Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Com uma risada, eu saio da cama e corro para o banheiro. Eu 

escovo os dentes e volto para a cama. Ele envolve o braço em volta de 

mim e puxa os cobertores sobre nós. — Durma um pouco, porque você 

parece uma merda. 

— Obrigada. — murmuro contra sua pele.

— Uma merda como o arco-íris. 

Eu lhe dou um tapa. — Seu encanto não é bem-vindo aqui. 

Eu sinto-o sorrir contra a minha pele, e meus olhos começam a 

fechar. Estou exausta e depois de algumas rodadas com Poncho, estou 

ainda mais exausta. Eu não tenho ideia o que o amanhã trará, por isso 

vou desfrutar um pouco mais.

Eu acho que nós merecemos isso.

— Anahi? 

Eu pisco, confusa.

— Anahi, querida? Acorde. 

Hein? Eu me viro e percebo que estou envolvido em uma parede 

quente masculina e dura. Eu sorrio ao me lembrar de ontem à noite e, 

lentamente, me solto dos braços de Poncho.

— Anahi? 

Merda.

Eu me levanto ao reconhecer a voz. Mamãe. Oh, Deus, a mamãe 

está em minha porta. Eu giro rapidamente, gritando: — Ah, um 

segundo, mãe. 

— Eu estou entrando. 

Não. Oh, meu deus.

— Não! — eu grito, empurrando Poncho para acordá-lo. — Eu 

estou, ah, nua. Deixe eu me trocar. 

— Okay, cinco minutos.

Viro-me para Poncho e sussurro. — Minha mãe está aqui, o que 

provavelmente significa que o seu pai está aqui. 

— Porra. — ele murmura, pulando para fora da cama.

Eu fico um momento apreciando a maravilhosa visão que é Blade

estar nu diante de mim e a mamãe bate novamente. — Vamos lá, 

querida, é uma notícia emocionante. 

Por favor, me diga que ela não está grávida. Eu me mato.

— Estou indo! 

Dirijo-me a Poncho. — Você tem que sair! 

— Estamos no segundo andar. O que você acha que eu vou fazer? 

Voar para fora da janela? 

Merda.

— Vá para o banheiro. Eu vou me livrar dela. 

Ele corre, recolhendo suas roupas, antes de entra no banheiro, 

fechando a porta silenciosamente. Eu me visto e corro os dedos pelo 

meu cabelo, antes de vasculhar rapidamente a sala. Então, eu abro a 

porta. Mamãe está de pé no corredor e quando ela me vê, ela sorri.

— Dorminhoca. 

— Ah, ei, mãe. — eu murmuro. — Como é que você entrou? 

— Maite me deixou entrar. Ela está fazendo café. Venha aqui 

fora. Quero dizer-lhe uma coisa. 

— Por favor, me diga que você não está grávida. 

Ela bufa e ri. — Querida, eu estou velha demais para isso. 

Sim, sim, você está.

— Então, o que é era tão importante que você teve que me 

acordar? 

Ela zomba e passa o braço ao redor dos meus ombros. — Pare de 

reclamar e dê a sua mãe de cinco minutos de seu tempo. 

— Você tem sorte que eu te amo. — eu resmungo.

Saímos para a cozinha e vejo Carlos sentado no balcão, enquanto 

Maite conversa alegremente com ele. Quando nos aproximamos, ambos se viraram. — Bom dia, raio de sol! — Maite se aproxima, me 

estudando. Ela para no meu pescoço e seus olhos se arregalam. Ela 

corre, jogando os braços em volta do meu pescoço. Em seguida, ela 

sussurra. — Você tem um mega chupão, puxe o cabelo para baixo. 

Merda.

Eu a soltei e rapidamente ajeitei o meu cabelo. Mamãe não notou, 

mas Carlos, oh, ele está olhando para mim com uma expressão que me 

diz que ele viu o chupão. Porcaria. Eu me afasto e olho para a mamãe. 

— Então, qual é a grande notícia? 

— Carlos e eu compramos uma casa! — ela grita.

Eu pisco.

— C-c-como? 

— A casa. — ela chora. — Nós compramos uma casa. 

— Mas... Você tem uma casa. 

— Mas essa é incrível, Anahi. — ela sorri. — Tem cinco quartos e 

um estábulo. Estábulo! Para os cavalos. 

Bem, sim, é pra isso que geralmente os estábulos servem.

Ela parece tão feliz, tão malditamente feliz que eu não posso 

deixar de sorrir. — Estou feliz por você, mãe. 

Ela sorri e me abraça. Eu a abraço de volta e encontro os olhos de 

Carlos. Ele fala apenas com o movimento dos lábios: vamos conversar, e 

eu engulo. Eu me afasto e olho para ela. — Quando vocês se mudam? 

— Em um mês! Nós vamos fazer uma grande festa. É no fim da 

rua da Jessica. Eu estou tão feliz. 

A culpa me invade. Jessica é sua melhor amiga; ela também é 

uma cadela quando ela quer ser. Nada demais, apesar de tudo. É o seu 

sorriso. É a sua felicidade. Está me matando, porque o que Poncho e eu 

fizemos poderia trazer tudo abaixo. Eu empurro a culpa para longe e 

mantenho um sorriso no meu rosto quando eu caminho para pegar um

café.

Então eu minto que eu tenho que ir para a faculdade e corro de 

volta para o meu quarto depois de dizer adeus a eles.

Poncho está sentado na minha cama quando eu entro e ele olha 

para mim. — Eu ouvi o que ela disse.