Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Ela sorri e nos vira para encarar aos outros. — Bem, seus irmãos 

estão aqui. 

Por que ela tem que chamá-los assim. Por quê? Eles não são meus 

irmãos. Eles só estão em minha vida por causa de nossos pais. É isso 

aí.

Eu olho para a mesa de jantar, onde Carlos está sentado com 

apenas dois filhos. Onde ele está? Para onde ele foi? Eu suspiro um 

pouco, talvez com alívio, e sigo mamãe pra dentro. Quando estamos à 

vista, Carlos para de falar e se levanta, vindo até mim, me aninhando na 

lateral de seu corpo. Ele me guia até a mesa. — Meninos, esta é a Anahi, estes são os meus meninos. 

Eu sorrio desajeitadamente e aceno. — Ei. 

— Esse é Ripley. — Carlos diz, apontando para o rapaz de cabelo 

comprido, mas eu já sabia disso. Em seguida, ele vira o dedo para o 

outro com o cabelo mais curto. — E este é Brody. 

Então eu entreguei minha maldita virgindade ao Alfonso. Sim, isso 

mesmo, eu era virgem quando o conheci, e escolhi entregá-la a ele

naquele fim de semana. Bem feito para mim.

— E aí? — Ripley sorri. — Você é muito mais gostosa ao vivo. 

Carlos olha feio pra ele. — Pare com isso, Lee. 

— Só estou dizendo. — ele murmura, se levantando.

— Brody, diga olá. — ordena Carlos.

Brody olha para mim, e há uma escuridão em seus olhos 

castanhos. Ele se parece com o pai, mas ele também parece...

Quebrado. — Oi. — ele praticamente cospe e, em seguida, se levanta. —

Vou dar uma volta.

Eu pisco enquanto ele passa pela porta.

— Desculpe por isso. — diz Carlos. — Ele é... Tímido. 

Tímido. Sim, certo. O problema dele é muito maior do que mera 

timidez.

— Onde está, ah — eu engulo. — O Alfonso? 

— Bem aqui.

A voz grossa e sexy faz Carlos e eu nos virarmos. Fico cara a cara

com o homem em quem eu pensei tantas vezes. Ele pode ter apenas 

vinte e quatro anos, mas Alfonso tem alguma coisa masculina nele. Ele 

tem um corpo grande, como quem passa o dia malhando. De algum 

modo, seu cabelo castanho claro consegue lhe dar uma aparência 

intrigante e a barba por fazer o faz parecer um pouco mais velho do que 

ele realmente é. Depois há aqueles intensos olhos cinzas/azuis.

Eu percebo o momento em que ele percebe quem eu sou, porque 

uma expressão de desgosto aparece em seu rosto. Sim, amigo, eu 

concordo com você. Ele dá um passo para trás e eu balanço minha 

cabeça um pouco, porque eu vou fazer tudo que eu puder para proteger 

minha mãe disso. Ele me olha com desconfiança, e depois resmunga: —

Você deve ser a Anahi. 

A maneira como ele diz meu nome me mata.

— Sim. — gaguejo.

— Aria, querida, Alfonso aqui está trabalhando na mesma rua de 

sua escola. — mamãe diz alegremente. — Vocês dois deveriam 

conversar algum dia. 

Jesus.

Alguém atira em mim.

— Ótimo. — eu digo, e eu sei que eu tenho uma expressão de 

horror no rosto.

Merda.

— Onde está a Maite? — pergunto, saindo do abraço de Alfonso.

— Ela está descansando. Ela está cansada. — diz a mamãe.

— Ótimo. Eu vou explorar o lago. 

Me viro e saio correndo pela porta sem dar-lhes a chance de 

responder. Eu sei que parece que estou louca; eu acabei de voltar do 

lago. Meu coração está disparado enquanto desço correndo as escadas, 

em direção ao pôr do sol. Eu ouço uma porta se fechar atrás de mim, e 

o som de passos. Ótimo. Ele está me seguindo.

— Caralho, você sabia? — ele rosna.

Eu paro e me viro. — Sério? — eu rio baixo. — Você acha que eu 

foderia meu maldito irmão adotivo se eu soubesse?