Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Sim, filho, pega leve. — murmura Carlos.

Ripley está tentando abafar uma risada e juro ter visto os lábios 

da mamãe se erguerem.

— Só fiz uma pergunta, — diz Brody, jogando as mãos para cima.

— Está tudo bem. — diz Yates, embora sua voz esteja nervosa. —

E sim, minha mãe a passou, na verdade. 

Alguém me mate agora.

Brody dá uma risada zombeteira e Ripley realmente deixa a mesa 

para, sem dúvida, ir para o seu quarto e explodir em um ataque de riso 

incontrolável, porque ele fica assim quando ele não consegue se conter. 

Deus. Quem disse que ter irmãos era divertido?

Sério. Quem?

Eu abro a porta para ver Brody e Ripley parados lá. Faz uma 

semana desde o jantar com mamãe e Carlos, e eu não os vejo desde 

então. Surpreendo-me por eles estarem aqui. É uma tarde de sábado e 

eu planejava passar a noite com Yates, talvez assistindo à filmes e 

comendo um monte de chocolate.

— O que vocês estão fazendo aqui? 

— Arrume-se. Nós vamos sair. Faz tempo que não damos uma 

volta. 

Eu gemo quando eles passam por mim e entram em minha casa.

— Não. Eu vou ficar gorda de tanto chocolate hoje à noite. 

— Não. — diz Ripley, entrando no meu quarto como se ele tivesse 

essa liberdade e abre meu armário. — Você vem com a gente. 

Ele começa a fuçar no meu armário. Eu meio que gosto de ter um 

irmão gay, mesmo que ninguém saiba que ele é gay. Ele tem um gosto 

incrível em roupa e escolheu as minhas inúmeras vezes.

— Ripley, cara, — murmuro. — cuidado ao abrir minhas gavetas. 

Você pode achar Bob. 

Os dois se viram para mim. — Bob? — Brody pergunta.

— Você sabe, um namorado à bateria. 

Brody geme e cobre seus ouvidos. — Porra, mulher, vou lembrar 

disso por toda a vida. 

— Você ama isso. — eu bufo. — Agora, vocês têm que ir embora 

para que eu possa ir comprar chocolate. Isso é essencial.

— Não, você vai sair — Ripley continua. — E a Mai também. Onde 

está a Mai? 

— Ela vai chegar em cinco minutos. — suspiro. — E por que 

precisamos sair? 

Ripley me dá um sorriso matador. — É uma surpresa.

— Você vai trazer uma stripper? Porque essa é a única maneira 

que você vai me tirar daqui. 

Ripley encolhe os ombros e Brody ri.

Deus. Garotos.

— Tudo bem, eu vou por uma hora. Mai está morrendo de 

vontade de sair, então ela vai ficar feliz com isso.

— Isso o quê? 

Nós nos viramos para ver Mai na porta, sexy-como-o-inferno em 

uma saia reta e uma blusa preta justa. Ela fica muito bem com essa 

aparência de administradora. Seu cabelo está preso no topo de sua 

cabeça de uma maneira que a deixa malditamente sexy. Seus olhos vão

para Brody e suas bochechas ficam rosadas. Ela não o vê muito desde 

que fomos ao lago, talvez duas ou três vezes, mas eu sei que ele ainda 

tem um efeito sobre ela.

— Nós vamos sair. — diz Ripley. — Aliás, você está gostosa, Mai. 

Ela sorri para ele. — Você também. Belo corte de cabelo. 

Ele para e passa as mãos por ele. — Não é? 

Ela ri. — Ei, Brody. 

Ele a olha de cima a baixo, e eu juro que ele a olha de uma 

maneira que parecia dizer ―transe comigo‖, antes de falar: — Ei,

querida. 

Ai. Meu. Deus. Ele acabou chamá-la de querida. Eu quero 

envolvê-lo em meus braços. Levou apenas um ano para ele perceber que 

a minha amiga é gostosa e está pronta para ele. Maite abre um 

sorriso, antes de se virar para Ripley novamente. — Aonde vamos? 

— Para o centro, não sei onde ainda. Vamos lá, temos 15 minutos 

para ficar pronto. 

Eu fico de boca aberta. — Você está zoando com a gente, né? 

— Nenhuma garota fica pronta em quinze minutos. — diz Mai, 

crispando os lábios.

— Claro que podem. Seu cabelo e maquiagem estão lindos, Mai.

— diz Ripley. — Basta colocar um vestido sexy e os saltos, e estamos 

prontos para ir.