Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

UM ANO ANTES

Eu giro na frente do espelho com um sorriso enorme no rosto. 

Desde que terminei o ensino médio e fiz dezoito anos, eu não tive a 

chance de sair. Maite e eu decidimos que esta noite era A noite.

Estamos livres dos estudos e de tudo que nos prendesse, e ainda temos 

uma pequena pausa antes de começar a faculdade. É melhor 

aproveitarmos. Nós vamos a um lugar popular com um grupo de 

amigos.

— Eu amo este vestido. — eu murmuro, correndo minhas mãos 

pelo material apertado.

— Eu o amo mais ainda. — diz Mai, prendendo o cabelo em uma 

confusão sexy no alto de sua cabeça. Ela deixa pequenos cachos soltos

emoldurarem seu rosto.

— Como você faz isso? — pergunto.

— O quê? 

Eu aponto para seu cabelo. — Faz seu cabelo parecer 

estupidamente incrível sem esforço? 

Ela sorri. — Eu não faço ideia. Venha aqui, deixe-me arrumar o 

seu. 

Dou um passo para frente e ela me puxa para mais perto, e 

arrumar os meus cabelos escuros. Ela corre os dedos por eles, o 

bagunça levemente e, em seguida, aplica o spray de cabelo. — Pronto.

— ela diz, feliz com a imagem final. — Confira. 

Me viro e olho no espelho. Ela brincou com o meu cabelo e parece 

fabuloso. — Demais! 

— Vamos. 

Caminhamos apressadas pelo corredor e nos despedimos da

mamãe, que está cozinhando na cozinha.

— Divirtam-se, meninas, fiquem seguras. 

— Pode deixar! — respondemos juntas.

Assim que nós saímos pela porta da frente de um carro chega no 

meio-fio. Três dos nossos amigos estão no interior. Dois deles são 

garotos; um é Jamison, o sonho de consumo de Maite. Corremos até

o carro e eu propositadamente deixo Maite entrar primeiro para que 

ela fique esmagada entre Jamison e eu no banco de trás.

— Ei, garotos! — eu sorrio.

— E aí? — Pete, que está dirigindo, sorri.

Eu sorrio de volta. — Nada de mais, Petey, como você está? 

— Bem, garota. 

— Oh meu deus, eu amo o seu vestido! 

Isto vem de Sally, que está sentada na frente com Pete. Ela é tão 

linda quanto uma supermodelo. Longos cabelos loiros, olhos azuis, pele 

bronzeada e pernas longas. Eu a adoro. Ela é a garota mais doce, e não 

tem ideia de como ela realmente é linda. Sua personalidade é viciante, e 

você pode conversar com ela sobre qualquer coisa.

— Você está deslumbrante, Sal. — eu sorrio.

Ela cora. — Oh, essa coisa velha. 

‗Essa coisa velha‘ é um vestido que fica incrível nela. É azul bebê, 

com decote na frente e acentua todas as suas curvas.

Pete acelera e nos lança para frente com uma risada. Nós 

conversamos como pessoas loucas todo o caminho para o clube. 

Quando chegamos lá, Pete se vira. Ele distribui identidades falsas. Eu 

não sei como ele as conseguiu; eu não quero saber. Minha mãe me 

mataria se ela soubesse que vou a boates. Ela acha que nós estamos 

indo para um jantar.

— Se forem pegas, — diz Pete, — vocês não sabem quem arranjou 

as identidades. 

Nós todos juramos e, em seguida, saímos do carro e seguimos em 

frente. Conforme nos aproximamos, meu coração dispara. E se eles 

descobrirem e nos colocarem para fora? Como diabos eu vou explicar 

isso? Eu mordo meu lábio inferior e me viro desconfortavelmente. —

Você vai parar com isso? — Maite sussurra em meu ouvido. — Parece 

que você tem algo a esconder. 

— Esconder? — eu chio.

— Drogas. 

— Jesus. 

Ela ri baixinho. — Sorria, aja de forma natural; eles não sabem. 

Eu respiro fundo e coloco um sorriso no meu rosto. Quando 

chegamos ao segurança, ele ergue a mão carnuda para nós, olhos 

duros. Eu puxo minha identidade e a entrego a ele. Ele olha fixamente 

para ela e meu estômago torce com raiva. Ele olha para mim, depois 

para ela novamente. Oh Deus, ele sabe. Eu serei presa.

— Pode passar. — ele murmura, empurrando a identidade de 

volta para mim.

Como é?

Melanie não me deixa pensar sobre isso. Ela oferece um sorriso 

deslumbrante e me empurra através das portas.

— Oh meu Deus, entramos! — eu exclamo quando estamos 

dentro.

Ela pisca para mim. — Eu te disse. 

Nós passamos pela multidão até chegar ao bar. Maite pediu

shots de tequila para si mesma, Sally e eu. Nós viramos e, em seguida, 

nos esprememos em uma cabine com os caras. Estamos rindo e 

bebendo quando Maite empurra meu ombro. — Um cara gostoso, às 

três horas. 

Eu pisco e me viro.

— Ali é dez horas! 

Com uma risada, eu viro para o outro lado e vejo o cara que ela 

está falando.

— Ele está olhando para você. — ela grita no meu ouvido.

Ele certamente está olhando para mim. Ele está apoiado no 

balcão do bar, os braços cruzados sobre o peito. Ele tem seus olhos 

fixos em mim, e metade de um sorriso no rosto. Daqui, consigo ver que 

ele tem cabelo claro, talvez de um tom de castanho, que era um pouco 

comprido e bagunçado. Dá para ver que ele tem olhos penetrantes, 

mesmo daqui. De que cor eles são, eu não sei. Ele é alto e bombado, 

mesmo por trás de sua camiseta preta apertada.

— Vá falar com ele.