas com

certeza, se eu quisesse eu faria. 

Algo torce dentro do meu peito. — Ah, certo. 

Ficamos em silêncio por um minuto, antes de ele falar. — Eu não 

estou tentando ser um idiota, mas eu pensei que tivesse sido claro 

sobre essa situação. 

Concordo com a cabeça, lutando contra a dor em meu peito. Uma

decepção intensa. — Claro. — eu digo em voz embargada.

— Você quer tomar um café? — diz ele.

Eu acho que esse assunto acabou.

— Claro. 

Ele se levanta, antes de me puxar. Algo em seu rosto mudou; a 

diversão sumiu. Ele deixou a sua mensagem alta e clara, mesmo sem 

palavras. Isso é apenas um pouco de diversão, e deve ser lido dessa 

forma, nada mais. Eu não posso negar que dói, mas ele nunca me 

prometeu nada diferente.

Eu acho que eu estava começando ter esperança.

Eu estava errada.

*AGORA

A semana seguinte passa sem drama. Todos nós nos entendemos

em casa e o constrangimento pesado que estava persistindo no ar se foi. 

Estamos confortáveis; nós estamos começando a nos conhecer e me 

sinto muito bem. Eu tenho evitado Poncho, exceto em situações 

familiares; se ele está por perto, eu corro para a porta antes que ele 

possa me pegar. Eu sei que ele percebeu e eu sei que ele não gosta, mas 

é melhor assim.

Eu não vou continuar a jogar os seus jogos.