Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Ele dá de ombros. — Ele sempre foi fácil, correndo por aí com as 

meninas e vivendo intensamente. Ele gostava de ser jovem e estava 

determinado a ficar desse jeito. Ele era um bom rapaz, não me 

interprete mal, as meninas o amavam porque ele sempre foi legal com 

elas, tinha charme. Após esse fim de semana, ele voltou diferente. Ele 

se tornou um idiota, e eu acho que é porque a menina com quem estava

o fez sentir e ele jogou tudo fora. Ele pensou que era o que ele queria, 

mas não era, e ele ficou fodido. 

Duplo ‗Oh, meu Deus!‘ Ele é assim por causa... De mim?

Eu não entendo. Ele me afastou tanto, ele tem sido um idiota, e 

ele tem jogado comigo. Como ele poderia ter ficado assim por minha 

causa, e ainda assim se recusar a ser legal? É simplesmente porque 

nossos pais são casados agora, e ele não quer estragar com isso, ou é 

porque ele ainda está fingindo que ele não quer uma garota em sua 

vida?

— Isso parece um pouco extremo. — murmuro. — Quero dizer, se 

ele queria essa garota, por que ele não disse? 

— Porque ele é um tolo e ele acha que sabe de tudo. Ele não sabe. 

Ele tem tanto medo de relacionamentos que ele afasta todas as coisas 

boas.

Isso faz mais sentido.

— Isso é por causa de Carlos e sua mãe? 

Ele assente. — Eles estavam casados há muito tempo, mas ela o 

traiu. 

Eu ofego. — Eu não... Eu não sabia disso. 

— Isso não é de conhecimento de todos. Ele foi embora e nós

ficamos com ela. Poncho, sendo o mais velho, viu o que ela passou, bem 

como o que o pai passou. Ele estava com raiva; ele estava amargo 

porque eles tiraram nossa família. Ele não entendeu isso, e eu não acho 

que ele entenda até hoje. 

— Isso deve ter sido desagradável. Sinto muito. 

Ele dá de ombros. — Minha mãe é uma cadela mimada. Papai 

teve sorte de ter encontrado Marichelo. 

Meu coração incha e eu sorrio para ele. Seus lábio se curvam e eu 

percebo quão lindo Brody poderia ser se ele sorrisse mais.

— Você se alistou no exército? 

Ele ergue as sobrancelhas. — Por que você pergunta? 

— Você estava usando calças de cargo quando você chegou aqui? 

E você só parece... Ser do exército. 

Ele assente. — Eu pensei em me alistas, fui até por algumas 

semanas. Eu ainda não decidi se vou continuar. 

— Você deveria. Você é inteligente e terá uma grande carreira 

nessa área. 

— Eu tenho vinte e dois anos; eu não sei o que eu quero. É um 

grande compromisso. 

— Sim, você está certo, é. 

— E você? Medicina é uma grande coisa. 

Concordo com a cabeça. — Sim, é. Eu quero ajudar as pessoas. 

Depois da minha irmã... Aqueles homens que salvaram as nossas vidas

naquela noite. Eles não puderam ajudar a minha irmã e meu pai, 

porque era tarde demais, mas se não fosse por eles, eu não estaria aqui. 

Depois disso, eu só queria salvar vidas. 

— Você seria ótima na emergência, então. 

Eu pisco. — Você sabe... Eu nunca nem pensei nisso. 

Ele encolhe um ombro. — É um trabalho de árduo, mas eu acho 

que você se sairia muito bem. 

Eu sorrio. — Sabe, eu acho que eu vou gostar de tê-lo como um 

irmão, Brody. 

Ele me dá um meio sorriso e eu estava certa; ele é lindo quando 

sorri.

— Vamos contratar um jet ski, — diz ele.

— Oh! — eu exclamo, me levantando. — Sim. 

Corremos rapidamente em direção ao prédio que aluga jet ski. 

Brody me puxa com ele, como se ele não estivesse mais chateado e 

consegue fazer com que o jovem cara atrás do balcão nos alugue o mais 

rápido possível. Como ele não sentiu o cheiro de álcool dele, eu nunca 

vou saber. Vestimos nossos coletes salva-vidas e corremos para a água, 

onde os jets estavam presos.

— Quem chegar ao outro lado do lago em primeiro lugar, ganha, 

— diz Brody, saltando para um.

— Oh, eu vou acabar com você! 

Cada um de nós pega um jet ski e o cara os desata do píer para 

nós. Então nós decolamos. Eu estou bêbada, e eu deveria saber que não 

deveria pilotar, mas quando você está bêbado você não tem 

discernimento. É por isso que beber pode ser tão perigoso. Eu ouço o 

meu nome sendo chamado quando eu me viro e vejo Carlos, Poncho e 

Ripley de pé pela água, agitando as mãos.

Eu os ignoro.

Em vez disso eu rio, enquanto continuo indo para o outro lado do 

lago com Brody. Ele está rindo tão alto que incha meu coração de 

alegria. Eu estou lá com ele. Nós vamos para o outro lado e giramos 

rapidamente, acelerando os motores para nos trazer de volta para Carlos

e os caras. Estou quase lá quando eu viro para o lado muito depressa. 

Eu não vejo nada, estou apenas voando pelo ar antes que possa me 

parar.

Eu flutuo e o medo aperta meu peito enquanto eu pouso no lago, 

e uma dor forte dispara na minha espinha. Eu grito e me debato. Estou 

na superfície, mas eu estou bêbada e eu estou em agonia. Minha cabeça 

continua subindo e descendo, molhando meu rosto. Há sangue vindo da 

minha testa, e pingando em minha boca. Eu puxo o ar e meus pulmões 

queimam, enquanto continuo subindo e descendo.

Eu consigo ouvir gritos, mas estou tão bêbada que nem sequer 

penso que preciso nadar até a costa. Antes de eu ter a chance de pensar 

sobre isso, braços fortes envolvem o meu corpo, me puxando para cima. 

Eu ofego quando eu vejo Poncho me segurando. Seus olhos estão 

inquietos, e ele parece completamente apavorado. Ele me puxa em 

direção à costa, no momento em que Brody para ao meu lado, gritando, 

me olhando com olhos arregalados e em pânico.

— Eu estou bem. — eu grito.

— Você está sangrando. 

Eu pressiono minha mão na minha testa quando Poncho nós leva

para a superfície. Quando chegamos à terra, Brody pula para fora do jet 

ski e corre em minha direção. Eu me deito de costas, ofegante. Poncho

desata meu colete salva-vidas e o tira, antes de me ajudar a sentar, 

esfregando minhas costas furiosamente enquanto eu tusso. Brody tira o  seu colete salva-vidas e camisa, e ele pressiona a camisa contra a 

minha cabeça.

— Você...? — Poncho esfrega minhas costas e se inclina para perto. 

— Você está bêbada. 

— E daí? — eu digo.

— Jesus, o que porra vocês estavam fazendo em um jet skis 

quando estão bêbados? — ele ralha, voltando-se para Brody. Carlos chega até nós e se agacha na minha frente. — Jesus, 

querida, você está bem? 

— Ela está fodidamente bêbada. — rosna Poncho.

— Vai se foder, Poncho, — eu retruco.

— Vocês dois foram beber? — Carlos pergunta, olhando para Brody 

e de volta para mim.

— Bebemos um pouco. — eu aceno casualmente.

— Querida, eu mal posso te entender, você está falando muito 

enrolado. 

Oops.

— No que você estava pensando? — Poncho explode com Brody.

— Ei! — eu grito. — Não se atreva a culpá-lo. Ele não me a nada.

Brody está de pé agora e ele parece devastado. Sua boca está em 

uma linha dura e seus olhos estão cheios de dor.

— Brody. — eu chamo, e ele se vira para mim. — Obrigada. 

Todo mundo me olha como se eu tivesse enlouquecido.

— Não se sinta culpado por isso. — eu digo suavemente. —

Porque hoje você me ajudou mais do que ninguém jamais foi capaz de 

me ajudar. Eu não me importo se eles estão com raiva de nós. Eu faria 

tudo de novo. 

Ele me olha por um longo momento, antes de sorrir. Eu sorrio de 

volta. Nós somos estamos bem.

— Ripley, — ordena de Carlos. — ande com Brody. Vá para casa e 

diga a Marichelo e Maite que nós encontramos Aria. Diga-lhes que vou 

levá-la para almoçar Eu não posso levá-la para casa assim.