Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

*AGORA

Bryce passa o braço ao redor do meu ombro e me puxa para mais 

perto. Eu estava preocupada com ter que lidar com Poncho, mas para 

minha sorte, ele Belinda veio junto. Ela dá risadinhas, como uma 

adolescente, de cinco em cinco minutos, quando ele sussurra coisas em 

seu ouvido. Mamãe e Carlos estão juntos à minha esquerda, em um 

cobertor. Ripley e Brody estão sentados em um tronco à minha direita e 

Maite está na minha frente, as pernas dobradas à altura do peito, os 

olhos no fogo.

É uma noite linda e clara. Uma brisa sopra de vez em quando, 

balançando meu cabelo. Bryce aproveita essa chance para colocar os 

fios por trás das minhas orelhas. Um movimento sutil e afetuoso. Isso

me ajuda a parar de pensar em Belinda e Poncho. Eu me sinto calma 

sentada aqui, devo admitir. Todo mundo parece estar à vontade e feliz. 

Eu não me sentia assim há um bom tempo.

— Então, Anahi. — diz Belinda, me fazendo levantar a cabeça. —

Poncho me disse que você está estudando. 

Concordo com a cabeça. — Sim, medicina. 

— Que tipo? 

— Eu ainda não tenho certeza. 

— Isso é legal. — diz ela, aconchegando-se contra Poncho. Eu quero 

socar sua cara.

Isso nem tem motivo. Eu o perdi.

— Você tem um namorado te esperando em casa? — ela continua, 

como se Bryce não estivesse sentado ao meu lado com o braço em volta 

de mim.

Típico de Belinda.

— Ah, — eu digo, deixando meus olhos irem rapidamente para

Poncho. que está me observando de perto. — na verdade não.

— Havia um cara. — solta Maite. — Mas ele era um idiota 

completo. 

— Maite. — mamãe ri baixinho.

— Ele era, Marichelo. Sem mencionar o seu problema...

Quero chutá-la.

— Problema? — Ripley pergunta, de repente intrigado.

— Ele tem um pau excepcionalmente pequeno. 

Ela está provocando Poncho, que me olha com irritação. Todo

mundo começa a rir, até mesmo mamãe. Ela e Carlos dizem que vão 

pegar mais bebidas. Isso não é uma coisa boa, porque significa que  Poncho está livre para responder como o idiota que ele é. E é o que ele 

faz.

— Talvez você fosse superficial e pegajosa. — ele murmura.

Ripley olha feio para seu irmão. — Qual é, mano. 

— Ou talvez, — Poncho continua. — Você simplesmente foi muito 

fácil. Nenhum homem gosta de uma garota que só abre as pernas. —

ele se vira para Belinda. — Você não seria tão fácil, seria, querida? 

Meu coração torce. Ele queima. Suas palavras são como um tapa 

na minha cara. Maite responde, porque mesmo que eu quisesse, não 

há palavras. — Ela tem muito mais classe do que você, imbecil. 

Brody bufa, o que faz com que todos fiquem em silêncio.

Eu teria rido; eu teria comemorado o fato de ele ter feito um 

barulho, mas não consigo. Meu coração dói tanto que eu quero vomitar.

— Deixe-a em paz, cara. — Bryce finalmente diz. Oh, ele esperou 

até agora para me defender. Muito bem, Bryce.

— O que você vai fazer? — Poncho resmunga.

— Desculpe. Eu não estou me sentindo bem. — eu sussurro, me 

levantando.

Corro até a casa sem olhar para eles. Suas palavras machucam, 

porque elas eram verdadeiras. Eu fui fácil. Eu simplesmente pulei na 

cama com ele, para minha primeira vez, sem hesitação. Tudo porque eu 

não queria ser a virgem na faculdade. Agora eu sou uma piada. Ele

estava procurando por uma transa fácil e um fim de semana de 

diversões, e eu dei a ele.

— Onde você está indo? — a mamãe pergunta e eu pulo, 

assustada.

Eu não tinha os visto vindo em minha direção. — Eu não estou 

me sentindo bem. Eu vou para a cama. 

Ela para perto de mim e segura meus ombros. — Você está bem? 

Concordo com a cabeça, evitando os seus olhos. — Eu acho que 

descansar vai ajudar. 

— Ok, me chame se precisar. 

Concordo com a cabeça e corro até dentro de casa.

Quando eu chego ao meu quarto, eu tranco minha porta e subo

na cama. Lá, eu choro até dormir pela primeira vez em muito tempo.

Maldito Poncho.

Ele está quebrando meu coração de novo.

Eu acordei ofegante. O sol entra pela janela e aquece meu 

cobertor. Eu me livro dele e me sento, agarrando meu peito. Eu tive um 

pesadelo, o mesmo de sempre, mas foi intenso. Foi tão real. Como se eu 

estivesse lá mais uma vez. Aflita, eu saio da cama e corro para fora do 

quarto em direção ao banheiro. Eu me tranco e jogo água no meu rosto.

Isso realmente me chateou, o que é incomum. Eu não estou 

dizendo que não me chateio quando isso acontece, é claro que não, mas 

isso realmente me abalou. Meus nervos estão disparados, minhas mãos 

estão tremendo, e eu não consigo controlar a minha respiração. Eu 

acho que uma caminhada pode ajudar. Depois da noite passada, eu só 

preciso para limpar a minha cabeça. Eu me visto rapidamente, e 

amarro meu cabelo antes de sair para a sala de estar.

Eu paro de repente quando eu ouço vozes abafadas e a menção de 

meu nome.

Incapaz de me controlar, eu me pressiono contra a parede e ouço.