Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Não, nós não vamos, porra. 

Ele se inclina para perto, segurando meu braço. — Chega, Anahi. 

Você está claramente bêbada e eu não vou deixar você me envergonhar, 

agindo como uma...

— Como o quê? — eu rosno.

— Uma mulher da vida. 

Em outras palavras, uma vagabunda que vive de pernas abertas.

— Vá para o inferno. 

— Vamos embora. 

— Não. 

Ele pega meu braço e me puxa para o meio-fio. — Vamos. 

— Não. — eu solto meu braço de sua mão. — Nós não vamos. 

— Yates! 

Ele balança a cabeça para ver um grupo de pessoas da faculdade

vindo em nossa direção. Ótimo. Só o que precisamos. Yates se endireita 

e abre um sorriso. — Oi, pessoal, que bom vê-los aqui. 

— Ei, Anahi. 

Eu aceno.

Dois caras se aproximam, e eles são mais certinhos do que o meu 

namorado. Ambos estão vestindo suas camisas brancas abotoadas nas 

mangas. Para vir a um clube. Yeesh. Eu olho para o céu. Seria mais 

agradável ser apunhalada nos olhos.

— Não sabia que vocês iam sair hoje. — diz Yates, ainda 

conversando. Mas ele não solta meu braço.

— Foi de última hora. 

— Está tudo bem aqui? 

Viro-me para ver todos do nosso grupo agora do lado de fora, 

incluindo Poncho e Belinda.

— Ah, eu posso pedir emprestado o carro de alguém para levar

Anahi para casa? — pergunta Yates.

— Não vai ser possível te ajudar, cara. — diz Brody. — Nós vamos 

para minha casa. 

— Ótimo, eu vou também. — eu digo, puxando meu braço.

— Não. — diz Yates, com um sorriso falso grudado em seus 

lábios. — Nós vamos conversar. 

Pfffff.

— Tudo bem? — Brody pergunta.

Eu fico olhando para ele, e então meus olhos vão para Poncho, que 

está olhando feio Yates. Se eu disser não, eles vão derrubar meu 

namorado no chão e eu não preciso disso agora. Então, com um 

suspiro, eu digo: — Eu estou bem. Eu vou com Yates. 

Maite não tira os olhos de mim, mas eu evito sua expressão.

— Você pode levá-la para casa no meu carro. — um dos 

estudantes de medicina diz. — Basta trazê-lo de volta quando você 

voltar e eu te dou uma carona para casa. 

Yates sorri para ele. — Obrigado, Peter. 

Peter, certo.

Peter joga as chaves para Yates e nós nos despedimos, evitando o 

contato visual com todos. Quando chegamos ao pequeno sedan de 

Peter, Yates se vira para mim. — Você me fez de palhaço me trazendo 

aqui. 

Eu giro meus olhos. — Eu não fiz nada. Eu concordei em ir com 

você. O que mais você quer? 

— A tensão era tão clara que eu tenho certeza que todos eles 

sabiam que estávamos brigando. Eles provavelmente ouviram a gente 

conversando. 

— E? — ralho. — Casais brigam, Yates. Supere. 

Ele liga o carro e arranca. — Eu não sei o que deu em você, mas

está me irritando. 

— Ohhh, grande coisa. — murmuro.

Ele acelera com as mãos apertadas em torno da direção.

— Qual diabos é o seu problema? — ele grita, me chocando.