Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Estou feliz por você, Carlos. — eu sorrio calorosamente. — Eu sei 

que você sente falta deles. 

O sorriso de Carlos fica maior, e isso me faz feliz. — Eles finalmente 

estão fartos da Califórnia. Vai ser bom tê-los em casa. 

Mamãe entra apressada na cozinha, prendendo o cabelo.

— Então, Ripley irá estudar aqui? 

Carlos concorda. — Sim, ele não está feliz sobre a mudança de 

escola, mas ele quer morar comigo por um tempo e sua mãe tem uma 

nova paixão, de modo que ela está feliz em deixá-los ir. 

Concordo com a cabeça. — Justo. 

— Querida. — diz a mamãe, parando na minha frente. — Eu 

quero te perguntar uma coisa e gostaria de sentar e conversar sobre 

isso, mas eu simplesmente não tenho tempo. 

Eu estreito meus olhos, e em seguida, deslizo minha bunda para 

cima do balcão. — O que está acontecendo? 

Ela sorri, suas bochechas coradas; sua expressão era feliz e 

alegre.

— Jesus, mãe, você está grávida? 

Carlos se engasga com seu café e começa a tossir, e mamãe ri, 

balançando a cabeça e balançando os braços. — Meu Deus, não! Estou 

velho demais para isso. 

Eu franzo a testa. — Então o quê? 

— Não é nada importante, acalme-se. — ela ri baixinho, e se vira 

para Carlos. — Digo a ela? 

Carlos sorri. — Tenho uma casa do lago, grande, bonita, e vazia. Eu 

a tenho há uns dez anos. Podíamos subir e passar lá parte do verão - os

rapazes concordaram em ir. É enorme, tem vários quartos, muita

privacidade. Eu pensei que seria uma boa ideia nós conhecermos uns

aos outro. O que você acha? 

Uma casa do lago por parte do verão com três homens que eu não 

conheço... Deus. Eu não tenho certeza se é a melhor ideia que eu já 

ouvi. Não me entendam mal, eu quero conhecê-los, mas em um lugar

isolado assim, se nós não nos dermos bem, pode ser desastroso.

— Parece... — eu olho para os seus rostos felizes. — Ah...

— Não se preocupe. — disse mamãe. — Os meninos vão te adorar

e você pode levar Maite, se quiser. 

Eu fico olhando para eles. Poxa, eles parecem tão animados. Eu 

não tenho nada planejado para o verão e eu sei que Maite vai 

aproveitar a chance. — Parece ótimo. — eu sorrio.

Carlos sorri e estende a mão, apertando meu ombro. — Vai ser uma 

boa maneira de nos relacionarmos. Os meninos vão adorar você. Eles 

sempre quiseram uma irmã. 

Eu rio nervosamente.

Minha mãe se aproxima e beija minha bochecha. — Vai ser ótimo! 

— Então, — eu digo, pulando para fora do balcão. — quando 

partimos? 

— Então, nós vamos para casa do lago chique de seu padrasto no 

verão? — Maite grita, correndo atrás de mim, enquanto corro para a 

aula de Biologia, para a qual eu estou atrasada.

Eu sou amiga de Maite Perroni há seis anos. Ela é uma garota 

louca e impetuosa, que me faz bater de frente com suas opiniões, mas 

nossa amizade funciona para nós. Ela é linda, com cabelos longos e 

olhos castanhos escuros. Ela tem um corpo de matar e uma atitude que 

combina com ela.

— Sim. — eu grito por cima do meu ombro. — Meus três, ah, 

irmãos adotivos vão estar lá também. 

Ela bate palmas. — Eles são gostosos? 

Eu bufo. — Pare com isso, é nojento. 

— Ei, minha mãe não é casada com o pai deles, eu posso olhar. 

— Maite. — advirto, parando e virando para encará-la.

Ela zomba e acena a mão casualmente. — Oh, vamos lá, vai ser 

super divertido. Basta pensar que pode haver alguns homens ricos e

gostosos de férias dando mole pra nós. É hora de você superar o 

falecido.

O falecido é um homem que conheci mais ou menos um mês 

antes da mamãe conhecer Carlos. Eu não sei o nome dele. Eu não sei 

onde ele mora. Tudo que eu sei é que eu o conheci durante um 

momento difícil na minha vida, e tivemos o melhor fim de semana 

juntos. Ele me fez sentir coisas que eu nunca senti, até aquele 

momento, e nunca senti novamente. Eu não me esqueci dele; há uma 

boa chance que eu tenha me apaixonado pelo cara. Até que ele saiu e 

me deixou e eu nunca mais o vi.

Doeu. Eu não vou mentir. Eu achava que havia algo entre nós. Eu 

pensei que ele sentia isso também, mas ele passava de um jogador. Eu 

era ingênua. Fim. Já namorei uma vez, mas nada disso me fez sentir 

melhor. Eu não sei o que era, mas ele mudou algo dentro de mim. Me 

ajudou a crescer. Me ajudou a compreender que há vida após a dor.

— Eu já o superei. — murmuro, virando e correndo novamente.

— Então vamos ficar animadas sobre este verão. 

— Estou animada. — eu grito por cima do meu ombro enquanto 

eu chego à porta da minha sala de aula.

— Eu te ligo mais tarde. — ela grita, enquanto eu entro na sala.

— Senhorita Portilla, obrigado por fazer o esforço para se 

apresentar na aula. — murmura o Sr. Scotland.

Ele é um velho, careca e bravo. Eu cerro os dentes e me sento, 

não me preocupando em responder. Ele só vai fazer da minha vida um 

inferno e revidar cada desculpa que eu der.

— Nem mesmo um pedido de desculpas por perturbar a aula? 

— Desculpe. — murmuro.

Que venha o verão.