Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Eu o olho e... Oh, boy. Poncho está com raiva. Realmente irritado. 

Super irritado. Seu rosto está tenso e vermelho e ele está cerrando os 

punhos.

— Ei. — eu digo, saindo da banheira e indo em direção a ele. — O 

que está acontecendo? 

Ele se vira e sai do banheiro e eu o sigo pelo meu quarto. Quando 

ele entra, ele bate a porta atrás de nós dois e começa a socar as coisas.

— Poncho! — eu grito, correndo mais e colocando uma mão em 

suas costas. — Pare com isso. 

Ele se vira, ofegante. — Porra, ela me traiu. 

Oh, nossa. 

— Poncho...

— Fui para casa mais cedo para surpreendê-la e a encontrei na

porra da cama com outro homem. Na minha cama, porra! — ele ruge.

Ah, não.

— Porra, é uma vagabunda. — ele grita. — Eu deveria ter sabido 

que ela faria isso. Ela nunca ia ficar com um pau só. 

Eu me encolho e dou um passo para trás. — Sente-se, acalme-se

e vamos conversar. 

Ele se vira para mim. — Eu briguei contra isso e fiz a coisa certa. 

Eu te afastei. Eu fiz questão de fazer as coisas direito com Belinda. Eu  me permiti criar sentimentos por ela e ela faz isso, porra. 

— Poncho, querido. — eu tento, mas ele continua descontrolado.

— Eu menti para você. — ele berra, andando pela sala. — Eu não 

a amava porra. 

Ok, então. Sento-me na ponta da cama e o deixo desabafar.

— Eu queria amá-la. Eu tentei. Eu gostava dela e por isso essa 

merda... Dói, porra. Não só porquê ela teve a coragem de fazer isso, mas 

porque é o que eu tenho me impedido de fazer pelas últimas duas  semanas.

Meus olhos se arregalam.

Ele se vira para mim. — Vê-la em meu escritório todos os dias me  matou, Anahi. Eu quero você. Eu te quero tanto, porra, que meu pau  queima por você a cada vez que você está na mesma sala que eu. 

Oh. Bem. Hum.

— Eu preciso te foder, eu preciso lamber sua boceta doce, porque 

se eu não fizer isso, eu vou explodir. 

Ok, acho que perdi alguma coisa. Ele anda em minha direção e 

me levanto em um pulo, dando alguns passos para trás. — Poncho, você  acabou de perder Belinda e...

— E o quê? — ele rosna. — O quê? 

Oh, céus.

— Você... Me disse que a amava. Agora você está dizendo que não  ama. 

Ele passa as mãos pelos cabelos. — Eu nunca amei. Eu queria  que você achasse isso, porque se você chegasse perto de mim, eu não  conseguiria afastá-la, mas eu também não queria ser esse cara... Que ia  trair a namorada. Eu fodidamente tentei. Eu realmente tentei. 

Certo. Isso foi esclarecido.

— Você está ferido. Você precisa pensar. 

— Foda-se pensar. — ele rosna, me apoiando na parede. — Belinda me fez um favor. Eu estou malditamente zangado com ela, por 

causa da maneira fria ela jogou tudo fora e, sim, eu me preocupava com 

ela o suficiente para que isso me machuque, mas eu estaria mentindo 

para mim mesmo se eu dissesse que não pensei em fazer exatamente a 

mesma coisa mil vezes. 

Eu engulo e ele se inclina para perto. — Então, vamos parar este  jogo fodido aqui e agora. 

— J-j-j-jogo? 

— Diga-me o que nós dois fomos tão fodidamente estúpidos por esconder.

— Poncho, eu não sei o que você está falando. — eu digo, me  remexendo nervosamente. Ele bate seu corpo contra o meu e eu choramingo. — Você sabe.

— ele sibila. — Você sabe sim.