Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Por quê? — eu chorei, enxugando as lágrimas furiosamente. —

Não sou eu quem... Quem...

— Ei. — Carlos diz, dando um passo para a minha esquerda. Ele se 

inclina e segura meu rosto. — Não se atreva. Estamos todos rezando 

por Lee, mas, querida, quando você estava inconsciente... Estávamos 

todos orando por você, também. 

Eu começo a chorar mais e ele envolve seus braços em volta de 

mim, me puxando para seu peito. Poncho solta a minha mão e eu quero 

seu toque novamente. Carlos me prende e eu agarro sua camisa, 

chorando tanto que meu corpo treme. A enfermeira entra, oferece ajuda 

para a minha histeria e Poncho manda ela se foder, literalmente. Quando 

meu choro diminuiu, Carlos finalmente se afasta e estou com meu rosto 

seco de tanto chorar na sua camisa.

— Você brigou pelo meu filho. — diz ele em voz baixa. — Eu não 

posso agradecer o suficiente por isso, querida. 

— Eu sinto muito, Carlos. — eu sussurro. — Me desculpe, eu faria 

tudo de novo e digo que eu não queria que outra família. A verdade é...

Eu percebi o quanto eu amo todos vocês. 

Carlos sorri e se afasta. — Bem, é seguro dizer que estamos todos 

muito ligados a você, também. 

Meu lábio inferior treme de novo e minha mãe entra no quarto. 

Ela está composta agora e assim que Carlos a vê, ele passa por todos e a 

puxa em seus braços. Ela se agarra a ele e eles ficam lá, abraçados por 

mais tempo. Quando ela se afasta, ela corre para o meu lado. — Sinto 

muito, querida. 

— Não sinta. — eu balbucio. — Estamos todos aqui agora. É o 

melhor que podemos fazer. 

— Você precisa descansar. Você parece exausta. 

Concordo com a cabeça. Ela está certa; minha cabeça está 

martelando agora.

— Você pode, ah, chamar a enfermeira para me trazer alguma 

medicação para a dor? 

Ela balança a cabeça e beija minha cabeça. — Eu amo você, Anahi. 

— Eu também, mamãe.

Ela sai e cinco minutos depois retorna com uma enfermeira. Eles 

me dão mais medicamentos e, em seguida, minha mãe me diz que ela 

vai se sentar com Carlos enquanto eu descanso.

— Você vai ficar bem sozinha? — mamãe pergunta.

Meus olhos vão rapidamente para Poncho e ele diz: — Eu vou ficar

com ela, Marichelo. Eu sei onde você estará se precisarmos. 

Ela assente e sorri para ele. — Obrigada querido. 

Recebo alguns abraços e, em seguida, todo mundo sai. Quando 

eles se foram e a porta está fechada, Poncho se vira para mim. Um

sorriso aparece em seu rosto e ele vem até mim, colocando uma mão na 

minha nuca, me fazendo erguer o rosto. — Nunca mais me assuste 

assim. 

— Sinto muito. — eu murmuro.

— Querida, Deus... Eu pensei...

Eu me estico e seguro seu rosto. Ele se vira em minha mão e 

fecha os olhos. Ele está sofrendo. Ele não só pensou que ele ia me 

perder, mas Ripley também.

— Fica aqui comigo. — peço.

Ele não hesita. Ele sobe na cama comigo e me enfia em seus 

braços. Eu me apego a ele e nós ficamos em silêncio por um tempo. 

Estamos em silêncio porque seu corpo está tremendo suavemente e eu 

sei que ele está chorando. Isso me dói, dói porque eu não posso 

imaginar a dor que ele está sentindo agora. Depois de mais alguns 

minutos, seus dedos emaranha em meu cabelo e ele sussurra. — Eu te 

amo, Anahi. 

Meu corpo se contrai e eu sussurro. — O quê? 

— Deveria ter dito isso antes, mas eu fui fodidamente orgulhoso e

estava com muito medo dizer a verdade. A verdade é essa. Eu não quero 

mais ninguém, só você, e, querida, eu estou cansado de tentar negar 

isso. 

Mais lágrimas caem. Eu não posso acreditar que isso seja errado.

— Eu também te amo. — eu sussurro.

— Sinto muito, querida. Desculpe pela maneira como eu te tratei

quando Belinda estava na oficina.