Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Maldita. 

Eu ri. — Mas lembre-me de nunca mais voltar a beber. De 

verdade.

— Então, a festa de Bryce está fora de questão? 

Eu franzo a testa. — Ele está dando outra festa? 

Ela assente. — Sim, você vai? 

Eu dou de ombros. — Claro, mas sem álcool. 

Ela ri. — Parece bom, porque você está fedendo. 

Eu sinto o cheiro da minha camisa. Ugh, eu estou mesmo. —

Certo, hora de tomar banho. 

— Ei, Anny? — ela diz, quando eu fico em pé.

— Sim? 

— Você sabe que eu estou sempre aqui para você, certo? 

Eu sorrio e meus lábios tremem. — Deus, sim, eu sei disso. 

Ela me dá um sorriso caloroso. — Ótimo. 

— Eu vou tomar banho, e depois nós vamos dar uma vovoltando. 

— Parece bom. 

Eu ando em direção ao meu quarto. Quando chego à porta, eu 

ouço um grunhido e me viro na direção do quarto de Poncho. Eu cero os

olhos e vou em direção a ela, pressionando o ouvido na porta. Eu não 

ouço nada, então eu gentilmente abro. O que eu vejo me faz ofegar

suavemente. Ele está sentado na cama, de lado para mim. Ele está com 

a cabeça baixa, mas a sua mão está ao redor de seu pau, que ele 

acaricia suavemente.

Oh. Deus.

Eu deveria ir embora, eu realmente, realmente deveria, mas eu 

não consigo. Eu não quero desviar os olhos da bela visão diante de 

mim. Suas costas nuas se flexionam conforme movimenta a mão e seus 

bíceps estão saltados. Seu cabelo está caindo sobre o rosto e que pau, 

oh, Deus, que pau. Ondas de calor passam entre minhas pernas e eu 

gemo baixinho. Eu quero ir para lá; quero senti-lo, tocá-lo, ajudá-lo.

— Porra, Anahi, se você não for embora eu vou arrastá-la pra cá.

Eu estremeço. Ele sabe que eu estou vendo ele? Como?

Ele vira a cabeça e olha para mim. — Você me ouviu? 

Eu engulo e assinto, mas não me movo. Ele olha para mim, 

movendo a mão sobre seu pau e, maldição, é lindo. Eu não consigo 

evitar; dou um passo para dentro e fecho a porta atrás de mim, 

sacudindo a fechadura. Ele balança a cabeça, mas eu não quero parar e 

eu não quero ir embora.

— Não. — ele murmura. — Querida, por favor. Eu não vou 

conseguir parar. 

Olho para o seu pau. — Eu esqueci o quão bonito você era. — eu 

digo.

Ele geme em agonia. — Por favor. — ele geme. — Não venha aqui, 

porque vou precisar de todo meu autocontrole para não te foder, e nós 

dois sabemos que eu não posso fazer isso. 

Estou respirando tão fortemente que eu realmente pressiono a 

mão contra meu coração. Ele continua se acariciando e eu não consigo

tirar meus olhos dele. Ele não quer parar, eu sei que ele gosta que eu 

esteja assistindo.

— Isso o faz se sentir bem? 

Sua mandíbula aperta. — Porra, sim. 

— Você está pensando em mim? 

— Sim. 

— Você se lembra de como é bom estar dentro de mim? 

Ele resmunga. — Pare com isso, amada. Eu não posso. 

Meu coração se derrete. Ele não me chama assim desde que 

chegamos aqui e eu adoro isso. Eu dou mais um passo para frente e ele 

não me para. Eu ando mais até que eu estou na frente dele. Ajoelho-me, 

olhando para seu pau e sua linda mão trabalhando sobre ele.

— Não. — ele avisa em voz entrecortada. — Porra, não faça isso. 

Ele está falando sério; consigo perceber em sua voz. Eu sei que eu 

não deveria fazer isso, mas eu não consigo parar de observá-lo. Eu amo 

ver um homem dar prazer a si mesmo, especialmente quando eu sei que 

ele está pensando em mim. Eu olho para ele e seus olhos estão presos  aos meus, e, Deus, ele está lindo. Seu rosto está vermelho e sua 

mandíbula está tão apertada que eu quero beijá-lo até que ele relaxe.

Beijar.

Eu posso beijá-lo, certo? Quero dizer, ele me beijou pouco antes.

Eu me levanto e me inclino. Ele abre a boca para dizer algo em 

protesto, mas eu esmago minha boca contra a dele. Ele geme e, em 

seguida, estamos nos beijando. É lindo e profundo, nossas línguas 

estão dançando e, deus, ele está fazendo o meu corpo doer por ele. Nós 

não nos tocamos; nada além de nossos lábios. Ele faz sons guturais, e 

eu o beijo mais profundo. Eu chupo seu lábio inferior. Eu belisco a sua

língua.

Então ele morde meu lábio inferior e seus corpo dá um tranco. Eu 

sei que ele gozou, porque o seu corpo para de se mover ao mesmo 

tempo em que sua mão. Eu me afasto e olho para ele. Sua mão está 

revestida com sua libertação e meu coração dói mais. Eu olho em seus 

olhos, e, caramba, eu vejo o desejo nas profundidades. Ele me quer 

tanto quanto eu o quero, mas nós dois não podemos.

— Eu tenho que ir embora agora. — eu sussurro. — Ou eu não 

vou conseguir sair.

Ele assente e eu me afasto. Corro os olhos por seu corpo sarado

mais uma vez e meu coração dá uma guinada. A dor se irradia por meu 

peito, porque eu percebo nesse momento há uma boa chance de eu 

amar Poncho. Isso não é bom. Eu tenho que parar com isso, e parar

agora. Eu me viro e corro para a porta, mas quando eu chego nela, ele 

chama. — Tulipa? 

Eu me viro. — Sim? 

— Nunca venha aqui novamente. 

Concordo com a cabeça, engulo minhas lágrimas, antes de correr

para o meu quarto.

Ter o coração quebrado... É uma porcaria.