Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Eu suspiro e paro de andar, me virando para ele. — Olha, Yates, 

espero que um dia isso aconteça também, mas agora as coisas na 

minha vida estão complicadas e eu não tenho tempo para pensar em 

outra coisa. Talvez possamos tentar quando tudo se acalmar.

— É por causa dele? 

Ele levanta a cabeça e eu me viro para ver Poncho caminhando em 

nossa direção. Por que diabos ele está aqui? E ele parece... Puto. 

Quando o deixei esta manhã, ele não estava puta da vida, então por que 

diabos ele está assim agora? Quando ele chega até nós, ele para e olha 

feio para Yates. Bem, Poncho tem um lado ciumento. É bom saber.

— Ele está incomodando você? — ele rosna.

— Ah, não, nós estávamos conversando — eu digo suavemente. 

Quero estender a mão e tocá-lo, mas isso só vai fazer as pessoas 

desconfiarem.

— Eu só estava perguntando a ela se estava tudo bem. — diz 

Yates, dando um passo para trás. — Nada demais. 

Em seguida, ele sai correndo. Isso só reforça o motivo de eu não 

estar mais com ele. Ele nunca enfrenta uma luta; ele se esquiva 

sempre. Dirijo-me até Poncho e sussurro. — O que você está fazendo 

aqui? 

Ele está de olho em Yates ainda, mas com as minhas palavras, os 

seus olhos se focam em mim. Deus. Yum. Ele, obviamente, veio direto 

da oficina, porque ele está vestindo uma camiseta preta apertada e 

calças jeans manchadas de graxa. Seu cabelo está bagunçado e ele 

parece gosto para caralho. As garotas param no corredor para olhá-lo e

algumas delas riem como crianças. Poncho não as nota; seus olhos estão 

em mim.

— Pensei em vir buscá-la. 

— Eu tenho um carro...

— Não, você não tem. — diz ele.

Eu pisco. — Hum, eu vim com ele para a faculdade hoje. 

Ele me dá um sorriso torto que faz meu coração derreter. — E eu 

o roubei enquanto você estava ocupada. 

— Você roubou o meu carro?

— Sim. 

— Por quê? 

Ele dá de ombros. — Eu vou o restaurar. Suzie merece muito. 

Então agora você volta para a oficina comigo. Eu tenho uma tarde de 

trabalho e, porra, querida, eu quero você lá. 

Querida. Que doce.

— Estou cansada. — eu faço beicinho.

Ele sorri para mim. — Tenho certeza de que posso compensá-la.

— Oh, aposto que pode. 

— Vamos lá, eu comprei seus bolinhos favoritos. 

— Chocolate com caramelo? — eu murmuro.

Ele revira os olhos. — Porra de mulher.

Eu o sigo até o carro sem tocá-lo, embora eu realmente, realmente 

queira. Ele abre a porta para mim e eu entro. O momento em que ele 

entra, eu estendo a mão e agarro sua camisa, puxando-o para mim até 

que nossos lábios se toquem. Ele geme e me beija profundamente, com 

muita língua envolvida, antes de se afastar e se recostar em seu banco, 

ofegante e posso ver que a barraca no seu jeans está armada.

— Qual a chance de você chupar meu pau, enquanto dirijo?

— Que vulgar. — eu sorrio.

Ele pisca para mim. — É o jeito que você gosta. 

Isto é verdade.

Ele arranca e nós vamos para a oficina. — Então, você é sempre 

do tipo romântico? 

Ele resmunga. — Comprar bolinhos é dificilmente se classifica 

como romântico. 

— Claro que é. — eu protesto. — Eu acho que bolinhos são o 

epítome do romance. 

— Claro que sim, querida. 

Eu sorrio e me inclino no banco, colocando meus pés em cima do 

painel. Minha saia sobe e os olhos de Poncho passam ligeiramente sobre  minhas pernas. — Coloque as pernas para baixo. Você vai me deixar  duro. 

— Mais duro — eu aponto.

— Sério, eu não posso dirigir, enquanto suas pernas estão lá em 

cima e sua maldita saia está pra cima. 

— Então desvie os olhos. — eu respiro, deslizando minha saia 

mais para cima até que minha calcinha esteja descoberta.

— Porra. — ele resmunga.

— Preste atenção à estrada, Poncho. Nós vamos acabar sofrendo 

um acidente.