Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Eu sorrio para ela. — Eu não sei se ele gostaria de ouvir você o 

chamar pelo primeiro nome. 

Ela acena uma mão. — Ah, besteira. É o que eu estaria dizendo se 

estivéssemos juntos na cama. 

Yates ri com zombaria e eu dou risadinhas.

Todos nós conversamos durante o almoço e quando está hora de 

voltar para a aula, eu aperto a mão de Yates e digo: — Mamãe vai fazer 

o jantar hoje à noite. Ela nos convidou também. Você quer ir? 

Ele balança a cabeça. — Claro. 

— Ótimo, passe lá em casa as seis . 

Ele me abre um sorriso e eu vou para as minhas aulas.

O dia se arrasta e quando finalmente termina, vou direto para 

casa. Maite não está, então demoro o quanto quiser no chuveiro, 

aproveitando a água quente que corre por meu corpo. Quando termino, 

eu saio e visto em uma camisa de gola alta verde e um par de jeans 

skinny. Eu preparo minhas botas pretas favoritas e arrumo o meu 

cabelo em um coque bagunçado.

Eu escrevo um bilhete para Maite, dizendo-lhe eu vou jantar 

com a mãe e Carlos, e saio.

— Eu fica linda de verde. — diz a mãe, abraçando-me com força.

— Eu senti saudades de você — eu digo, me agarrando a ela. —

Já faz uma semana

Ela ri. — Olhe para nós, como dois amantes separados pelo

sofrimento. 

Carlos ri do balcão e eu lhe dou um sorriso.

— Venha aqui, garota, me dê um abraço. 

Eu solto a mamãe e passo por ela, passando os braços em torno 

de Carlos. Eu adoro Carlos, e quanto mais tempo eu passo com ele, mais a 

adoração cresce. Ele é um homem bom, leal e engraçado. Ele está  tomado conta da minha mãe e de mim há dois anos. Eu estou 

começando a esquecer como era a vida antes dele.

— Ei, irmã! 

Viro-me e vejo Ripley caminhando. Ele tem dezoito anos agora e 

terminou a escola. Eu suspiro, porque seu cabelo longo e grosso agora 

está curto e bagunçado, e eu consigo ver que ele é parecido com Poncho. 

É apenas um pouco, mas está lá. Meu coração aperta no peito, mas eu 

corro até ele e o abraço de qualquer maneira.

— O que está acontecendo, Lee, e o que você fez com o seu 

cabelo? 

Ele joga para trás o pouco de cabelo que lhe resta. — Eu gostei. 

Eu rio. — Eu também, cara. 

— Onde está Yates? Ele me deve dez dólares. Eu acabei com ele 

na corrida no outro dia.

Ripley e seus vídeo games. Para sua sorte, Yates também gosta, 

então os dois passam o tempo junto em frente à televisão.

— Ele estará aqui em breve. 

— Lá está ela. 

Eu sorrio e me viro para ver Brody entrando pela porta da frente. 

Eu não sabia que ele ia estar aqui para o jantar. Já faz algumas 

semanas desde que eu o vi. Eu corro e me jogo em seus braços. Brody e 

eu desenvolvemos um forte relacionamento após o nosso tempo no lago, 

e durante o ano passado ele se abriu para mim, a ponto ficarmos tão 

próximos quanto unha e carne.

Eu o adoro.

— Eu não o vejo há algum, Brody. — digo, lhe dando um abraço.

Ele se afasta e olha para mim. Um pouco da escuridão deixou os 

olhos de Brody, e ele sorri um pouco mais agora. Ele ainda tem seus 

demônios, mas pelo menos ele consegue dar um sorriso quando é 

necessário. Ele sempre tem um para mim. Ele faz cócegas sob o meu

queixo e dá um passo para trás. — Você está bem, doutora. 

Eu rio. — Eu não estou perto desse título ainda. 

— Como vai a faculdade? — Carlos pergunta, entregando-me uma 

cerveja.

Vamos todos para a mesa da cozinha e nos sentamos.

— Está bem. — eu digo, falando a verdade. — Está uma loucura, 

mas estou me adaptando, então isso é um começo. 

— Você é inteligente. — diz a mãe. — É por isso. 

— Toc, Toc. 

Nos viramos e vemos Yates entrando. Ele está usando uma

camisa cinza e um par de jeans escuros, que, vamos lembrar, não estão 

nem um pouco desbotados. Seu cabelo está arrumado e penteado para 

trás, e ele parece realmente bem. Ele sorri e cumprimenta a minha 

família antes de beijar minha testa. — Desculpem o atraso, algo surgiu. 

— Tudo bem, amor. — diz a mãe. — Sente-se. O jantar ainda vai 

demorar um pouco para ficar pronto.

— Obrigado, Marichelo. 

Ele se senta e segura a minha mão debaixo da mesa.

— Ei, cara, você trouxe minha grana? — Ripley pergunta.

Yates sorri e pega uma nota, jogando-a em Ripley. — Eu vou 

acabar com você da próxima vez. 

Ripley ri com zombaria. — Vamos ver. 

— Como está a faculdade, Yates? — mamãe pergunta, tomando 

um gole de vinho tinto.

— Uma loucura. Parece que você termina de fazer uma coisa e 

outra aparece na mesma hora.

Ela balança a cabeça em compreensão. — Tenho certeza de que 

você está indo muito bem. 

Yates apoia o braço no encosto da minha cadeira e Brody dá-lhe 

um olhar de nojo. Ele realmente não gosta do meu namorado. Eu olho 

feio para Brody e quando ele finalmente tira os olhos de Yates e os foca 

em mim, ele ergue o lábio em um sorriso de escárnio. Eu cerro os olhos 

no meu melhor olhar mortal e ele finalmente dá um sorriso.

— Bela camisa, Yates, — diz ele, e eu quero dar um tapa nele. —

Sua mãe passou para você? 

— Brody. — o repreendo. — Não seja um idiota.