Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Ripley assente, antes de volta-se para Brody. — Você ainda tem 

bebida?

— Ripley! — Carlos rosna.

Eu rio.

Brody sai com Ripley, rindo. Viro-me para Carlos, e ele está com

uma expressão severa. — Você poderia ter se matado, Anny. 

Eu aceno uma mão. — Eu estou bem. 

— Pai, nos dê um minuto. — diz Poncho.

 Carlos olha para ele e diz: — Eu vou pedir um pouco de comida. 

Marichelo vai pirar se você voltar para casa dessa forma. Juntem-se a mim 

quando tiverem acabado. 

Quando Carlos desaparece, Poncho se vira para mim. — Ouça, Anny... 

— Não, Poncho. — eu murmuro, sabendo exatamente onde isso vai 

dar.

Ele segura minha bochecha e eu fecho os olhos, lutando contra a 

dor. — Eu não sabia, querida, e eu sinto muito. 

Querida.

Maldito.

— Por favor, não. — minha voz falha. — Não agora. Seja um 

idiota, Poncho, mas não deixe de ser o que você é porque você sente pena 

de mim. 

— Merda, Anny, eu não quero ser um idiota com você. 

Eu encontro seus olhos e, pela primeira vez, eu vejo que está 

sendo sincero. É a primeira parte dele aparece desde que chegamos

aqui.

— Então, por que diabos é você está assim? 

Ele fecha os olhos por um segundo, e olha para o lado. — Porque 

eu não conheço nenhum outro jeito de ser. Se fizer diferença, eu sinto 

muito pelas coisas que você passou.

Ele nos guia para onde Carlos desapareceu, e sem dizer mais nada, 

nos leva para lá. Meu coração dói com suas palavras, e eu quero dizer 

mais alguma coisa, mas eu não tenho mais nada a dizer.

Quando chegamos, Carlos tira sua jaqueta e a envolve em meus 

ombros. Eu sinto um conforto imediato e uma enxurrada de memórias 

lavam minha mente. Meu pai costumava fazer isso quando eu era uma 

menina e estava com frio. Eu me aconchego na jaqueta e eu sou

confortada pelo fato de que ela tem cheiro de Carlos.

— Meu pai fazia isso para mim, — eu digo baixinho. — Obrigada,  Carlos. Eu acho que eu ia gostar se você fosse o meu pai. 

O rosto de Carlos suaviza imediatamente, e eu sei que eu não estou 

mais em apuros. Carlo senvolve um braço em volta de mim, me dando 

um aperto, e, em seguida, dirige-se para o balcão quando a nossa 

comida chega. Enquanto ele sai, Carlos se vira para mim. — Por que 

você fez isso, mais cedo? 

Eu pisco. — Andar em um jet ski? 

Seus olhos estão cheios de preocupação. — Andar de jet ski

bêbada. Você poderia ter morrido. 

— Sim. — eu sussurro. — E você realmente se importaria?

Ele recua e seu rosto escurece com dor clara. — Não finja saber 

nada sobre mim, tulipa. 

— Eu sei o suficiente sobre você, lembra? — eu disparo, minha 

cabeça bêbada falando antes de eu realmente pense sobre as minhas 

palavras. — Eu sei que você é um bom rapaz e por trás desta máscara 

idiota, você realmente se importa com as pessoas. Eu sei que você amou 

aquele fim de semana comigo tanto quanto eu. Eu sei que você me quer 

tanto quanto eu quero você. 

Ele me dá uma expressão indecifrável, mas mesmo por trás dela

eu posso ver seu choque.

— Talvez você esteja certa, Tulipa. Mas por causa dessa situação, 

você nunca vai saber. 

Meu coração arde.

Ele desvia os olhos e Carlos retorna com a nossa comida. Meu 

estômago resmunga com a visão do hambúrguer e batatas fritas, para 

não mencionar o shake de chocolate. Todos nós comemos em silêncio, e 

os olhos de Carlos continuam a vagar entre mim e Poncho.

— Vou fazer uma pergunta a vocês. — de repente ele diz.

Nós dois olhamos para cima.

— Sim? — diz Poncho..

— Existe algo que eu estou perdendo aqui? 

Eu balancei minha cabeça rapidamente. — Não, por quê? 

— Tenho a sensação de que vocês dois se encontraram antes, 

porque a forma como vocês estão agindo é estranha. 

Oh. Merda.

Eu olho para Poncho, mas ele tem os olhos em Carlos. — Nunca vi a

antes na minha vida. 

— Então, por toda a malícia? 

Poncho dá de ombros. — Acho que nós simplesmente não olhamos

olho no olho. Eu não estou com fome. Vou dar uma volta.

Ele se levanta e desaparece. Porra. Eu não consigo evitar. Eu 

quero ir com ele. Eu me sinto mal por ele, especialmente depois do que 

Brody me disse. Eu me levanto. — Deixe-me falar com ele. Talvez eu 

possa descobrir uma maneira de me dar bem com ele. Obrigada pelo 

almoço, Carlos. 

Ele assente, e eu forço um sorriso antes de desaparecer depois de 

Poncho.

Eu o encontro no cais, olhando para a água. Eu me aproximo dele 

por trás, e vejo que ele está tenso. Seus punhos estão cerrados e parece 

que ele quer bater em alguém.

— Qual é o problema? — pergunto. — Você acabou de deixar Carlos

ainda mais desconfiado.

Ele se vira, e seus olhos são tão duros que eu recuo. — Você é o 

meu problema. 

— Eu não... — eu respiro fundo. — Eu não fiz nada para você. 

Ele dá um passo mais perto. — Sim, você fez porra. Você existe. 

Eu me encolho. — Se você me odeia tanto, vai embora. Você não 

tem que ficar aqui, Poncho. Ninguém está pedindo para você fingir. 

Apenas saia. 

Ele dá um passo mais perto de novo. — Isso me matou, você sabe. 

Hein?