Fanfic: Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA
— Oh, meu deus, eu pensei que a minha vista era boa — Maite
geme, correndo e atirando-se na minha cama. — Este quarto é incrível.
— E é tudo meu. — eu brinco.
Eu sei que há cinco quartos nesta casa enorme, então eu acho
que um dos rapazes terá que dividir o quarto. Eu sentiria pena deles,
mas eu gosto do meu espaço e eu não quero dividir com Maite porque
ela ronca. Então, eles vão ter que aceitar. Eu gostaria de poder me
sentir culpada, mas, ah, inferno, não.
Os sons de cascalho sendo triturados nos alertam que alguém
está chegando. Nós duas nos sentamos e olhamos para fora da janela
quando um SUV preto chega e para perto do carro de Carlos. Eu presto
atenção com fascínio quando três rapazes saem. Bem, merda, eles não
são meninos... Eles são mais como os homens. O primeiro que eu vejo é
super alto, e eu sei que é Ripley porque eu vi suas fotos no Facebook.
Ele tem em torno de um metro e oitenta e cinco e é magro. Ele tem o
cabelo escuro longo na altura dos ombros. Ele é encorpado, mas ainda
não estava muito grande.
O segundo está encostado no carro, e seu cabelo é mais escuro do
que seus irmãos e curto. Ele está usando o que parece ser calças cargo
e uma camiseta preta apertada. Ele está no exército? Não me lembro de
Carlos mencionar isso. Ele está com os braços cruzados sobre o peito e
parece querer bater em alguém. Sua mandíbula está tão tensa que eu
posso ver o músculo saltar mesmo daqui. Droga.
Meus olhos se voltam para o terceiro e eu engulo. Mesmo dessa
distância, dá para ver que ele é diferente dos outros dois. Em primeiro
lugar, o seu corpo é maior e mais largo. Ele é mais baixo, talvez um
pouco menos de um metro e oitenta, mas eu consigo ver que ele é
encorpado, fazendo-o parecer que muito mais poderoso. Depois, há o
cabelo dele. É bagunçado, nem curto nem muito longo, apenas um
perfeito ninho de rato. Parece que ele simplesmente acordou e correu os
dedos pelos fios, que não são escuros como o de Carlos, mas sim de um
lindo tom claro de castanho.
Ele está usando um par de óculos de sol, e os seus braços estão
cruzados sobre o peito como se ele realmente não estivesse com vontade
de estar aqui. Falando sobre os irmãos, eles realmente não pareciam
felizes em gastar tempo com sua nova família. Eu ainda estava o
observando quando ele tirou os óculos escuros e se virou para a casa.
— Oh meu Deus. — eu suspiro, recuando até cair sobre a cama.
Meu coração está disparado e suor começa a aparecer na minha
testa. Devo ter visto errado, sim, eu estava errada. Eu volto a erguer a
cabeça e ele ainda está olhando para a casa, e eu sei, eu simplesmente
sei que não estou errada. Eu volto a me abaixar e começo a ofegar.
Maite ainda está olhando com fascínio, sem perceber que eu estava
surtando. — Oh, cara. — ela murmura. — O Natal chegou. O cara do
exército é meu.
Quando eu não respondo, ela se vira e olha para mim. — O que
está errado? Parece que você viu um fantasma.
Talvez eu tenha visto. Ele pode não estar perto, mas não precisa
estar para eu saber qual a cor de seus olhos. Eles são entre azul e
cinza. Sua mandíbula está constantemente coberta de uma leve sombra
de barba por fazer e ele tem os lábios cheios e macios. Seu corpo é
grande e musculoso e sua voz é áspera e rude, e tão malditamente sexy,
que eu nunca esqueci.
— Eu acho que vi. — eu sussurro.
Maite finalmente percebe que algo está muito errado chega
mais perto, agarrando meus ombros. — Jesus, Anny, o que há de errado?
— É ele, Mai. — eu grito, escondendo o rosto em minhas mãos.
— Quem?
— O falecido.
— Espere. — diz ela, balançando a cabeça em confusão. — O
quê? O falecido é seu irmão adotivo?
— Oh, Deus.
Ela fica boquiaberta. — Como é que você não sabia disso?
Certamente você já viu fotos dos filhos de Carlos.
— Não. — eu gemo. — Ripley não tem fotos de sua família no
Facebook, apenas mil selfies e eu só fui na casa de Carlos uma vez e eu
não prestei atenção. Eu só não... Mostrei qualquer interesse.
Deus, isso é tão ruim. Todo esse tempo eu nunca soube seu
nome. Se eu soubesse, isso não teria acontecido. Mas não, nós
pensamos que seria sexy e divertido deixar um mistério no ar.
Maite ofega e levanta a cabeça para olhar novamente. — Puta
merda, você fodeu seu irmão adotivo.
— Para. — eu peço, de repente me sentindo mal. — Eu não sabia
na época, e eu não tive mais nada com ele depois. Ele e Carlos, eles não...
Se parecem. Não realmente. Ah Merda.
Oh, meu Deus, eu dormi com meu irmão adotivo. Eu acho que eu
poderia vomitar de vergonha.
— Isso é ruim. O que você vai fazer?
— Eu não sei. — eu resmungo, esfregando meu rosto
furiosamente. — Se a mãe descobrir... Deus, Mai, ela está tão animada
com esta viagem.
— Ela não precisa saber. Tenho certeza de que ele não irá contar
a ela.
— Eu me sinto tão mal. — eu gemo. — Eu vou sair por trás. Eu
não consigo lidar com isso agora.
Maite evanta o rosto. — Então você se apresse; eles estão a
caminho.
— Merda.
Eu pego meus sapatos, e saio correndo pela porta dos fundos. Eu
atravesso correndo a grande varanda e, a passos largos, vou até a
escada que leva a uma trilha da floresta. Eu desço a escada correndo,
meu coração disparado e meu corpo trêmulo. Eu corro até chegar a um
banco que tem vista para o lago, e eu desabo nele, apoiando a cabeça
nas mãos.
Isso é ruim. Isso é tão ruim.
Eu não posso acreditar que algo tão horrível aconteceria comigo.
Meu irmão adotivo... Oh, Deus. A mamãe vai pirar. Isso vai chateá-la
tanto. Não importa que isso não seja realmente um tabu, considerando
que não somos parentes; isso vai destruí-la do mesmo jeito. Imagine o
que as pessoas iriam dizer? Ela passou a vida ouvindo as pessoas
fofocando sobre ela; ela não precisa de histórias como essa. Isso seria
demais para ela e Carlos. Eles não merecem isso. Para não falar da
emoção que Carlos sentiu por seus filhos estarem em casa. Isso pode
destruir tudo.
Só espero que ele mantenha a boca fechada.
Como é que eu vou voltar para lá e enfrentá-lo? Será que ele
ainda se lembra de mim? Oh, meu senhor, e se ele não lembrar? E se
tudo isso não servir pra nada e se ele nem sequer lembrar quem eu
sou?
De um jeito ou de outro, eu vou descobrir. Eu não posso me
esconder por um mês. Oh merda, um mês. Será que consigo fazer isso
por um mês? Talvez a mãe me deixe ir embora mais cedo. Isso está
começando a soar como uma ideia realmente boa.
Eu me levanto e caminho por toda a trilha, considerando todos os
cenários terríveis e possíveis. Quando eu volto para o começo da trilha,
eu sei que eu tenho que ir enfrentar essa situação, porque eu não posso
me esconder aqui a noite toda. Eu estive fora por pelo menos uma hora,
e eu não quero levantar suspeitas. Com um suspiro, eu me viro e
enfrento o caminho de casa.
Eu forço as minhas pernas a se moverem, e volto para casa
lentamente. Eu não sei o que vai acontecer; só posso esperar não ter
problemas. Quando eu chego à varanda, eu hesito. Eu poderia fingir
que estou realmente doente e que preciso voltar para casa, ou talvez ele
me veja e vá embora. Quem eu quero enganar? Nada é tão fácil assim.
Várias emoções assolam meu peito, enquanto eu me forço a entrar em
casa.
Basicamente, eu não superei meu fim de semana com ele e agora
tudo parece ter sido tão... Errado. É errado querer alguém como ele
quando você está nesta posição. Querendo ou não, a relação que
tínhamos seria considerada proibida. As pessoas condenariam tal
relacionamento. As pessoas iriam fofocar. Não é normal e certamente
não é amplamente aceito. Mamãe não conseguiria lidar com esse tipo de
drama.
O que significa que eu preciso superar isso, e rápido.
Eu acho que superei. Eu tenho que ter superado. Ugh, ele é meu
irmão adotivo. Ter esperanças sobre o garoto dos sonhos há uma hora
era uma coisa, mas agora, agora que eu sei, eu não simplesmente não
posso querer isso. Eu não posso querer algo tão... Errado. Eu estendo a
as mãos trêmulas e seguro a maçaneta da porta. As risadas soam assim
que eu abro a porta. Eu respiro fundo e entro.
— Anahi, você está aí. — minha mãe vem correndo. — Está tudo
bem?
— Claro, mãe. — eu respondo. — Eu estava apenas dando uma
volta.
Autor(a): AliceCristina106
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Ela sorri e nos vira para encarar aos outros. — Bem, seus irmãos estão aqui. Por que ela tem que chamá-los assim. Por quê? Eles não são meus irmãos. Eles só estão em minha vida por causa de nossos pais. É isso aí. Eu olho para a mesa de jantar, onde Carlos est&aacut ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 254
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ponnyyvida Postado em 05/08/2020 - 21:31:56
Que fanfic incrível <3
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franmarmentini♥ Postado em 18/02/2017 - 10:21:11
Que pena q acabou...mas gostei muito
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franmarmentini♥ Postado em 16/02/2017 - 21:58:49
Olaaa...
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Anamaria ponny_ Postado em 05/02/2017 - 18:07:00
Já acabou poxa :(
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Jéssica Nascimento Herrera Postado em 04/02/2017 - 12:29:21
Penúltimo capítulo :( poooosta mais
AliceCristina106 Postado em 05/02/2017 - 00:00:42
Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 24/01/2017 - 03:32:26
Anamaria ponny_: é uma fic curta. Continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:51:11
Já o penúltimo? :O tão rápido. Posta mais.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 03:02:15
Jéssica Nascimento Herrera: pegou mesmo/ logo ela aparece. Continuando <3
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Jéssica Nascimento Herrera Postado em 14/01/2017 - 02:34:09
#BrodyRevoltado. Eu hein, só tem gente doida nessa família da Any... brincadeirinha, são todos uns amores, mas o Brody pegou pesado, cadê a Mai? Sumiu. Pooosta mais
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Jéssica Nascimento Herrera Postado em 13/01/2017 - 19:31:00
Vooltei. Aí meu coração, quem vê o Alfonso assim nem imagina que ele foi tão odiado por nós no começo da fic. Pooosta mais
AliceCristina106 Postado em 14/01/2017 - 01:59:22
Verdade kkkk mas ele mereceu. Continuando <3
AliceCristina106 Postado em 14/01/2017 - 01:59:16
Verdade kkkk mas ele mereceu. Continuando <3