Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

*UM ANO ANTES

Ele me penetra profundamente. Seus dedos seguram o meu

quadril e eu estou choramingando, batendo as mãos nos lençóis ao meu 

lado. É uma sensação tão incrível. Porra, realmente incrível. Seu pau

entra e sai de mim, fazendo meu corpo doer com a necessidade de mais. 

Eu arqueio as costas, pressionando os seios contra o seu peito. Seus 

lábios encontram os meus e ele me beija, gemendo contra a minha 

boca.

— Porra. — ele murmura. — Tão fodidamente apertada. 

Deus. Sim.

— Eu vou, — ofego. — gozar. 

— Porra, sim. 

Ele me fode com mais força e eu explodo, gritando seu nome até 

minha voz ficar rouca e meu corpo tremer quando eu volto do melhor 

orgasmo que tive. Este foi diferente; eu não sei como, mas foi. Ele me 

fez sentir como se eu fosse a única mulher que ele já tocou. Ele me faz 

sentir real. O que aconteceu quando estávamos correndo mais cedo 

poderia ser apenas ele tentando se afastar.

Ele está dentro de mim, e ele está me fazendo sentir como se ele 

se importasse.

Eu me pergunto do que ele tem medo.

— Maldição. — ele murmura ao parar de se mover, ainda dentro 

de mim. — Porra. 

Ele apoia a testa na minha e roça os lábios nos meus. Ele sai de 

dentro de mim e se deita ao meu lado. Ficamos deitados lado a lado, e 

há tanta coisa que eu quero dizer. Quero pedir para vê-lo novamente. 

Eu quero saber que há uma chance. Nós estamos conectados; claro, 

não nos conhecemos muito bem, mas há algo entre nós. Eu me 

pergunto se ele sente isso tão fortemente como eu.

— Responda às minhas perguntas. — eu digo baixinho.

— Que perguntas? 

— Cor favorita? 

— Azul. 

Eu sorrio. — Carro favorito? 

— Qualquer um que seja velho e bonito. Eu particularmente amo 

Mustangs. 

— Boa escolha. — eu me aproximo. — Estado favorito? 

— Colorado. 

— Ótimo lugar. — eu sorrio. — Comida favorita? 

— Massa, qualquer massa. 

Eu sorrio. É o meu favorito também. — Lugar favorito que você 

visitou? 

Ele me puxa para mais perto e eu derreto. — Nós fomos para a 

Austrália quando eu era criança. Porra, eu adorei lá. 

— Oh, eu estou com ciúmes. Eu adoraria ir para a Austrália. 

Onde você foi? 

— Cairns. Foi lindo. É tão verde e tropical. Ótimo lugar. 

Droga. Eu gostaria de poder ter visto isso. — Ok, agora eu estou 

oficialmente com ciúmes. Tudo bem, memória favorita da infância? 

Ele olha para o teto. — Quando meu irmão quebrou a perna. 

Eu rio inesperadamente. — Essa é a sua lembrança favorita? 

Ele ri. — Não que ele quebrou a perna, só que ele fez isso porque 

ele estava perseguindo um valentão. 

— Um valentão? 

— Sim, esse cara estava tentando me bater. Meu irmão mais novo 

sempre foi tempestuoso. Ele viu o que aconteceu e ele perseguiu esse 

cara pela rua. Ele atravessou a rua correndo e foi atropelado por um 

carro. 

Eu ofego. — Meu Deus! 

— Não foi engraçado na época, mas depois, nós rimos tanto disso.

— Parece que você adora a sua família. 

Ele assente. — Sim, eles são muito legais. 

— Fico feliz. 

— E você? 

— Eu? 

— Você vai responder às minhas perguntas? 

— Eu ainda não terminei. — eu digo.

— Tudo bem, você tem mais cinco perguntas. 

Eu fecho meus olhos. Aqui vai. Isso vai ser ou muito bom ou

muito ruim. Eu não vou saber se não perguntar. — Você já se 

apaixonou? 

Ele hesita. — Ainda não. 

— Você quer se apaixonar? 

Ele está tenso. Deus, ele odeia isso e isso dói. Dói, porque isso 

significa que ele não quer isso tanto quanto eu. — Claro, quando eu for

mais velho. Agora, eu sou jovem e quero aproveitar. Eu vi casamentos 

darem errado, e essa merda não é algo que eu quero para mim. Eu só 

quero viver antes que eu esteja amarrado. 

Resposta errada.

No entanto, uma resposta verdadeira.

— Eu entendo. — eu digo suavemente. — Eu sou o oposto; eu sei 

que a vida pode acabar de repente, então eu não quero esperar. 

— É justo. — diz ele, mas sua voz é distante.

Eu respiro e digo: — E isso? Você não quer ver até onde poderia 

ir? 

Ele fica em silêncio por tanto tempo que eu me pergunto se ele me 

ouviu, então ele diz: — Eu não tenho certeza. Vamos dormir. Eu estou 

acabado. 

Eu não tenho certeza.

Bem, pelo menos não é um não.

Eu aconcheguei nele e deixei meus olhos fecharem, segurando a 

esperança em meu coração de que ele poderia dar essa chance. Logo 

antes de eu ir dormir, eu sussurro, — Qual é seu nome? 

— Eu vou te dizer amanhã. 

Ele mente.

Porque amanhã, quando eu acordei, ele se foi, assim como todas 

as suas coisas.

Ele me deixou sozinha, sem nenhuma explicação e sem motivo.

E, ao fazer isso, ele quebrou meu coração.

*AGORA

Brody e eu conseguimos achar uma garrafa de álcool. Estamos 

bebendo desde cedo e, agora, quase as duas da tarde, nós estamos 

bêbados. Eu estou gostando de passar o tempo com ele, porque ele está 

se abrindo para mim e eu estou vendo realmente um grande lado dele. 

Estamos bem escondidos nas árvores para que ninguém possa nos 

encontrar. Nós não queremos ser encontrados agora.

— Então, — eu pergunto. — Poncho sempre foi um idiota? 

Eu sei a resposta para isso; eu sei por que o Poncho que eu conheci 

há mais de um ano era um cara muito legal. Ele não queria um 

relacionamento, mas ele não era um porco. Ele tinha uma boa 

personalidade. Este Poncho? Ele está com raiva e ele é amargo. Eu quero 

saber o porquê.

— Nah. — diz Brody, engolindo mais álcool. — Isso só aconteceu 

cerca de um ano atrás. Ele ficou fora por um fim de semana e voltou 

todo fodido. Não sei o que aconteceu, mas eu acho que foi uma garota. 

Oh. Deus.

Ele tem sido assim... Desde que me conheceu?

— Por que uma garota o faria ser um idiota?