Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Ele zomba e aperta os meus lados. Eu rio e saio. — Até mais 

tarde, Brody. 

— Até, pirralha. 

Saio de casa com um sorriso, mas uma dor pesada no meu 

coração.

Espero que o tempo realmente seja tão bom quanto dizem; que ele 

cure todas as feridas.

Vamos ver.

UM MÊS DEPOIS

— Ele parou de ligar? — Maite pergunta, colocando os pés em 

cima do sofá.

Eu suspiro. — Ele finalmente só liga algumas vezes por semana.

Ela franze a testa. — Ele nunca me pareceu desse tipo. 

— Você está certa. 

Eu terminei com Yates uma semana após o incidente e ele me 

ligou cento e oito vezes desde então. Felizmente, depois de eu usar uma 

grande quantidade de palavras duras, parece que ele entendeu e está 

desistindo. Não foi fácil, porque eu realmente me importava com Yates, 

mas depois daquela noite eu percebi que estava me enganando. Ele 

nunca foi o homem para mim.

— E Poncho? Você o viu de novo? — Maite pergunta.

Eu balancei minha cabeça. — Não, e provavelmente seja melhor 

assim. 

— Você é uma mulher mais forte do que eu. — diz ela, erguendo-

se. — Eu provavelmente já teria o quebrado e feito dele minha cadela. 

Eu rio e balanço a cabeça para ela. — Você está louca, mulher. 

— O homem que eu quero atacar nem sabe que eu existo. 

Brody.

— Ele sabe, é que ele é...

— Um ferrado? Incapaz de produzir emoção? 

Eu franzo a testa para ela. — Eu acho que há mais do que você 

pensa. 

Ela coloca as mãos no quadril. — Você sabe, mas você se recusa a 

me dizer. 

— Você contaria a minha história para alguém?

Ela bufa. — Tudo bem, ponto feito, mas ele tem que ceder em 

breve. Eu dou em cima dele há tempos. 

— Talvez você precise parar. — sugiro, sentando para calçar os 

meus sapatos.

— Parar? 

Eu olho para ela. — Sim, pare. Talvez você só precise recuar e 

deixá-lo se acostumar com o processo. Não é da caça que eles gostam, e 

tudo o mais? 

Ela bate no queixo. — Você está totalmente certa. É isso aí, a 

Operação Ignorar Brody vai começar. 

Reviro os olhos e paro. — Eu tenho que ir para a faculdade. Estou 

atrasada de novo e o Professor Ericson vai me pegar pela bunda. 

— Eu o deixaria pegar a minha bunda. — ela suspira. — Várias 

vezes. 

Concordo com ela.

— Até mais tarde, querida. 

— Até mais. — ela responde.

Eu saio correndo pela porta da frente e entro no carro. Eu dou 

partida e acelero pela a rua. No meio do caminho, ele começa a 

engasgar. É um carro velho e tem sido o meu velho e fiel amigo por um 

bom tempo agora, mas está começando a me dar trabalho. Depois de 

mais algumas engasgadas, ele para. Por sorte, eu percebi que isso ia 

acontecer e conseguiu trazê-lo para o canto da rua. Tento dar partida 

umas quatro vezes antes de sair com um rosnado. Sério?

Essa é a pior desculpa na história de desculpas. ‗Por que você 

está atrasada? Oh, meu carro quebrou‘.

Eu levanto o capô e olho para o motor quente. Nada. Sem fumaça. 

Sem fazer barulho. Só morreu. Fecho o capô com um xingamento e vejo

um homem andando pela rua. — Desculpe-me? — eu chamo e ele se 

vira. Ele é de meia-idade e mal-humorado. Ótimo. — Desculpe 

incomodá-lo. Você sabe onde tem uma oficina mecânica próxima? 

Ele sacode a cabeça para a esquerda. — Três quarteirões para 

baixo. 

— Obrigada. 

Viro-me e corro naquela direção. Eu poderia ligar para alguém, 

mas se a oficina é perto, poderia poupar algum tempo. Eles podem vir 

rebocá-lo ou algo assim, e talvez me dar uma carona. Enquanto eu me 

apresso vejo a grande oficina e eu puxo o meu telefone e mando uma 

mensagem para um amigo para dizer ao professor que eu estou doente. 

É o melhor que eu tenho. Não posso dar a desculpa, ‗meu-carro 

quebrou‘. Isso seria vergonhoso.

Quando eu chego a grande oficina azul, eu paro. Há carros em 

toda parte. Droga. Eu passo por eles até que chegar à porta da 

recepção. Eu entro e há uma mulher jovem, bonita sentada ao balcão. 

Ela sorri para mim. — Como posso ajudá-la? 

— Oi, eu queria saber se eu poderia falar com um de seus

mecânicos? Meu carro está parado apenas algumas quadras daqui. 

— Claro. Um momento. 

Ela se levanta e sai para a área de trabalho. Eu me mexo

nervosamente enquanto espero. Eu odeio esperar. A porta se abre e eu 

giro para ver a recepcionista voltando. — Alguém vai dar uma olhada. 

— Obrigada. — murmuro.

Viro-me e começo a estudar os cartazes na parede, dando 

informações sobre a 'boa saúde do carro'. Eu me divirto.

— Algo engraçado? 

Eu me viro tão rápido que perco o equilíbrio. Uma mão me segura 

antes que eu caia de cara. Eu me equilibro e amaldiçoo os céus. Esta é 

uma porra de brincadeira, certo? Poncho está de pé, segurando meu 

braço. Ele está vestindo, oh, boy, oh, boy oh, boy, um par de jeans e 

uma camisa branca sem mangas que abraça seu corpo de uma maneira

que deveria ser ilegal.