Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Claro. É bom ver você, Belinda. 

— Você também, Anny. 

Eu desapareço dentro da oficina e corro para o escritório. Eu abro

e fecho a porta suavemente atrás de mim. Meu coração dói com um 

ciúme patético que eu não deveria ter. Ele me escolheu, então por que 

diabos eu estou tão preocupada com ela estar lá fora? Sento-me por dez 

minutos, mas Poncho não volta. Eu saio da minha cadeira e caminho

cuidadosamente para fora em direção a oficina. Eu paro quando eu os 

ouço falar.

Espio ao redor para vê-los em pé ao lado de um carro. Ele está 

encostado com os braços cruzados e ela está de pé a cerca de um metro 

à sua frente, com os braços para o lado. — Por favor, Blade, deixe-me 

explicar. 

— Não quero ouvir a sua merda de mentira, Bel. 

Ela abaixa a cabeça. — Ele me drogou. 

Oh, ela não fez isso.

— O que você disse? 

— Ele me drogou. Fomos almoçar, como amigos, eu juro. No meio

da refeição, comecei a me sentir estranha, fora do ar mesmo. E ficou 

ainda pior e pior até que eu mal conseguia andar. Ele me levou para 

casa e eu sinceramente não me lembro de muito depois disso. 

Ela está mentindo? Ou ela está dizendo a verdade? Se ela está 

mentindo, então ela é uma cadela, mas de alguma forma, eu acho que 

ela está dizendo a verdade e isso é ruim. É ruim porque Poncho terá, 

então, que questionar a si mesmo e tudo o que estamos fazendo aqui. 

Me sinto mal, mas eu não me mexo. Acabo de assistir.

— Como eu sei que você não está mentindo para mim? 

Ela abre sua bolsa e tira um pedaço de papel, entregando a ele. —

Eu fui ao médico há alguns dias e pedi que ele fizesse uns exames de 

sangue, porque eu quero saber o que ele me deu. Se você ler, você pode 

ver que ainda havia níveis da droga no meu sistema. 

Poncho olha fixamente para o papel e olha em direção Belinda.

— Merda, Bel. 

Ah, não.

Ela explode em lágrimas. — Eu tentei te dizer, mas você não quis 

falar comigo. Eu sinto muito, Poncho. Eu tive que fazer uma denúncia à 

polícia ontem, porque isso está sendo classificado como, bem... — ela 

engole. — Estupro. 

Meu Deus. Pobre Belinda.

Mesmo que eu não sou tão cruel. Deve ter sido horrível para ela. 

Não ter o controle de seu próprio corpo.

— Merda. — Poncho rosna. — Quem é esse filho da puta? 

Belinda está chorando ainda mais agora. — Eu trabalho com ele. 

Nós éramos amigos, eu não acho...

— Diga-me seu nome, Bel. 

— Poncho, por favor, a polícia está lidando com isso e...

— Diga-me o nome dele, porra! — Poncho se descontrola.

Ela balança a cabeça. — É Brian. Brian Peters. 

— Onde ele está agora? 

Ela encolhe os ombros. — Eu não... Eu não sei.

— Onde ele mora? 

— Poncho...

Ele se inclina para perto, agarrando-lhe o ombro. — Ele a 

estuprou; ele vai pagar por estuprar você. Agora me diga onde diabos 

ele mora. 

Ela passa o endereço, mas rapidamente o segura pelos braços. —

Por favor, antes de ir, só saiba o quanto estou triste. Eu... Tenho 

passado um inferno sem você, Poncho. Eu sinto muito. 

Jesus. Não.

Seu rosto fica suava e ele olha para ela. — Não se desculpe. — ele 

a puxa para seus braços. — Não se arrependa.