Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Vodka com laranja! — eu grito por cima da música.

Estou cheia de adrenalina. Maite, Belinda e eu dançamos como 

loucas pelas últimas duas horas. Eu não vou mentir, dançar com 

Belinda é um pouco estranho, mas não é culpa dela, Poncho que é um 

idiota. Agora nós estamos fazendo uma pausa para beber.

— Faça duas. — Maite grita para o garçom.

Ela então se vira para mim com o suor escorrendo pelo seu rosto. 

— Então, fale, como você está se sentindo? 

— Bêbada. — eu ri.

Ela me dá um olhar e eu suspiro. — Eu segui em frente, Mai. 

Estou muito bem. 

— Não parecia. Para mim, parecia que seu coração tinha sido 

quebrado novamente. 

Eu dou de ombros. — Merdas acontecem. Estou enfrentamento e 

isso é tudo o que importa, certo? 

— Certo. — diz ela, arrastando a palavra. — Porque não é 

estranho você estar virando amiga da Belinda.

Eu rio. — Você está certa sobre isso. 

— Senhoras. 

Nós nos viramos para ver Poncho se inclinando sobre o bar. Ele nos 

dá um sorriso matador e meus joelhos ameaçam sair de debaixo de 

mim. Maite se inclina, — Eu vou dançar. Traga minha bebida. 

Em seguida, ela corre de volta para a pista de dança. Péssima, 

péssima amiga.

— Vestido legal. 

Ignoro Poncho. Não tenho nada a dizer a ele.

— Nem mesmo vai falar comigo? 

O bartender desliza as bebidas e eu pego a minha, dando um gole.

— Vamos, Anahi. Sério? 

Viro-me e olho para ele. — Você fez de novo; você me fodeu e me 

deixou. Então você escolheu a não falar comigo pela merda de todo o 

ano. Então, sim, sério. 

Ele franze a testa. — Pensei que deixá-la iria ajudá-la a superar 

isso. 

Eu rio com amargura. — Puxa, você é arrogante. Não se iluda. No 

caso de você não ter percebido, eu segui em frente. 

Ele bufa. — O quê? Seguiu em frente com um cara tão 

fodidamente certinho que eu quero pegar a sua cabeça e esfregar no 

chão só para estragar seu penteado um pouco? 

— Cuidado. — eu rosno. — Pelo menos eu não estou namorando 

uma boneca de plástico. 

Ele se inclina para perto. — Veja como você fala. 

— Ou o quê, irmão? 

Sua boca vai apertando. — Você está caminhando por uma linha 

fodidamente tênue. Você está toda corajosa? Tudo bem, mas cuidado 

com o que está dizendo sobre Belinda. Independentemente do que você 

pensa, ela é uma boa garota. 

— Oh, eu tenho certeza de que ela é. 

Seus olhos estudam meu rosto, antes de focarem os meus lábios. 

— Você ainda me faz querer te beijar, apesar de tudo. 

— Cai fora. — eu pego os copos, virando e voltando para a pista 

de dança.

Eu faço isso para que ele não veja como minhas bochechas estão 

queimando. Eu não posso acreditar que ele está de volta, e eu 

certamente não posso acreditar que não vou conseguir escapar dele. 

Acho a Maite e lhe entrego sua bebida, aí nós começamos a dançar 

novamente. Poncho faz o seu caminho para a pista de dança e prende o 

braço em volta da cintura de Belinda. Em seguida, o dois estavam 

praticamente se pegando na frente de todos.

— Aí está você. 

Assustada, eu quando braços envolvem a minha cintura. Yates. 

Sim, seu namorado Yates. Viro-me para ele com um sorriso e passo os braços ao redor de sua cintura. Eu também posso dançar como se 

estivesse transando como os outros. Eu começo a apertar contra Yates, 

cujo rosto fica vermelho. Deus. Ele odeia quando eu faço carinho em 

público e pela forma como o seu rosto está agora, parece que ele vai 

correr de mim.

Acho que certinho o descreve bem.

Deus, o que estou fazendo?

— Dança comigo. — eu digo, estreitando os olhos.

— Você tem que ser tão provocante? 

Eu rio alto. — Sério? 

— Sim, é sério. Deixar algo para a imaginação. 

Eu balanço minha cabeça e me afasto dele, antes começar a 

dançar com outro cara de pé ao meu lado. Ele não me toca, mas nossos 

corpos chegam perto. Antes de eu ter a chance de saber o seu nome, 

Yates me puxa e me arrasta para fora da pista. Ele me puxa por meus 

irmãos, e eu vejo a mandíbula tensa de Brody. Quando chegarmos lá 

fora, ele se vira para mim.

— O que diabos está errado com você hoje? 

— Nada! — exclamo. — Eu só quero me divertir. 

Ele balança a cabeça. — Você não é assim. Você já está estranha

desde o momento em que veio à minha porta. Por quê? 

Eu quero fazer isso.

— Eu só queria dançar, porra! — eu grito. — Se você tirasse o pau 

do cu, você conseguiria ver que pode ser divertido. 

Seu rosto se contorce. — Como? 

— Jesus, Yates, eu sou sua namorada. Respeito nossa 

privacidade na faculdade, mas estamos em um clube. Será que o 

mataria me tocar? 

Ele cruza os braços. — Eu te toco bastante em casa. 

Eu bufo. — Você está brincando, certo? 

Ele balança a cabeça. — Eu não vou ficar aqui enquanto você tem 

um acesso de raiva. Nós vamos embora.